Paixão Etérea

Por Toda Eternidade


Numa típica e comum tarde ensolarada de Domingo, um casal fazia piquenique no parque de arvorada não muito longe da residência da garota.

O cônjuge se encontravam deitados na tenra e limpa grama, a toalha quadriculada de branco e vermelho forrava o gramado verde abacate e sustentava as mais deliciosas iguarias produzidas por mãos humanas competentes, salgados e doces, simples e decorados, sucos, chás e refri, uma infinidade para ninguém botar defeito.

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Os cachos da moça era levantados pela brisa acolhedora que os afagavam e os olhos do jovem fixos no céu azulado constantemente formando um só olhar. Os dedos entrelaçados como se fossem esculpidos juntos e o mesmo sentimento fluindo por ambos os corpos, sendo aprovados pelo bater ritmado do órgão vital.

A árvore acolhedora soltava suas folhas coloridas e o canto das aves moradoras deixavam o cenário completamente apaixonado e límpido como o amor transpassado.

O vento as vezes fortemente assoprado desvirava a toalha atraindo a atenção da menina para as comidas praticamente intocadas, sorriu pegando um pedaço da torta de morangos, se debruçando ao lado do corpo, até que bastante infantil para um rapaz na adolescência, oferecendo-o e insistindo até que saboreasse uma mordida.

Fingiu engolir, comer e se deliciar, sendo celestial não se alimentava por não sentir fome e muito menos necessidade. Recebera um beijo alegre no rosto pelo feitio e decidiu fazer isso mais vezes se fosse para ter estas recompensas.

Tocara-lhe a face mulata acariciando-na e deleitando na maciez de veludo, por vezes se enganava com qual dos dois era realmente etéreo, os lábios chocolates carnudos e os olhos negros como a morte que também é o direito a ressurreição.

Virou o rosto e fechando os olhos, pois ainda era deveras envergonhado, lambeu o beiço adocicado sentindo cada fissura e levando a mão ao pescoço trazendo-na mais, intensificou passando o inferior sobre o superior dela capturando-os num roçar duradouro duplamente tranquilo, teve seus cabelos loiros puxados delicadamente pelas mãos ansiosas da mesma, transferindo o que sentira nesta carícia.

Ao se separarem o céu encontrou com as trevas travando uma batalha ancestral unificada pelo pós sorriso de ambos e encostar de testas vinculador.

Se jogaram novamente no terreno, a jovem deitou sua cabeça no peito do enamorado se emocionando com os batimentos e passando suas pernas descobertas que se pinicavam com o capim, por estar usando um vestido rosa florido.

Observaram a amplidão cerúleo decorada pelas alvas nuvens, as quais foram os elementos da diversão dos mancebos em formularem e desenvolverem desenhos a elas. De todas as formas possíveis imaginaram criações e as mesmas pareciam realizar seus desejos.

Tamanha a surpresa da adolescente ao encontrar uma nuvem em exata forma de cachorrinho, que elevara o corpo alegremente atacando-o com palmadas frementes e murmurinhos adoráveis, ocasionando no completo encanto do guri que nem sentia os toques por tanta admiração. Mirou o olhar onde ela localizara e sendo igualmente pego de surpresa, parecia real.

Tomou compreensão do ocorrido, se felicitando ao extremo por este consentimento, balançou a cabeça para livrar os olhos lacrimejantes, fechando-os concentrou na imagem e no avanço de um segundo para o outro, houve um clarão ofuscante mesmo para o Sol sendo a luz vinda das majestosas asas níveas abarrotadas de penas.

No milésimo segundo tudo já retrocedera, a rapariga não notara nada de diferente por estar demasiadamente resoluta em seu desejo para aquela miragem, sobre o tecido jeans escuro da calça do moço, um afobado filhote canino sendo um belo exemplar da raça West Highland White Terrier.

Desentendida se assustara ao ouvir os mínimos latidos e ao virar-se teve o rosto animadamente lambido pelo pequenino, mudara de feições fitando os dois e fazendo sentido as interpretações, soltou o choro emocionado que até então guardava.

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Jogou-se sobre o anjo abraçando-o fortemente, emocionadamente e apaixonadamente ensopando os ombros e a camisa preta.

—E-eu...t-te...AMO!!! –Sucedera falhas tentativas de beijos molhando-o pelas lágrimas e aquecendo a nível infernal o coração amador.

—E eu te amarei por toda a eternidade. –Devolvia em igual intensidade beijando-os finos dedos negros envoltos dos brancos.

Erguera o cachorrinho em mãos trêmulas com olhar em completa paixão, causando uma pontada de ciúmes no ser celeste, era muito mais magnífico, divino e espectral do que o retrato nas condensações de água.

—S-seu nome vai ser...Cloud Angel. –Fora soterrada por mais uma leva de choro que fora enxugada pelo namorado. Ficara satisfeito, ela precisaria de um companheiro para que cuidasse dela enquanto estivesse fora, logo partiria para retomar seu propósito sendo o mensageiro de Deus.

Beijou o topo da cabeça deliciosamente cheirosa enquanto enrolava seu dedo em um dos cachos, elevou seus olhos para os montes não se cansando de agradecer ao Pai.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.