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2ª temporada - Capítulo 21


Elizabeth já havia passado no hotel com o menino, deixando-o no carro, pegou suas coisas e fechou a conta no hotel para evitar suspeitas, quando chegou no carro o menino ainda dormia. Perfeito. Agora tinha que conseguir sair da cidade com ele ainda antes que ela fosse colocada como suspeita.

O menino demorou a acordar. Quando acordou tinha uma visão meio turva e estava muito enjoada, ainda sim se manteve quieto. Abriu os olhos e fechou varias vezes, ate conseguir enxergar. A primeira coisa que se deparou fora com a arma sob o banco do passageiro e fora quando percebeu que estava no banco de trás do carro.

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Seu primeiro pensamento fora de gritar, mas logo percebeu um rosto conhecido. Era a vovó Elizabeth, como ele conhecia. Estranhou. Sentou-se no banco e analisou.

— Vovó onde estamos indo? Cadê minha mamãe?

— Eu vou te levar para conhecer um lugar querido. – Ela falou para o neto sem parar de dirigir com uma voz mansa e tranquila. – Fique quietinho, depois te trarei de volta para ela.

— E ela deixou eu ir?

— Claro. Nunca faria algo contra a vontade de sua mãe, meu querido... – Ela respondeu carinhosamente, enquanto escondia a arma com o casaco. – Fique quietinho deitado no banco de trás, certo meu bem?

— Tá bom vovó. – Ele então viu o celular da sua vó na bolsa aberta. – Eu posso pegar para jogar enquanto vamos? – Ele sorriu se colocando entre os bancos e ficando em pé no carro.

— Claro meu amor, mas você tem que ficar deitadinho aí no banco de trás, certo? Não sei se tem muitos joguinhos. É um celular de uma velha. – Ela riu. — Mas desde que fique quietinho aí, estará tudo bem.

— Não tem problemas vovó, eu acho algo pra me distrair. – Ele sorriu. — E vou ficar aqui quietinho. – Ele pegou o celular então e voltou a deitar-se.

Com o celular na mão ele o destravou e abriu o aplicativo de mensagens. Se havia algo que ele sabia sobre sua mãe é que ela nunca o deixaria sair de casa aquela hora da noite, não importava para onde fosse, ainda mais sem ela. Ele ainda estava um pouco zonzo e não sabia direito o que pensar, mas se tinha um numero que ele sabia decorado, era o de seu pai.

“Papai, eu estou com a vovó, peguei o celular dela, ela não sabe que tô enviando a mensagem... Não sei o que está acontecendo, mas tô com medo? Vem me buscar? Eu passei pela...”

Ele então parou de digitar e olhou para a rua pela janela procurando algo que conhecia, qualquer coisa que pudesse dar uma referencia de onde estava, logo achou um local, digitou na mensagem e enviou para o seu pai. Em seguida apagou a mensagem enviada do celular de sua avó e continuou quieto fingindo que estava mexendo no mesmo.