WSU's Karen Maximus

CAPÍTULO VI — A Barganha


Porto de Suape, Recife

Lady Horbury, o sistema de camuflagem foi acionado — Alertou Carmem.

Estavam ambos na sala de conntrole. Karen sentada na cadeira de piloto, e o Soldado de pé ao seu lado direito.

— O que achou de conhecer o Temerário? — indagou o Soldado.

— O quê? — indagou boquiaberta. — Tá falando sério? Ele era o Temerário? — Estava incrivelmente impressionada. — Adoro o jeito como humilha os caras maus. Você já o ouviu dizer que ele era o “prenúncio da desgraça”? Ele é uma assombração? Um corrompido?

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— Humano — disse o Soldado cortando as milhares de perguntas. — Se fosse como você, ele seria um fanboy descontrolado.

O Soldado parecia confuso e ao mesmo tempo irritado.

— Aí, Tales, foi mal — desculpou-se Karen mais calmo.

— Não é nada, é que-- — Olhou para cima pensativo. — Deixe-me ver se compreendi: — apontou com os dois dedos indicadores, — Você é uma humana do futuro?

— Acho que sim.

— E o maluco quer a nave para criar a sociedade perfeita no futuro. — Concluiu o Soldado, já tinha visto algo semelhante, não ia permitir. Além disso, o desejo de vingança se ascendeu. — Aquele verme miserável matou Azathoth, e é nosso dever proteger as pessoas que serão prejudicadas com isso. Ou pelo menos vingá-lo.

— Mas se a nave ficar inoperante as nossas chances contra Dagon são poucas e os níveis de energia da nave estão em 5%. Acho que não conseguiremos dar outra viagem — explicou Karen.

— É por isso que nos trouxe aqui. — tirou um telefone de um suporte no traje. — Preciso de sinal. — Balançou o smartphone em sua mão.

— Não é hora de jogar Pokémon Go, sabia? — Sorriu. — Carmem, desce a gente.

— Eu não perco meu tempo com isso — respondeu o Soldado.

Uma luz branca fez com que Karen e Soldado esmaecessem dentro da nave e feixe monocromático, de mesma cor, os colocou do lado de fora, no porto. O Soldado chamava por um número.

— Garoto? — Esperou a resposta. — Fez o que pedi? — Sorriu. — Se arruma e vem para Suape.

***

Karen e o Soldado aguardavam em cima de um prédio.

— Quem é que estamos esperando? — indagou a garota Maximus.

— O Aracnídeo.

— Você conhece todo mundo? — ironizou a garota.

— Não conheço todo mundo, só conheço os mais notáveis — retrucou o Soldado de maneira terna.

Ambos se olharam com um sorriso no rosto. Era a certeza de algo nutria aquela amizade pouco provável algum tempo atrás.

— Isso foi um elogio? — indagou um rapaz com uniforme amarelo e com detalhes roxos que acabara de saltar atrás dos dois.

— Não — disse o Soldado ao virar-se.

O rapaz sorriu de lado.

— Professor Soldado, quem seria essa garota? — questionou o Aracnídeo.

— Eu não seu professor.

— Você já treinou alguém? Porque não me contou? — indagou Karen surpresa e indignada.

— Ela é sua pupila também? — indagou o Aracnídeo.

— Digamos que sim.

— Slade Wilson, Odin, Nick Fury, tanta gente precisando e agora você tem mais duas pupilas — sorriu.

Ambos olharam seriamente para Jonas.

— Somos no mínimo em três! Podemos ter um nome de equipe?! — Karen estava animada e inquieta.

— Tipo heróis unidos? Protetores da referência? — sugeriu Jonas animado.

— Heróis do amanhã? — disse a garota Maximus quase pulando de felicidade.

Posso não ter me formado, mas acho que é assim que eu me sentiria se fosse professor, mas agora. — Pensou o Soldado.

— Primeiro, fiquem quietos. — disse o Soldado fazendo com que os dois se calassem simultaneamente. — Sim, já ensinei uns truques ao garoto. Sim, ela é minha aprendiz agora, assim como você. — Soldado coçou a cabeça. — E não, esses nomes são idiotas. Vocês acham realmente que eu, ou o Azathoth, — Erguendo uma mão ao alto disse, — que Deus o tenha, somos heróis? Prefiro algo não especifico, algo que passe o que somos e o que fazemos, somos uma Frente Unida.

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— Porque Frente? Unida eu entendo, mas-- — Indagou o Aracnídeo.

— Porque estaremos na frente dos combates, estaremos juntos neles, então é a melhor solução — respondeu o Soldado. — Contudo, não estou aqui de visitas. Sinto muito, Jonas, mas precisamos de sua ajuda em algo grave, você se lembra, que eu estava atrás de traficantes de urânio aqui em Recife?

— Sim, no fim não achou nada — respondeu o pupilo.

— Tem alguma informação? — indagou o mestre.

— Dizem que tem um navio do Oriente que sempre traz — Jonas analisou desconfiado, — sal.

O Soldado, perplexo, já havia ouvido sobre este tal navio.

— O Santa Rita? — indagou o Soldado bastante receoso.

— Sim. — respondeu o Aracnídeo. — E ele já atracou faz um dia.

***

Estaleiro de Suape

— E então, menina de capuz, o que você faz? — indagou o garoto aranha.

— Posso ler mentes ao toque.

Pare de ter pensamentos eróticos com ela, Jonas. Você consegue. — Pensou o Aracnídeo — Se o tio Soldier me pegar, ele vai me empalar com a espada dele...

— Está tudo certo, Jonas? — indaga o Soldado, notando certo nervosismo.

— Sem problema chefe. — depois retornou a conversa — Legal, Karen.

— Mas posso me comunicar mentalmente sem tocar — completou a garota.

— Uou! — exclamou o Aracnídeo admirado.

— Sou telecinética — continuou Karen.

Jonas, o Aracnídeo, começava a ficar desconfortável.

— E posso voar. Além de super força e resistência elevada.

— Táquepa -- — disse Jonas sentindo-se em desvantagem.

O Soldado interrompeu-os.

— Chegamos.

Eles contemplavam o imenso Santa Rita erguido pelo braço estaleiro. Várias pessoas estavam ao redor da magnífica máquina.

— Ei, vocês! — disse um homem que parecia coordenar a operação do imenso estaleiro. — Onde é a festa fantasia?

Os homens que trabalhavam junto deles riram.

— Essa foi boa — disse o Aracnídeo sorrindo.

O Soldado, de temperamento forte, não gostou da brincadeira. Entretanto, preferiu manter a paciência e evitar um conflito.

— Amigo, queremos conhecer o Santa Rita. É um belo navio — elogiou o Soldado.

O homem mudou o rosto repentinamente.

— À noite? Não vai acontecer, desculpem. — respondeu o homem. — Além disso, o saleiro do oriente está em reparos no momento.

— Ontem, quando atracou, estava em perfeito estado — disse o Aracnídeo.

— Uma viagem do oriente até aqui exige reparos especiais. — disse o homem nervoso.

— Quer dizer que vocês acham que nós não temos sal aqui no Brasil? — perguntou Karen. — E que os cuidados especiais são? Desmanche? — olhou para o navio acima sendo desmanchado.

De repente, o homem soltou uma risada.

— Garota esperta! — apontou o indicador para a garota e virou-se de costas. — Esperta demais! — Virou-se com uma arma em mãos, atirando contra os três.

Foram seis disparos até que a arma descarregasse. Os projéteis parados no ar por Karen, quando estendeu a mão direita estendida para frente. Vários homens começaram a chegar ao local.

O Aracnídeo começava a ver tudo lentamente. Várias imagens, em sua mente, se formavam por trás dos navios e das paredes do estaleiro.

— Vinte homens. Fortemente armados. — alertou do que vira o garoto Aracnídeo.

— Matem-nos! — gritou o homem que acabara de descarregar a arma correndo.

— Eles sempre falam isso — diz aracnídeo enquanto desvia das balas.

Aracnídeo saltou para cima de um contêiner enquanto observa Karen e Soldado enfrentando os homens armados a poucos metros. Concentrou-se um pouco, fruto de seu recente treinamento. Então, percebeu a presença dos homens de forma mais eficaz. Um homem armado apenas com uma pistola simples está sozinho, seis metros atrás da luta. Ele solta teia em outros dois contêineres próximos formando uma espécie de estilingue, que o arremessa contra o capanga.

Com a força do chute o homem cai no chão, inconsciente. Jonas sente que será atacado pelas costas e dá um mortal caindo atrás do agressor, um careca alto.

— E aí, Lex! — cumprimentou o capanga careca com ironia. — Não sabia que você tinha virado capanga.

Ele inclina-se agarrando o homem nas pernas, exatamente atrás dos joelhos e o derrubou. Caiu com o ombro sobre o peito do oponente e, fazendo pressão, tomou o ar dos pulmões do capanga, fazendo-o desmaiar.

Ao mesmo tempo, Karen confrontava cinco oponentes, todos com pistolas.

— Ela é só uma pirralhinha — disse um bandido com um sorriso malicioso no rosto.

Os gatilhos pareciam estar travados, lentamente as pistolas saíram de suas mãos e caíram na água do mar.

— Desculpe meninos, mas não vai rolar hoje — disse quando os cinco avançaram em grupo.

Karen voou para cima, saindo do raio de ação deles e fazendo com que três se chocassem violentamente. Desceu violentamente abrindo os dois braços e derrubando os que ainda estavam de pé. Pouso do herói.

— Aracnídeo? — a garota chama o amigo próximo.

Ele salta e prende os cinco em teias.

James que já havia deixado sua trilha de feridos cuida de um desgarrado. Este corre para longe, James cria uma de suas habituais fendas e enfia de forma brusca o braço ali, socando o indivíduo na barriga. O rapaz cai no chão em agonia. Ele olhou para os dois trabalhando em equipe, e ficou aliviado.

Se um dia eu me for, poderei descansar em paz. — Pensou o Soldado.

E agora, o que fazemos? — Indagou Karen telepaticamente.

Para o cargueiro. — Respondeu o Soldado.

Karen subiu voando, Aracnídeo escalou o braço do estaleiro e o Soldado abriu uma fenda. Ao chegar ao navio, deram de cara com dez sujeitos armados.

— Calma gente, eu venho em paz — disse Jonas fazendo o sinal do Spock.

— Acho que eles não entendem essa referência. — Disse Karen.

— Eu faço minhas referências — disse James saltando por trás dos traficantes.

Eles tentaram alvejá-lo, mas quando se deram conta, já estava no chão efetuando disparos próximo aos pés deles, tirando a atenção dos bandidos.

Em meio à distração e os disparos dos traficantes, Karen e Aracnídeo se aproveitaram. Ela desarmou-os com sua telecinese e ele prendeu-os envoltos à suas teias.

— Tenho que admitir. — disse Karen. — Isso foi muito maneiro.

— Sim — disse Jonas. — Estou ansioso para -- — Jonas parou para um momento de raciocínio. — “Esperaí”. — hesitou, mas prosseguiu. — você disse, eu faço minhas referências? “Prof.” eu pensei que o conhecia!

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— Pensou errado. — disse James agarrando um dos homens presos às teias. — Eu também gostava desse tipo de coisa quando tinha a sua idade, pode se dizer que meu nome atual é outra referência. — em seguida jogou o traficante aos pés de Karen — Vamos terminar nossa missão.

Assustado, o traficante de olhos arregalados tentava desvencilhar-se das teias, mas era em vão.

— O que vai fazer comigo? — indagou com o medo visível nos olhos.

— Qual é sua operação aqui? — James ignorou a pergunta e indagou de forma ameaçadora.

— Nunca vou te dizer — respondeu o homem assustado.

— Tudo bem, só evite pensar no que você faz aqui e pra quem trabalha. — disse Jonas.

Karen coloca a mão na sua testa e depois de poucos segundos ele desmaia, e ela diz:

— Eles trabalham para uma organização no oriente, não consegui detalhes, mas vivem traficando coisas daqui para lá. Dentre outras operações no país, eles trabalham com o tráfico de urânio.

— Como é que a alfândega não pega eles? — indagou Jonas.

— Porque eles levam urânio no casco do navio, um casco de chumbo, e para complementar eles estão dentro de isótopos de chumbo. — disse a garota Maximus. — É indetectável. — concluiu. — Somente quando desmancham as peças do navio, conseguem retirar o urânio.

***

Após retirarem os isótopos do navio, Karen chamou Carmem, a nave.

— Carmem, traga-me o traje — pediu a garota.

Karen, com sua roupa protetora, insere o urânio no motor sendo auxiliada pela Carmem.

***.

No fim da noite, os três estão reunidos em cima de um prédio, vendo de longe a prisão dos envolvidos.

Karen voltava da nave, enquanto James conversava com Jonas:

— Lamento por não poder te dar esse treinamento — disse o Soldado.

— Sem problema professor.

— Se cuide garoto, qualquer problema — hesitou em dizer, pois confiava em seu discípulo. — já sabe.

— Ok, Yoda — disse Jonas com um sorriso no rosto.

— Vida longa e próspera Jonas. — disse ao se dirigir à nave.

Jonas apertou a mão de seu mestre. O garoto dirigiu-se para Karen.

— Espero que possamos atuar juntos mais vezes. — disse Jonas.

— Sim, foi muito legal. — Karen corou o rosto. — Se tudo der certo faremos isso quando terminarmos nossa missão.

— Da próxima vez pregamos uma peça no Victor — propôs Jonas.

— Claro, mas na verdade ele se chama James — disse a garota Maximus sorrindo e pondo uma mexa de seus loiros cabelos para trás da orelha, enquanto olha para o chão.

— Velho complicado — a conclusão de Jonas.

— Isto por que não quer ser chamado pelo nome verdadeiro.

— Velho complicado ao quadrado — a conclusão quadrática de Jonas.

— Eu não sou telepata, mas posso ouvi-los. — disse James de dentro da nave.

— Impressão minha ou ele está mais jovial? — indagou Jonas. — Ele sempre foi muito fechado.

— As pessoas mudam, e ele não é tão velho assim. — disse Karen na tentativa de mostra um pouco do lado que não conheciam do Soldado. — Até mais. — acenou ela sorrindo.

— Até mais, seus chatos. — disse Jonas.

Ela levitava para dentro da nave, que aos poucos ficou invisível e em seguida desapareceu na escuridão.

Jonas observava as estrelas, era incrível tudo o que vira naquela noite. Pensava na dinâmica do grupo, como era excitante estar entre aqueles seres poderosos como ele, mas acima de tudo fazendo coisas boas.

— Que loucura! — gritou em êxtase. — E eu ainda tenho treino de manhã cedo!

***

Nave ZNUH-1

Karen e Soldado estavam em frente à uma mesa de controles.

— Carmem, qual é a localização de Dagon? — perguntou o Soldado obstinado a encontrar o homem que matara Azathoth.

Karen olhou-o espantada.

Não tenho autorização a lhe dar informações. — disse a nave.

— O quê?! — Espantou-se o Soldado.

— Eu autorizo Tales ao comando da nave, Carmem.

— Autorizou o Temerário e eu não?

— Já era. Passou. Calma — disse Karen entre pausas, fazendo exercício de respiração.

O Soldado olhou desconfiado para Karen.

Uma mensagem do príncipe Dagon — alertou Carmem.

— Exiba, Carmem — disse a garota Maximus.

Um holograma aparece no meio da sala de controle. Dagon agarrava Azathoth, de joelho, pelos cabelos. Não foi uma morte, um sequestro.

Horbury Leil, não desejo mais interferir em sua vida neste tempo e nem neste planeta. Tenho aqui o seu amigo e proponho uma barganha. A nave por ele. As coordenadas do local da troca serão passadas após a mensagem. “Não” não é uma opção para a vida dele.

Não escute ele Karen. Não entregue a nave! — esbravejou Azathoth.

O holograma desligou-se. As coordenadas foram passadas no monitor da nave.

— Azathoth! — desesperou-se o Soldado.

Karen pensava em meio ao desespero: Se salvasse seu amigo, estaria entregando a nave para o homem que quer criar uma sociedade utópica no futuro, fazendo com que os mais pobres pagassem o preço.

— Precisamos voltar para o passado, Carmem. Antes do Azathoth ser sequestrado — disse Karen.

Infelizmente, de acordo com o Código do Conselho quatro-um-sete, não posso realizar tal ato contra a integridade desta linha temporal, Lady Horbury.

— Que código é este, Carmem? — indagou desesperada. — Há alguma brecha? — procurava uma solução a todo custo.

Um holograma abriu-se com a narração de Carmem. Cientistas num laboratório.

No ano de 2500 dC, uma doença assolou a raça humana.

Os hologramas mostravam pessoas debilitadas com um tipo de cancro na pele jamais visto.

O vírus era tão poderoso, que nem os mais avançados dos anticorpos poderia pará-lo — disse a nave.

Cientistas entravam numa nave com isótopos.

Eles optaram por voltar para o século XX, início do foco do vírus e espalhar entre os humanos deste tempo os micro-organismos, que, já não tão eficazes no futuro, combatiam o vírus. Visitaram vários locais do planeta.

Naves como a de Dagon apareciam na caótica Nova Iorque de 1929.

A já avançada Tóquio de 1930, bem como a gélida Vladivostok.

O charmoso Rio, da década de 1940.

O que não contavam era que o organismo humano sofrera diversas modificações entre o século XX e XXIV, isto fez com que os micro-organismos reagissem de uma forma diferente e fossem criadas novas espécies derivadas do Homo Sapiens, que foi chamada de Corrompidos.

O holograma mostrava pessoas com habilidades especiais.

Um velocista, que se assemelhava a um gladiador azul.

O Aracnídeo, retratado de uma forma mais madura e carrancuda. Uma barba densa no rosto entre a máscara de queixo descoberto, o uniforme com tons amarelos mais escuros e uma aranha vermelha no peito.

Uma garota ruiva, que ficava invisível aos olhos humanos.

Um garoto negro em cima de uma montanha erguia o braço e flamas saiam da montanha como a lava de um vulcão.

A linha temporal antiga foi excluída, mas os registros ficaram nas ondas gravitacionais. Quando, no futuro, estes dados foram descobertos, o Conselho, concluiu que foi o maior lapso temporal. Afim de não criar mais catástrofes semelhantes, restringiu as viagens temporais, à: viagens discretas para registros históricos, polícia temporal e emergências que ameaçam a existência da espécie.

Karen levou as mãos à cabeça.

— Está dizendo que não posso voltar e salvar meu amigo?

Infelizmente não, Lady Horbury.

— Temos que ir às coordenadas, Karen. — concluiu o Soldado. — Não há outro jeito.