Até algum dia aberração, Petúnia.

Sentiu sua respiração ficar mais pesada ao notar a última carta. Era de Petúnia. Olhou para seu filho que estava atento ao suco presente em sua mamadeira e soltou a respiração tentando acalmar-se, era seu aniversário. Tuney não escreveria algo que fosse fazer seu dia ficar triste, certo?

Abriu a carta e começou a ler o que sua irmã tinha a lhe dizer.

Olá, Potter.

Eu gostaria de lhe desejar feliz aniversário – e sim essa carta está sendo feita porque mamãe me fez prometer que eu te escreveria pelo menos um tenha um feliz aniversário decente. E não, eu não ligo que você saiba que eu estou sendo obrigada a escrever isso.

Realmente espero que você tenha uma boa vida e que sua família anormal fique longe da minha família perfeitamente normal e dentro de tudo o que as pessoas certas respeitam.

Me lembro no seu último aniversário que passamos juntas. Foi quando você completou onze anos, antes de mostrarem o quão estranha e errada você é.

Eu realmente sinto falta daquela época, daquela Lily. Da Lily que me escolheria acima de todas as coisas.

Eu te amava Lily, e se as coisas estão como estão.... Não é culpa minha, espero que saiba disso. Eu tentei o meu melhor, mas você nunca estava presente. Para meus aniversários, quando eu me formei e nem mesmo quando Valter me pediu em casamento.

Você os escolheu a mim, e espero que esteja feliz com essa escolha, mas eu sempre serei sua irmã mais velha, você sabe disso.

Até algum dia aberração,

Petúnia.

A Potter sentiu seus olhos marejarem e os fechou com tristeza. Rapidamente colocou todas as cartas em sua bolsa e levantou-se da mesa, pegando Harry e a mamadeira dele.

— Desculpe Harry, temos que ir para casa — ela murmurou com a voz embargada — Passaremos o aniversário de mamãe só os dois — ela suspirou enquanto andava até o beco mais próximo — Pelo menos você passará essa data ao meu lado.

Assim que eles chegaram ao beco, Lily segurou o corpo do pequeno Potter contra o seu e aparatou na porta de casa.