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Ela nunca teve medo de altura. Mesmo agora, em cima de um prédio de vários andares que ela não parou para contar, ela não sentia nada a não ser um alivio no coração que ela chamava de “Liberdade”.

As grades do terraço do prédio eram baixas e ela sabia que seria muito fácil pular se quisesse... Um passo para frente e ela não cairia, ela ia voar como sempre quis e nunca conseguiu com os pés no chão, livre.

E, só porque ela parou por um segundo e escreveu, na verdade, não quer dizer que ela não ganhou sua liberdade.