Why Only Now?

Capítulo 7


Capítulo 7

Esperança...O dicionário PRIBERAM da língua portuguesa trás a seguinte descrição para essa palavra:

1. Disposição do espírito que induz a esperar que uma coisa se há de realizar ou suceder.

2. Expectativa.

3. Coisa que se espera.

4. Confiança.

Por mais que alguém diga que não tem esperança, ela está presente. Quando nos deitamos à noite e pensamos no que vamos fazer quando acordados, ali temos a esperança de que amanheceremos vivos. Ter esperança é acreditar em coisas impossíveis, é acreditar que milagres acontecessem. Um mundo sem esse sentimento é horrível. Como podemos viver sem acreditar que o dia de amanhã será melhor do que hoje?

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O papel continuava intacto em suas mãos. O selo que o prendia não havia sido quebrado. O pergaminho ainda continuava fechado. Respirou tentando controlar as emoções. Conseguiria ler aquilo?Não tinha idéia. O que sentiria ao se deparar com seu passado? Suportaria a dor. Tentara reprimir todos aqueles sentimentos durante anos. Quase vinte anos sem nenhuma informação sobre sua terra querida. Agora tinha um passe que permitiria que ela a visitasse. Fechou os olhos e uma lágrima escorreu pelo seu belo rosto alvo. Não suportava mais chorar. Tomou coragem e abriu o selo.

Estava lá, como havia pedido. Um passe de visitante que a autorizaria a entrar em Konoha como uma turista. Se ela tomasse cuidado ninguém a reconheceria enquanto estivesse por lá. Às vezes se perguntava o porquê de ter resolvido visitar sua vila depois de tanto tempo. A resposta era clara: ela tinha que prestar uma última homenagem aos homens de sua vida. Seu marido e se filho. Ambos morreram no ataque da Kyuuby a Konoha. Desde então ela havia saído de lá para afastar as más lembranças. Só que agora não havia mais como evitar, tinha que ter a decência de pelo menos uma vez prestar homenagens diante do túmulo deles.

Saiu de sua pequena sala atravessando um corredor e indo diretamente para seu quarto. As malas estavam sobre a cama. Foi até o armário e retirou o restante de roupas que levaria. Separou a calça preta e a blusa laranja que usaria durante a viajem. Mesmo depois de velha não havia deixado de gostar daquela cor. Lembrava-se que quando namorava ,com seu falecido esposo, ele falava que aquela cor era perfeita para ela. As malas em fim foram completamente arrumadas. Pegou sua roupa e seguiu para o banheiro.

O banho foi demorado, como sempre. Saiu do banheiro já vestida. Apesar dos quase quarenta e cinco anos, era uma mulher muito atraente. Foi até o espelho e viu sua imagem refletida. O rosto já apresentava algumas rugas devido à idade, mas nada muito drástico. Imaginou como seria ele se ainda estivesse vivo, com certeza ainda seria o homem mais bonito que ela vira na vida. Os olhos azuis escuros deixaram que mais uma lágrima escapasse. Balançou a cabeça e o longo cabelo ruivo também se mexeu. Terminou de se arrumar, pegou suas coisas e preparou-se para partir. Despediu-se da casa que lhe abrigara durante todo aquele tempo.

Saiu de casa fechando aporta de madeira atrás de si. Caminhou pela trilha feita dentro da floresta a passos lentos. Seria alguns dias de viagem. Se estivesse um pouquinho mais jovem poderia viajar do jeito ninja, mas a idade foi má com ela nesse aspecto. Um sorriso brincava em seus lábios, quem sabe tomava coragem e ia ver a loira peituda.Com certeza ela desmaiaria ao vê-la. Claro que antes de desmaiar, a loira a xingaria de demônio ruivo.

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Ele ainda tentava assimilar tudo o que ocorreu antes de abrir aquele pergaminho. Hinata o olhava não com os olhos de pena,mas com um brilho que ele não sabia explicar. O que era aquela coisa que o atraía? Como uma garota poderia acalmá-lo com um simples abraço? Perguntas como essa passavam pela sua mente. Agora teria que ler aquelas palavras, palavras escritas pelo seu pai. Achava que ele tentaria explicar o porquê de ter colocado a kyuuby nele, aquilo era algo que o loiro queria mesmo saber. Os dedos deslizaram mais uma vez sobre a superfície esverdeada do pergaminho que continha a verdade da vida dele. Respirou algumas vezes, quando estava prestes a abrir, ouviu a voz de Hinata.

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—Quer que eu vá embora Naruto-kun? — Ela perguntou — Eu posso deixá-lo sozinho se quiser.

—Não! — o olha dele a acompanhou — Fique, eu gostaria muito que você estivesse aqui. — Ela somente assentiu com a cabeça e um lindo sorriso meigo no rosto. Naruto em fim quebrou o selo que lacrava o pergaminho. Respirou fundo e desenrolou o papel.

Konoha, 10 de outubro

Provavelmente você deve estar me odiando agora filho, mas eu entendo. Passar todo esse tempo sem saber que tinha uma família não deve ter sido nada fácil. Sei o que você sente, também não cresci com meus pais. Só que nossas histórias são totais opostos. Vamos falar agora do que você realmente quer saber: o porquê de um pai aprisionar um monstro como a kyuuby no seu próprio filho.

Quero que você saiba que enquanto escrevo essas palavras, ninjas de Konoha dão suas vidas para deter aquele monstro. Estou aqui me preparando para cumprir minha obrigação como Hokage, proteger a vila e seus habitantes. Juro que já procurei outra solução que não fosse prejudicar seu futuro, que não relacionasse você com aquele monstro, só que não consegui. Quando descobrir que a Kyuuby não foi um desastre natural, e sim a invocação de um homem chamado Uchiha Madara, percebi que o único jeito de salvar a vila, inclusive você, era selando aquela grande quantidade de chakra.

Você tinha acabado de nascer, e eu recebi noticias de que sua mãe, Kushina,tinha sido ferida mortalmente na batalha. Eu sabia que se não fizesse o fuuin toda a vila seria devastada, e você não sobreviveria. Antes de qualquer coisa, fiz o que fiz para poder garantir um futuro para você. Antes de escrever isso preparei você para levá-lo comigo até o campo de batalha. Depois que o selamento for concluído o Sandaime cuidará de você. A única coisa que espero é que você seja capa de me compreender um dia. Não peço que me perdoe, isso seria demais tendo em vista o que fiz com você. Deixei bem claro que esse pergaminho só poderia chegar as suas mãos no dia que conseguisse controlar totalmente aquele chakra maligno.

Se conseguiu, fico muito feliz. Se não, estou mais orgulhoso ainda, pois nunca desejei que você utilizasse aquela raposa. Não posso saber se Konoha conseguiu destruir Madara; espero que sim. Ele é o grande mentor por trás de tudo. Desejo que tudo se resolva, e que a vila fique livre dessa ameaça. Naruto, mesmo que eu não deseje que você controle a raposa, essa é uma das únicas formas de deter Madara. Um dos motivos para ter deixado você com essa obrigação, era por ter certeza que você seria capaz de um dia proteger a vila.

O tempo é curto enquanto estou escrevendo. Só que não poderia terminar essa carta sem dizer o que sinto. Você foi uma das melhores coisas que já aconteceu em minha vida Naruto. Mesmo que nós nunca possamos conviver como pai e filho. Eu te amo acima de tudo. E sua mãe também. Quando Kushina falou que estava grávida eu parecia que ia explodir de tanta felicidade. Você foi o melhor presente que a vida me deu.

Espero que um dia possa entender do que eu falo. Sei que você deve ter crescido sozinho, as pessoas são maldosas. Provavelmente te menosprezaram por ser o hospedeiro da kyuuby. Se você tiver puxado a sua mãe com certeza não vai ter dado muita importância para isso. Espero que mesmo sozinho tenha se divertido bastante, e que tenha dado muita dor de cabeça para o terceiro. Desejo também que Jiraya( se você o tiver conhecido deve chamá-lo de sensei pervertido ou algo do tipo), tenha sido seu professor. Aprendi muitas coisas com aquele sannin ero. Infelizmente meu tempo acabou.

Nunca se esqueça que eu te amo muito Naruto, sua mãe também. Você é muito especial para nós. Desejo que seja feliz, que encontre seu caminho ninja, se assim você quiser. E lembre-se, nunca desista de seus sonhos, não importa que os outros digam que você nunca irá conseguir.

Eu sempre escrevi anotações sobre minha vida. Todos eles estão no cofre na sala dos Hokages. Se tiver interesse peça ao Hokage que estiver governando a vila.

De seu pai.

Namikaze Minato.

Hinata viu o loiro terminar de ler o pergaminho. Houve momentos em que ele estava muito sério, outros até sorriu( quando o yondaime falou sobre o Sandaime e sobre o sannin dos sapos ). Não sabia como descrever a expressão dele quando viu que ele enrolava o pergaminho. Esperou em silêncio. O Uzumaki olhou para o céu, que agora já começava a escurecer. Hinata viu uma lágrima escorrer pela pele bronzeada. Não podia ver aquilo.

— Naruto-kun... — Ela sussurrou. Os orbes a azuis a fitaram, eles estavam marejados, brilhavam. Mas não se via a mesma tristeza de outrora. — Está tudo bem?

— Agora sim. — A voz dele era tranqüila. — Obrigada por ficar Hinata. — Ela não perguntaria pelo conteúdo da carta. — Você quer lê? — Ele perguntou.

— É uma coisa que seu pai escreveu para você Naruto-kun, é muito pessoal. — Ela negou

— Estou pedindo para você ler. — Ele insistiu e ela não recusou, pegando o pergaminho e começando a ler.

Aquelas palavra a emocionaram. Chegou até mesmo a chorar em alguns trechos. Dava para se ver que o pai de Naruto o amava muito. Existiam muitas emoções descritas naquela carta, e ela se sentia uma intrusa. Só que mesmo assim estava feliz, pois Naruto compartilhara uma coisa tão intima com ela. Depois que terminou, entregou o pergaminho a ele novamente.

— É uma carta muito bonita Naruto-kun. — Ela falou enxugando as lágrimas

— O que você acha de tudo isso Hinata? — A indagação dele a pegou de surpresa, e ele percebeu — Quero saber o que pensa.

— Seu pai teve os motivos dele para fazer o que fez Naruto-kun — A coragem que tinha empregado para dizer o que achava era enorme — Se percebe que ele diz que te ama em cada frase, cada palavra. Eu queria que meu pai gostasse de mim desse jeito. Sei que não tenho nada a ver com sua vida, mas a minha opinião é que seu pai só fez aquilo porque te ama.

—Também acho isso. — Agora ele estava sorrindo — Eu sempre pensei nele como o causador de todos os meus problemas, a Kyuuby. Só que se ele não tivesse feito isso, talvez a vila não existisse. Eu não conheceria o ero-sennin, a vovó, o Sasuke-teme a Sakura-chan. Eu não teria conhecido você Hinata. Foi ele que meu deu um futuro.

— Você tem toda razão Naruto-kun. — Ela também sorria.

— Acho que tenho algumas anotações para ler. — Ele falou se levantando — Vou até vovó Tsunade. Vem comigo?

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— Não posso — Ela lamentou — Tenho que ira para casa.

— Tudo bem. — Ele sorriu, Hinata já tinha feito muito por ele naquele dia— Amanhã te espero no mesmo local para voltarmos a nossa missão

— Hai. — Ela concordou — Boa noite Naruto-kun — A menina morena sorriu e começou a se afastar. Deixando Naruto a se perguntar por que havia desejado tanto que ela o abraçasse.

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Naruto foi até a sala de Tsunade. Não podia dizer que aceitava totalmente aquela idéia, mas pelo menos a fúria havia passado. Tudo por causa de Hinata. Aquela garota de olhos perolados que fazia com que ele desmontasse com apenas um sorriso. Com apenas um olhar meigo direcionado a ele. Como podia estar sentido todas aquelas sensações? Hinata era sua amiga. Sempre fora assim. Por que só agora passara a reparar nela daquela forma? Nunca pensara em Hinata como uma garota feita para namorar, ficar junto, até aquelas últimas semanas. Agora a imagem dela não saía de sua cabeça por nenhum segundo. Acordava e lá estava ela, ia dormir e seu ultimo pensamento era sobre ela. Achava que aquilo era errado, estava desejando a menina, não devia, a Hyuuga era um ser inatingível.

A entrada no prédio hokage foi menos tempestuosa daquela vez. Andou tranquilamente pelos corredores até avistar Shizune. A moça arregalou os olhos ao vê-lo, provavelmente lembrando-se da situação de mais cedo.

— Boa noite Shizune-nee-san. — Ele falou sem graça

— Naruto. — A moça correspondeu o aceno.

— Desculpe-me por mais cedo.

— Tudo bem. — Disse ela, já havia sido informada ,por Tsunade,sobre o que havia acontecido.

— A baa-chan está? — Ele perguntou.

— Pode ir. — A moça sorriu — Está na sala dela.

— Arigatou. — Ele virou-se para o caminho que o levaria até a sala de Tsunade. Foi a passos tranqüilos, daquela vez não havia pressa. As anotações do pai dele não sairiam andando.

Tsunade lia alguns relatórios em sua sala; na verdade ela fingia ler, quando Naruto entrou. Desta vez bem mais calmo. A loira sorriu para ele, que continuava parado na porta com receio de entrar

—Entre Naruto.— a loira o incentivou. Ele sorriu e entrou. Ela sabia que ele estava constrangido pelo comportamento de mais cedo — Está mais tranqüilo?

— Estou. — Ele coçou a nuca, sempre fazia isso em sinal de nervosismo— Desculpa por ter gritado com você baa-chan.

— Tudo bem. — Ela disse — Leu o que o yondaime deixou para você?

— Li sim. — Ele confirmou — Obrigado por me entregar.

— Espero que tenha entendido tudo Naruto.

— Eu entendi, na carta ele dizia que havia algumas anotações dele aqui no cofre do prédio Hokage.

— Claro. Shizune! — Gritou a loira, e em poucos segundos a moça entrou ofegante.

— Hai Tsunade-sama. — Disse ela

— pegue as anotações do yondaime e entregue ao Naruto.

—Imediatamente. — Shizune se retirou da sala. Voltou trazendo alguns cadernos tempos depois. — Aqui estão Naruto.

— Arigatou Shizune-nee-san.— Ele olhou para Tsunade enquanto colocava os cadernos em baixo do braço — Estou indo.

— Você tem que ficar com isso aqui também Naruto.—A loira arremessou uma chave que ele pegou no ar.

— O que é isso? — Perguntou confuso

— Sua herança. — Ela sorriu

—Herança? — Não fazia idéia daquilo

— Você é o filho do Quarto hokage Naruto. —Ela sorria — Ele deixou uma casa para você. A casa que seus pais viveram.

— Jura? — Ele perguntou feliz.

— Sim. Depois vá lá dá uma olhada. Ela passou muito tempo fechada.

— Farei isso assim que terminar a missão. — O loiro virou-se e saiu da sala.

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A Hyuuga chegou em casa depois daquele dia exaustivo. Estava cansada. Só queria tomar um banho e dormir umas boas horas. Tinha sido maravilhoso poder ajudar seu querido Naruto-kun a enfrentar todo aquele processo. Quem em poderia dizer que ele era filho do maior Hokage que já existiu? Um sorriso estava em sue rosto. Naruto agora tinha uma família, ela não estava viva, mas pelo menos ele sabia de onde tinha vindo. Ela tinha idéia de o quanto aquilo deveria ser importante para ele. Estava feliz por Naruto. Tudo o que acontecera faria muito bem para ele. E ela só esperava poder acompanhas, mesmo que fosse ao longe, essa nova fase da vida dele. Queria poder ver, mesmo escondida, aquele sorriso que ela tanto amava, no rosto dele.

Entrou em casa. Ia diretamente para seu quarto quando viu seu pai no corredor. Ele a olhou como sempre; os olhos perolados demonstravam frieza, desapontamento. Ela parou imediatamente esperando que ele se aproximasse enquanto fase a reverência obrigatória para com o líder do clã. Levantou-se quando ele parou em sua frente, e o encarou. Nunca gostou de ver como o pai a olhava, como se ela nunca fosse boa o suficiente, como se ela não devesse estar ali, como se ela não devesse existir. Quantas vezes não tinha deseja que ao menos uma vez o pai lhe olhasse com amor refletido nos olhos.

— Boa noite Otto-san — A voz dela era firme, há muito tempo aprendeu a falar com o pai. Já não se demonstrava tão fraca como antigamente

— Está chegando daquela missão agora Hinata? — O Hyuuga desconsiderou o boa noite da filha.

— Sim Otto-san — Estava acostumada com aquilo

— Depois do jantar quero falar com você. — Sem acrescentar mais nada o Hyuuga seguiu seu caminho — Vista algo mais apresentável, temos convidados importantes hoje. Pareça mais feminina.

— Hai otoo-san — Ela afirmou mesmo sem entender o porquê. Viu o pai sumir no corredor e voltou a fazer sua caminhada. Entrou em seu quarto e fechou a porta atrás de si. Não acreditou no que viu quando olhou para cadeira perto da janela.

— Tenten? — Ela não acreditava que a amiga tivesse conseguido entrar no clã para ir vê-la. A morena sorriu para ela e se levantou para em seguida abraçar Hinata. — Como chegou aqui?

— Neji me ajudou. — A Mitashi sorriu para amiga— Estava com saudades, tinha que te ver.

A amizade das duas crescera muito durante os anos. Tenten e Hinata ficaram inseparáveis. A mestra das armas ajudou muito a hyuuga no processo em que Hinata deixou de ser tão tímida. Hinata ficou mais confiante coma ajuda da amiga. Hiashi não gostava daquela amizade, e proibiu as duas de se verem. Achava que a companheira de time de Neji era má influência para a futura herdeira do clã.

— Como estão às coisas Hina? — As duas já se encontravam sentadas sobre a cama — Conte-me tudo

A dona do byakugan contou a amiga tudo que havia acontecido nos últimos dias. A aproximação de Naruto, como ela estava feliz em tê-lo por perto. Seus temores em nunca ser vista por ele como uma mulher, e não simplesmente como uma amiga. Disse a forma que ele era gentil, o jeito dele de sorrir quando estava próximo a ela. Quando disse sobre a descoberta de Naruto sobre a família ficou surpresa ao saber que Tenten já sabia de tudo, a notícia já circulava por toda a Konoha.

— Quem me falou foi Neji. — Disse Tenten — Ele disse que ouviu no prédio ANBU. Mas, você acha que ele nutre algum sentimento por Hina?

— Achou que ele me vê apenas como uma amiga Ten-chan. — Ela suspirou — Só que a amizade é mais forte dessa vez, e eu estou feliz por ter compartilhado todos esses momentos com ele. — Nesse momento ouviram batidas na porta. O coração das garotas só se acalmou quando ouviram a voz de Neji.

— Hinata-sama, é o Neji.

— Pode entrar. — A Hyuuga disse.

— Você tem que ir embora Tenten. — A voz de Neji era séria — Se demorar mais alguém pode lhe ver.

— tudo bem Neji-kun. — Ela olhou para amiga — Prometo que em breve nos veremos Hina.

— Vou sentir saudades. — A Hyuuga estava triste não gostava da idéia de passar tanto tempo longe da amiga — Se eu terminar a missão mais cedo, irei à sua casa.

— Estarei esperando. — Tenten já estava ao lado de Neji — Até logo.

Hinata viu a porta ser fechada, estava sozinha novamente. Ficou com raiva do pai por proibi-la de manter uma amizade com Tenten. a vida era altamente controlada, não agüentava mais isso. Foi até o guarda-roupa e pegou um doresu(vestido japonês), para depois ir até o banheiro. Tinha que estar pronta para o jantar, só que algo naquilo estava errado. Que visitas importantes seriam aquelas? E por quê seu pai queria que ela parecesse mais feminina?