Scorly- 1 temporada

Treta nessa porra!


POV JAMES

Encontrei Lily e Scorpius na beira do lago e não gostei nada do que vi. Ele estava em cima dela, seus braços erguiam seu corpo, as mãos apoiadas no chão, pernas entrelaçadas com as da minha irmã, fazendo-a ficar presa, e seu sorriso era debochado, malicioso. Ele estava comendo minha irmã com os olhos. Ele esta morto.

—MAIS QUE PORRA É ESSA?

Eles levaram um susto, e antes que eu pudesse dar um pontapé para fazê-lo cair, e assim, lhe dar uma surra, os dois se ergueram e Lily se colocou entre nois dois. Eu já imaginava que ela iria protegê-lo. Droga.

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—LILIAN... SAI DA MINHA FRENTE!

—EU NÃO VOU SAIR DAQUI!

—SE VOCE NÃO SAIR VOU TIRAR VOCE Á FORÇA!

POV SCORP

—Scorpius... –disse Lily sussurrando.

—Me segura pela cintura e não me solta pra nada.

Firmei minhas mãos na cintura da Lilian, e pensei, mais que porra, quando vamos ter um “momento romântico” a sós? Sempre tem alguém pra atrapalhar. Mas quem nos pegou no flagra dessa vez foi o James. Imaginei-me sendo ele, e fico pensando o que se passou na cabeça dele quando me viu “em cima” da irmã dele a ponto de que estávamos quase nos beijando. Sentia que James já não gostava de mim, mas agora eu tenho total certeza de que ele me odeia. E agora, eu estou muito, tipo muito FUDIDO! Tipo muito mesmo! O que eu posso dizer? Vai dar treta.

—Não me diga que vai deixar a minha irmã de proteger de mim Malfoy! Quanta covardia!

—Ah James, cala essa boca! –Gritou Lily com uma raiva maior que a altura.

—FIQUE QUIETA E CALADA, NINGUEM ESTA TE CHAMANDO NA CONVERSA!

—ATE ONDE EU SEI VOCE NÃO MANDA EM MIM! SE EU QUISER CONTINUAR FALANDO, SE EU CONTINUAR ME METENDO, NÃO É VOCE QUE VAI ME EMPEDIR!

—EU ESPERAVA QUE VOCE PELO MENOS SE PRESERVASE!

—ACREDITE SE QUISER, TENHO UM MONTE DE CAMISINHAS NO MEU MALÃO, E SE TUDO DER CERTO, VOU ACABAR COM ELAS ATE O FINAL DO ANO!

Aquelas palavras afetaram James, que ficou vermelho de raiva e sacou a varinha, Lilian fez o mesmo com muita rapidez.

—OQUE VOCE QUER DIZER COM ISSO??

—QUERO DIZER, QUE JÁ SOU BEM GRANDINHA PRA VOCE ACHAR QUE SOU UMA MARIONETE QUE VOCE CONTROLA! EU NÃO PRECISO QUE VOCE ME PROTEJA, QUE VOCE ME DEFENDA, NÃO SEI SE PERCEBEU, MAS CONSIGO FAZER ISSO MUITO BEM SOZINHA!

—COMO VOCE ACHA QUE EU FICARIA SABENDO QUE AS PESSOAS FALAM QUE MINHA IRMA É UMA... –Fudeu.

—UMA OQUE?!?!?

—Lily, tenha calma, ele não quis dizer isso.

—NÃO SE META SCORPIUS! FALE LOGO JAMES, UMA OQUE?

James permanecia em silencio.

—QUE MINHA IRMA É UMA GAROTA VULGAR, RODADA, MAL-FALADA....

—ESCUTE AQUI, ESTOU ME FUDENDO PRA QUE OS OUTROS ACHAM DE MIM, DIFERENTE DE VOCE, EU NÃO TENHO UMA REPUTAÇAO FALSA A ZELAR, ACHA QUE EU NÃO SEI OQUE SE PASSA NA SUA VIDA? ESTA MUITO ENGANADO! SEI DE CADA SEGREDO SEU ENTAO TOME MUITO CUIDADO COMIGO! E NÃO SE PREUCUPE, EU NUNCA VOU DAR MOTIVOS PRAS PESSOAS FALAREM DE MAL DE MIM! EU NÃO SOU COMO AQUELAS VADIAS QUE VOCE PEGOU, SOU MUITO MELHOR QUE ISSO! AGORA SAIA DAQUI! VOCE NÃO VAI ENCOSTAR UM DEDO EM SCORPIUS MALFOY ENQUANTO EU ESTIVER AQUI!

—Lily, calma... - Tentei dizer.

—JÁ DISSE PRA VOCE CALAR A BOCA! QUAL É O SEU PROBLEMA?

POV JAMES

Nunca senti tanta raiva, ódio e frustação como senti hoje. Não sei com quem eu estava mais furioso, Scorpius Malfoy, o melhor amigo do meu irmão, que quase beijou a minha irmã a pouco, ou com Lilian, minha irmã mais nova que poderia entrar para um campeonato de patadas e se mostrava uma arrogante e marrenta. Eu tive que me controlar, poderia acabar fazendo besteira se ali eu continuasse. Sai, tremendo da cabeça aos pês de raiva. Preciso bater em alguma coisa. Quando estava chegando ao castelo, dei um soco nas portas de carvalho do saguão de entrada, e senti uma dor terrível se espalhar pela minha mão esquerda.

—Droga. –Foi a única coisa que consegui dizer.

Pensei em ir à ala hospitalar, mas como a Madame Pomfrey vai inventar que eu fraturei a mão e me prender lá, tipo por uns dois dias, vai me medicar com aqueles xaropes horripilantes que parece com gosto de pé sujo com vomito. Rose. Ela é uma gênia, ela vai dar um jeito pra mim.

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Fui procura-la no salão comunal, e achei. Rose estava com muitos livros abertos, pergaminhos novos com sua caligrafia perfeita e curvada. Ela parecia estar mais agitada que o normal, se é possível. Olhava nos, livros, e escrevia no pergaminho.

—Rose? –Chamei em tom baixo.

Ela não respondeu.

—Rose? –Chamei novamente em tom médio.

Nada.

—ROSE! – GRITEI.

OQUE?!- Gritou ela assustada. –Ah, oi James. Foi mal, não vi você ai.

—Nem ouviu ne?

—Quando estou concentrada em algo, não escuto nada.

—Oque você esta estudando?

—Runas Antigas, mas também, um pouco de tudo.

—Runas Antigas? Que droga hein?

—Não sei do que você esta reclamando. Runas Antigas é uma ótima matéria.

—Você, que acha só você. NENHUMA matéria é ótima, todas são um saco.

—Você que acha.

—Ok, DCAT não é ruim.

—Você não veio aqui pra falar sobre as matérias. Fala logo, e se manda daqui.

—Quanta delicadeza hein?

—Quanta enrolação hein? Desembucha.

—Tem alguma coisa de errado com a minha mão.

—Tenho cara de medica por acaso?

—Você vai me ajudar ou não?

—Não. Estou estudando. Peça para a Madame Pomfrey.

—Ela vai fazer o maior drama e vai me dar aqueles xaropes horríveis. Por favor, sei que você da conta.

—Depois então.

—MAS TEM QUE SER AGORA! –Falei com raiva.

—SÓ POR ESSA SUA FALTA DE PACIENCIA EM NÃO ESPERAR, EU NÃO VOU TE AJUDAR EM PORRA NENHUMA! VAI PRA ALA HOSPITALAR, SE A MADAME POMFREY QUISER TE DEIXAR LA TOMANDO AQUELES XAROPES HORRIVEIS ATE O FINAL DO ANO, SAIBA QUE NÃO ESTOU NEM AI! –Devolveu ela com a mesma raiva. Bufei e me sentei no sofá e esperei que ela terminasse. Parece ter passado uma eternidade, mas na verdade, foram só mais doze minutos.

POV ROSE

—Vem aqui James. –falei entediada. Ele se levantou com pressa do sofá e estendeu sua mão para eu poder ver.

—Onde está doendo?

—Eu não sei...

—Assim fica difícil, ne! Se você não sabe, como EU vou saber?- ele ficou em silencio.

—Dói? –perguntei apertando a palma de sua mão.

—Não.

—E aqui? –Apertei os dedos.

—AIIIIIIIII!!!

—Deixa de ser dramático! Você tá pior que a Dominique!

—Não é ela que esta com a mão quebrada!

—Exatamente. Nem ela nem você.

—Como assim?

—Sua mão não está quebrada, oras.

—Como não? Esta doendo muito!

—No máximo deslocou ou rompeu o ligamento. Se estivesse quebrada, eu poderia ver o osso fora do lugar ou estufado, mas não esta. Acho que você esta muito dengoso, so isso.

—Hum... O que você vai fazer?

—Eu? Vou à biblioteca. Deve ter pelo menos um livro sobre a medicina dos bruxos do século XX.

—Ok. E pra eu ficar aqui?

—Claro que sim garoto!

—Ok...

Fui à biblioteca procurar esse livro pra “arrumar” a mão do James, assim ele me deixa em paz, e eu volto aos meus estudos.

—Olá. Tem algum livro sobre a medicina bruxa? –Perguntei educadamente à senhora bibliotecária, que devia estar na metade da vida, mas seus cabelos ainda estavam bem pretos, mas sua postura devia urgentemente se consertada, e suas feições eram de tedio.

—Aqui esta. –Disse ela me entregando um pedaço de pergaminho com o numero da coluna aonde eu encontraria o livro. Cheguei na 7ᵃ coluna e encontrei “A medicina bruxa contemporânea do séculos XIX e XX.“ Peguei o livro, a senhora me entregou uma fixa com ate que dia eu poderia ficar com o livro, preenchi meu nome e serie e segui pelo salão comunal.

—Senha?-Perguntou-me a mulher gorda assim que cheguei ao salão comunal da Grifinória.

—100 pontos para a Grifinória! –O retrato se abriu. –Achei.

—Oque você achou?

Mostrei a ele o livro.

—Como você vai “arrumar” meu braço?

-Eu vou procurar algum feitiço que resolva. –Tabom. –Comecei a ler.

POV JAMES

Rose ficou lendo o livro por um tempo ate encontrar alguma coisa.

—Achei algo. –falou ela.

—Oque?

—Um feitiço que remenda os ossos.

—E vai funcionar?

—Eu não sei, e meio complicado.

—Oque é complicado?

—O feitiço ne retardado!

—Você vai fazer ou não?

—Não...

—Não?

—Não sei.

—Por quê?

—Se der errado vou esmagar todos os seus ossos da mão, e ai sim você vai ter que ir pra ala hospitalar tomar aqueles xaropes horríveis.

—Acho que você vai ter que arriscar. –Ela confirmou.

—Er... Braquium Remendo! –A dor passou. Dei um grito de empolgação.

—OQUE FOI? –Perguntou ela em pânico.

—Você devia virar medibruxa quando terminar Hogwarts sabia?

Ela ficou vermelha de raiva, se olhar pudesse matar, eu já estaria morto e enterrado, e se Rose fosse um personagem de gibi ou HQ, daria pra ver a fumaça saindo da sua cabeça. Realmente não entendi por que ela ficou assim.

—VAI PRA PUTA QUE PARIU JAMES! EU ACHEI QUE O FEITIÇO TINHA DADO ERRADO, QUE EU TINHA ESMAGADO SEUS OSSOS DA MÃO! ISSO É PRA EU AAPENDER A NÃO TE AJUDAR MAIS! NUNCA MAIS ME PESSA NADA, PORQUE CASO CONTRARIO VAI SENTIR SEU ROSTO ARDENDO! SAI DAQUI AGORA!

—Desculpa... E obrg...

—SAI! –Gritou ela brava.

Sai dali antes que Rose me desse um tapa, ou algo assim. Mas apesar de a minha mão não estar mais doendo, eu estava tão bravo quanto ela. Estou bravo com o Malfoy, Lilian e também comigo mesmo. Já que Rose esta tão brava comigo pela minha “brincadeirinha”, vou ir falar com a Nick, porque preciso conversar com alguém.

—Nick! –falei ao acha-la fazendo tarefa.

—James?-perguntou no mesmo tom frio que usa quando fala comigo.

—Eu posso conversar com você?

—1º Já esta conversando comigo, e 2º, achei que dava CLARAMENTE pra ver que eu estou ocupada.

—É sobre a minha irmã... E o Malfoy...

Ela deu uma risada sarcástica.

—Você acha que estou com tempo de ouvir suas “historinhas de ciúme da Lilian”? Eu REALMENTE tenho mais oque fazer.

—E eu REALMENTE tenho que conversar com alguém.

—Cadê o Fred hein Potter? Vocês dois não são como “unha e cutícula”? Espera, deixa eu adivinhar, nem ele tá mais te aturando? Eu realmente não duvidaria.

—Não é nada disso! Eu quero um conselho feminino, so isso!

—E a Rose existe pra que mesmo?

—Ela está fazendo tarefa.

—E oque você acha que eu estou fazendo? –Bufei e sai dali antes que me estressasse mais. Sim, isso seria possível. Dominique seria a ultima pessoa no mundo todo que me ajudaria. Espero que Roxane me ajude.

—Rox? –Chamei minha prima assim que a encontrei fazendo tarefa.

—Hum? – Respondeu ela nem me dando atenção. Estava lendo um livro que parecia ser de Poções.

—Podemos conversar?

—James, não vê que estou ocupada? –perguntou em tom meigo.

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—Mas não vai demorar...

—Procure o Fred.

—Eu preciso de um conselho feminino, e Rose e Dominique estão estudando.

—Lilian?

E sobre ela.

Agora não da passe mais tarde.

—Mas eu preciso agora! Mais que droga! Parece que TODAS as meninas ficaram de TPM juntas e resolveram passar o dia com a cara enfiada nos livros!

—E FAZEMOS MUITO BEM! NÃO SEI SE PERCEBEU, MAS TODOS OS ALUNOS DO SEXTO E SETIMO ANO ESTAM ESTUDANDO, COISA QUE VOCE TAMBEM DEVERIA ESAR FAZENDO!

—Oque você quer dizer com isso?-

—Ah James, não me diga que você esqueceu que temos prova amanha?

—OQUE?!?!

—Isso mesmo que você ouviu, e se eu fosse você, não perderia mais tempo.

—Você vai me ajudar?

—Não. Dessa vez você vai ter que se virar sozinho. Você já esta bem grandinho, já devia ter amadurecido.

Preferi não discutir, so subi para o salão comunal para pegar meus livros. Esse “desentendimento” com a minha irmã vai ter que ser resolvido depois, porque agora tudo que eu tenho que fazer é estudar pra conseguir tirar pelo menos um aceitável.

POV LILY

—Me desculpe. –Foi tudo que consegui dizer depois que James saiu.

—Tudo bem. –Disse Scorpius com a voz uma consoladora.

—Não. Não esta tudo bem. Não esta nada bem. E não tente me dizer o contrario.

—Você quer ficar sozinha? Se quiser, vou compreender.

—Quero.

—Ok. Tenho mesmo que estudar para a prova de amanha. -Confirmei com a cabeça.

—Te vejo no jantar então?

—Sim.

Quando percebi que estava so eu, me sentei no chão e fiquei olhando o reflexo do sol no lago. O por do sol era incrivelmente bonito. Pensei em tudo que tinha acontecido comigo hoje. 1º, eu acordei depois de ter ficado dois dias na ala hospitalar porque fui atingida por um balaço. 2º briguei com James por causa de mais uma de suas crises de ciúmes. 3º Scorpius Malfoy e eu quase nos beijamos. 4º eu e James e eu brigamos como nunca havíamos brigado antes. Tudo “que eu pensava era “Isso é culpa sua James”,” “Se você não tivesse esse ciúme idiota de mim, nunca brigaríamos”, “Não ache que pode me controlar”, “Não se meta na minha vida”. Mas eu não estava so com raiva, acima de tudo, me sentia triste. James e eu somos muito ligados, desde pequenos éramos assim. Um cuida do outro, e os dois juntos se defendem. Mas acho que seus “cuidados” se transformaram num ciúme maior que nossa união. Ele diz que é normal, que esse ciúme que sente de mim é um sentimento “fraterno”, de cuidado. Acho que um dia era realmente isso, um ciúme saudável, que faz parte da vida de toda a garota que tem um irmão mais velho, mas é como eu disse, à medida que eu fui crescendo, transformou o sentimento de proteção em um sentimento de posse. Eu não pertenço a ninguém, nem ao James. Eu não devo satisfações da MINHA VIDA pra ele, se ele se meter na minha vida, é errado, ele não é meu pai. Talvez eu devesse pedir desculpas... Não. Eu não fiz nada de errado, se alguém tem que se desculpar, esse alguém é ele, por agir feito um idiota. “Acho que vou por minhas tarefas em dia”, pensei.

Fui para o salão comunal e encontrei vários alunos estudando. Acho que o sexto e sétimo vão ter prova amanha, como se fosse um preparatório pra qualificar qual profissão cada um vai exercer bem quando terminar Hogwarts. Peguei meus livros, molhei a pena na tinta e escrevi no pergaminho. Terminei sete minutos depois da hora do jantar. Desci assim que terminei.

Encontrei o pessoal se fartando com a comida, mas vi que o James não estava estranhei, ele NUNCA perdeu o jantar.

—Hey lils! –Cumprimentou Fred assim que eu cheguei.

—Oi gente. É... Hum... Cadê o James?

—Tá no salão comunal estudando.

—Eu não acredito que ele trocou comida por livros... Nada a ver com ele.

—O James é muito foda, serio. –Disse Fred.

—Por que mesmo? Porque eu realmente não acho isso. –Disse Nick.

—Pelas barbas de Merlin Nick! O James tá estudando e ESCREVENDO com a mão quebrada! Se isso não é ser foda, eu não sei oque é.

Gelei.

—COMO ASSIM QUEBROU A MÃO? -Perguntei desesperada.

—É mentira Lily. Eu dei um jeito na mão dele hoje mais cedo.

—MAS ELE QUEBROU?

—Não. O osso so saiu do lugar, deu uma rachadinha também, nada de grave, mas ficou meio dolorido.

—COMO ISSO ACONTECEU?

—Eu nem perguntei...

—COMO ASSIM “NEM PERGUNTOU”?

—UE LILIAN, EU ESTAVA MUITO OCUPADA, NÃO É MINHA OBRIGAÇAO O “BEM ESTAR” PISCICOLOGICO DO SEU IRMÃO!

Eu não disse nada, sentei-me à mesa e comi. Quando terminei, fui correndo pro dormitório. Vi James no sofá, cheio de livros, pergaminhos novos e que ainda não haviam sido usados.

—James? –Chamei ele baixinho, que se virou pra mim.

—Lilian. –Respondeu ele com nenhuma expressão.

—Oi... –Falei tímida.

—Oi.

—Fiquei sabendo que você quase quebrou a mão...

—Como se você se importasse.

—Esta dizendo que quando eu soube do seu acidente com a mão, há menos de dez minutos atrás eu fiquei tipo foda-se?

—Sinceramente, acho.

—James, eu sei que nos brigamos, mas você é meu irmão!

—Grande coisa não?

—Escuta, eu não vim aqui pra discutir mais ainda com você, so queria saber se esta tudo bem.

—Esta irmãzinha, muito bem, obrigada. –Ele estava sarcástico e irônico, não do tipo que me faz rir, mas que me faz ficar chateada.

—Me conta oque aconteceu.

—Acho que você não vai querer ouvir, deve ter coisas bem melhores pra fazer, por exemplo, ficar de rolo com o Malfoy.

...

—Fiquei com tanta raiva do que eu vi tanta raiva de vocês dois, que dei um soco na porta do saguão, e meu osso saiu do lugar, Rose deu um jeito, mas esta inchado e dolorido, fim da historia.

Meus olhos se encheram de lagrimas. Nunca fui do tipo de menina sentimental, menos quando eu estava há poucos dias antes de menstruar, e esse era o caso. Confirmei com a cabeça e fui pro meu quarto. Me tranquei, tirei os sapatos e deitei na cama, com a cara enfiada no travesseiro e chorei. Lembrei do dia em que eu quebrei o braço no balanço.

Chorei mais ainda. Porque eu estava chorando mesmo? Eu nunca fui do tipo de garota “sensível”, mas agora, alguma coisa parecia estar errada, porque eu estava chorando, mas eu não havia feito nada de errado. Chorei por saber que James esta com raiva de mim, mas por culpa dele, e que ele não vai me pedir desculpa, se eu quiser melhorar o nosso relacionamento, sou é que deve pedir desculpas. Droga.

POV JAMES

Lilian subiu para o quarto depois que eu “meio” que briguei com ela. Dessa vez ela não revidou, pelo incrível que pareça, não revidou, apenas subiu para o quarto com os olhos cheios de agua, e acho que agora ela esta chorando, e se estiver, não é algo comum, minha irmã é durona, então não é todo dia que a vemos chorando. Subi as escadas do salão comunal, e parei a frente do dormitório da Lily. Ouvi sua respiração ofegante, e o choro que tentava controlar. Agora estou me sentindo culpado. Talvez eu seja o errado, de me meter tanto na vida da minha irmã.

—Lilian... Abra a porta, vamos conversar direito.

—Me... Deixe em paz!

—Lily, abre!

—Não vou abrir porra nenhuma!

—Alohomora! –A porta se abriu e vi minha irmã num estado horrível, seus olhos estavam vermelhos e fundos, e seu rosto enxado. Me sentei ao seu lado disposto a fazer as pazes com ela.