Seja feito trevas

Faça-se luz


"E faça-se luz".

Diz-se que 'Ele' criou os humanos como primeira vida com seu livre arbítrio, com sua capacidade de pensar, escolher, sentir.
Mas não foi bem assim. Como todo e qualquer documento enganoso, podemos perceber controvérsias, como o fato de 'Ele' até mesmo perguntar à um de seus anjos, onde estava, enquanto criava o mundo.
Certo é, que nós fomos criados somente para servir à 'Ele', ou, 'Deus'. Mas ele nos fez com o livre arbítrio. Tínhamos o dever de seguir, obedecer, independente de suas escolhas, embora tenhamos a nossa própria vida, nossas próprias emoções e desejos.
Lúcifer foi feito logo no segundo dia da Criação, como os outros anjos. Feito à partir da luz, como um servo dela, um filho da própria, ele tinha uma beleza e inteligência incríveis.
Ao continuar da Criação, 'Ele' fez o mundo, como descrito. No sexto dia, é criado Adão, no belo jardim do Éden. Lúcifer, como um grande observador, apreciara o livre arbítrio, embora discordasse do fato do Homem ter de obedecer às leis de 'Deus' acima de seus próprios desejos, de sua própria curiosidade. O Anjo recusou o pedido de 'Deus', que era louvar a nova criatura, louvar o Homem, já que era apenas mais um prisioneiro no grande jogo do Criador. A insatisfação de Lúcifer aumenta com a criação de Lilith, a primeira companheira de Adão. Ela se recusou à obedecer aos caprichos de Adão e seguir apenas o que 'Ele' dizia, ela queria viver, sair daquele maldito jardim, e aproveitar o livre arbítrio que lhe fora concedido. De forma alguma, 'Deus' queria deixá-la ir, ele desejava e faria de tudo para que ela apenas obedecesse à seus desejos pessoais, fosse apenas uma marionete sem poder ter prazer na própria vida. Rebelando-se, Lúcifer tentou se opor ao poder do Criador e, desejou criar seu trono acima do próprio. Claro, jamais seria o real plano do Anjo, pois sabia que não tinha poderes contra quem o criou: a luta foi o suficiente para 'Ele' não perceber a fuga de Lilith do jardim do Éden no mesmo instante, e ainda causou uma revolução, dando a oportunidade de todos os anjos que se sentem controlados, fazerem sua própria escolha.
Derrotado, Lúcifer e seus anjos foi banido para a Terra, com os humanos, aqueles que também se recusaram à obedecer. Criando seu próprio "império" espiritual, Lúcifer deu poder à Lilith, a imortalizando e tornando a primeira Súcubo. Teria possibilidade de aproveitar seu livre arbítrio, sua vida, sem mais intervenções do 'Deus'.
Embora tenha sido empregada um único dever à ela: libertar os humanos do Éden, a prisão.
Ao retornar, Lilith assumira a forma de uma serpente, como o truque usado por Lúcifer na Batalha, porém sem asas. Ouvindo as novas leis de 'Deus', ela percebera que o controle sobre a vida só estava começando. 'Ele' havia criado algum tipo de planta, parecia uma macieira qualquer, para testar a lealdade humana, onde dizia que era o tal fruto proibido, e que se devorassem, iriam padecer.
A serpente se aproximou daquela que tomava o lugar para qual tinha sido escolhida, Eva, e ofereceu a fruta, dizendo que o mundo fora daquele lugar, era mais vívido.
Ao provar da maçã, a ira de 'Deus' foi levada até eles, que logo foram banidos do Jardim. Banidos à um lugar que começaram a sentir novas coisas, se sentirem vivos, donos da própria vida.

Devo pedir-lhes, se estes documentos caírem em mãos humanas, para que leiam e passem adiante a verdade que precisam saber.

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