Pessoas precisam de esperança.

Não é uma ideologia, não é um escrúpulo, não é uma mentira, não é uma opinião ou opção.

É um fato.

Pessoas precisam de esperança, fato.

Poderiam gritar aos céus e xingar por calúnia, poderiam cruzar os braços e bater as pés como crianças birrentas que não aceitam algo, poderiam espancar como trógloditas, poderiam chorar como um bebês que chegam ao mundo, poderiam ficar calados e negar para si mesmos. Porém, isso não mudaria nada.

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Pessoas precisam de esperança, é um fato.

A esperança nos faz continuar todo santo dia, os mais diversos tipos de esperança. Esperança de ver alguém, esperança das coisas melhorarem, esperança de ir para o céu, esperança de salvar alguém; os mais diversos tipos de direções com a luz em comum: esperança.

Quando estamos no fundo do poço e decidimos olhar para a água em nossos pés ao invés da luz acima de nós, deixamos a esperança se esvair de nossas mentes. Nos entregamos como um soldado ferido e cansado. Deixamos aquela água subir até o ponto de nos afogar, sentimos a morte de algo dentro de nós como a esperança vai embora e outra coisa nos preenche: o vazio.

Algumas pessoas rirão e vão cantarolar: ''e do que adiantaria, minha querida, ter essa esperança traiçoeira quando podemos, finalmente, não sentir nada? Nem mesmo a dor?''. Estas pessoas deixam-se afogar na água do poço, no começo podem até lutar por ar, até finalmente se entregarem. E então, elas notam: sua água era o seu vazio.

Enfim, nos sentimos sem esperança, até mesmo trites a certo ponto, e então, vazios. Até que algo ou alguém nos faz olhar para cima, de novo; abrimos os olhos dentro da nossa água, do nosso afogamente, e finalmente conseguimos ver: a luz. E então, voltamos a lutar. Afinal, mesmo os soldados feridos continuam lutando. Somos soldados da sociedade, batalhão do universo, servindo aos céus, comandados pela Viá Lactea. Lutando contra nossas guerras internas, tentando concertar as causas externas, protegendo nossa equipe. Somos saldados, e soldados lutam até o último suspiro.

E o Flash lutou.

Barry Allen, o Flash, lutou como o inferno para manter a sua cidade segura, para manter a sua equipe segura, para manter todos seguros. Ele deu esperança para as pessoas quando a escuridão parecia ter tomado o controle, ele sempre conseguiu fazer o bem se sobressair, não importa o que.

Mas coisas injustas acontecem em guerras.

Esse era o termo para Barry Allen, o grande herói de Central City, agora: morto.

Posso tentar deixar isso mais leve, se quiserem. Assim como algumas pessoas não conseguem ouvir a palavra câncer, outras não conseguem suportar a palavra morto.

Barry Allen, o Flash, falecido.

Barry Allen, o Flash, defunto.

Barry Allen, o Flash, adormecido para sempre.

Barry Allen, o Flash, uma nova estrela no céu.

E Central City estava novamente sendo abraçada pela escuridão, assim como a equipe do Flash.

Assim como a família de Barry Allen.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.