To Die With The Sun

Capítulo 20 - Defesa Contra Gilderoy Lockhart


Sophie bateu duas vezes na porta antes de entrar. A sala de Dumbledore continuava a mesma, com algumas pequenas coisas novas aqui e ali e Sophie notou que havia alguns livros em cima da mesa do diretor, um mais antigo que o outro e atrás da pequena pilha de livros se encontrava o diretor bebendo aparentemente um chá e lendo algo. Sophie deu uma pequena tossida fingida e o diretor olhou para ela abrindo um pequeno sorriso, Sophie também sorriu e se sentou na poltrona em frente à ele.

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- Aceita? - Perguntou Dumbledore apontando para o chá.

- Não, obrigada, senhor. - Disse Sophie negando com a cabeça gentilmente. - Como passou as férias, senhor?

- Ah muito bem. Lendo bastante e viajando para alguns lugares. - Disse Dumbledore fechando o livro e o colocando ao lado dos outros. - E a sua? Acredito que foi muito divertida com a presença de seu irmão.

- Sem dúvida, senhor. Acho que eu nunca o vi tão feliz por estar em um lugar. Fazia várias perguntas do mundo mágico, pedia ajuda para mim com algumas lições. Foi muito bom tê-lo ao meu lado nessas férias. - Disse Sophie sorrindo. - Espero um dia em que ele finalmente possa morar comigo e com o Remus...

- Um dia isso irá acontecer mas até lá, ele terá de continuar morando com os tios. - Disse Dumbledore. - Mas acredito, Sophie, que o assunto principal seja algo que aconteceu durante as férias. Algo relacionado com você ou Harry?

- Na verdade senhor, é algo relacionado com Hogwarts. - Disse Sophie.

Ela contou tudo para o diretor, a conversa com o elfo e o aviso que o mesmo havia dado sobre o perigo que Hogwarts estava correndo. Dumbledore ouvia tudo com absoluta calma e concentração, seu rosto se encontrava sério e pensativo mas seus olhos continuavam no mesmo ponto de antes, na mesma pessoa. Sophie.

- Ele não disse o que era a trama? - Perguntou Dumbledore juntando as mãos sobre a mesa.

- Não. Ele deu a impressão que sabia o que era mas... ficava se alto castigando na maioria das vezes, professor. - Disse Sophie tão pensativa quando Dumbledore. - O senhor acha que ele poderia estar.. falando a verdade?

- Sim. - Disse Dumbledore se levantando e indo para a janela onde a luz da lua entrava. - Não acredito que ele mentiria afinal, você disse que ele ficava se alto castigando o tempo todo?

- Sim...

- Se ele estivesse mentindo ele não faria isso. Se ele estivesse falando o que ele falou para vocês por ordem de seus donos então não se machucaria. Mas ele fez, o que torna o ato dele sujo aos olhos dele, claro. - Disse o diretor ainda olhando para o lado de fora. - Mas ele não nos disse o que poderia ser e isso nos deixa cegos em meio a luz do dia.

- A resposta está clara mas nossas visões estão escuras. - Disse Sophie vendo o diretor concordar com a cabeça. - Teremos que esperar a primeira luz do dia se apagar e assim ver o primeiro sinal.

- Neste caso significa que...

- Todos tem que andar em grupo. - Disse Sophie. - Mas não podemos causar um terror justo no primeiro dia de aula professor.

- E não vamos. - Disse Dumbledore se virando para Sophie. - Creio que estamos de mãos atadas, se causarmos terror antes da ação acontecer apenas vai atrapalhar a própria ação. E não do modo bom.

- Teremos que esperar. - Disse Sophie suspirando. - Agir normalmente?

- Sim, agir normalmente. - Disse Dumbledore sorrindo de lado. - Agora, de um assunto vamos para outro. Você também disse que queria falar sobre as aulas de Harry?

- Sim, queria saber se devo continuar acompanhando...

- Eu acho que seria bom, Sophie. - Disse Dumbledore se sentando em frente a Potter. - Os professores perceberam que Harry se torna mais confiante quando você está em sala com ele.

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- Certo, então irei usar o mesmo método que usei ano passado. - Disse Sophie. - Mas continuarei presente em todas de Snape...

- Professor Snape. - Corrigiu Dumbledore levantando a sobrancelha. - E tenho certeza que ele ficaria encantado com você nas aulas dele observando Harry.

Sophie riu.

- Sem dúvida senhor. - Disse Sophie se levantando. - Ah, você já mandou a carta para os Dursley?

- Não. - Disse Dumbledore. - Mandei a carta sobre o que Harry fez para Remus. - E sorriu quando Sophie abriu um enorme sorriso.

- Fico feliz por isso, senhor. - Disse ela. - Bem, então irei dormir.

- Vá. - Concordou Dumbledore sorrindo. - E fico feliz que você e o Sr.Weasley tenham se resolvido. Mas creio que Minerva pode ter um pequeno surto em saber que a aluna favorita dela está namorando um bagunceiro como Fred Weasley.

- Boa noite, senhor. - Disse Sophie rindo e se virando para sair quando um pensamento surgiu e ela voltou-se para o diretor. - O senhor estava desesperado?

- Desesperado?

- Gilderoy Lockhart. - Disse Sophie fazendo o diretor rir baixo. - É sério senhor, não tem como levar aquele homem a sério.

- Bom, digamos que Lockhart ficou me mandando muitas cartas pedindo o emprego e como as aulas já estavam próximas e eu ainda não havia encontrado nenhum professor, bem, não tive muitas escolhas. - Explicou o diretor e então olhando para Sophie com um brilho brincalhão no olhar. - Mas algo me diz que eu não o verei como professor no próximo ano.

- Eu também acho isso... dizem que os alunos do quarto ano são bem chatinhos quando não gostam de um professor. - Disse Sophie sorrindo. - Novamente, boa noite, senhor.

- Boa noite, Sophie. - Disse Dumbledore rindo.

Sophie voltou para a Sala Comunal e todos os alunos estavam dormindo menos um que estava sentado de frente para a lareira, quieto e apreensivo e no chão deitado aos pés dele, estava Aslan. Sophie sorriu e se sentou ao lado do irmão e o leão subiu em cima do sofá deitando-se nas pernas da ruiva.

- Ele... ele está bravo? - Perguntou Harry ainda olhando para o fogo.

- Não. - Disse Sophie. - Mas tente não fazer algo como isso até ter pelo menos 15 anos, está bem?

- Está bem. - Disse Harry se virando para irmã com um sorriso. - A minha sorte é que os Dursley não vão ligar para a carta...

- É, eles realmente não ligariam. Mas, bem, tenho a impressão de que Remus vai. - Respondeu Sophie rindo e se levantando e Aslan ficando ao lado dela.

- Ele mandou para o Moony? - Perguntou Harry surpreso e também se levantando.

- Esqueceu irmão meu? Somos família agora. - Disse Sophie bagunçando o cabelo do Potter. - Agora vá dormir que amanhã já terá aula e uma carta de Remus.

Os dois subiram para seus respectivos quartos, Sophie se deitou em cima de Aslan e quase que imediatamente, dormiu com o leão a abraçando.

- Os horários mudaram? - Perguntou Sophie ao receber o horário de suas aulas de McGonagall.

- Sim, para todos. E o horário de recolher também mudou, para os pequenos serão as sete e para os alunos do terceiro ao sétimo serão as noves. - Disse Minerva entregando mais horários para os outros alunos.

- Gostei. - Disse Sophie. - Só quatro aulas e o resto é folga total? Me lembre de dar um abraço no diretor.

- Como se eu fosse deixar você de folga, Potter. - Disse Minerva e Sophie pode jurar que viu um pequeno sorriso. - Aqui está o do seu irmão.

- Obrigada, professora. - Disse Sophie pegando o papel oferecido. - Ah, hoje tem aula do Snape para ele! Ótimo!

- É bom vê-la de volta, Potter. - Disse Minerva abrindo um pequeno sorriso mas depois ficando séria.

- E eu professora? É bom me ver.. - Antes mesmo de Fred terminar a professora já havia saído. - Ela me ama.

- Sem dúvida. - Disse Harriet rindo. - Então, vai continuar vendo as aulas de Harry?

- Sim, o diretor disse que seria bom eu continuar. - Disse Sophie vendo que aulas ela iria ver do irmão. - Vou ver duas dele, já que agora são só quatro aulas por dia. Poções e Feitiços. Irei perder Runas Antigas e Trato das Criaturas Mágicas.

- Hoje já temos Defesa Contra as Artes das Trevas, logo na primeira aula. - Disse Jorge fazendo bico. - Logo a primeira teremos que ver Lockhart sorrindo feito um palhaço.

- Não fale assim dele. - Reprendeu Harriet batendo na nuca do ruivo. - Ele é muito forte! Viram quantas coisas ele já enfrentou?

- Eu não acredito! - Disse Fred horrorizado. - Você não...

- Você é fã do Lockhart? - Perguntou Sophie rindo. - Não, Harriet! Como pode nos trair assim? Íamos fazer um grupo chamado "Defesa Contra Gilderoy Lockhart".

- Defesa Contra Gilderoy Lockhart? Sério? - Perguntou Harriet erguendo uma sobrancelha.

- Foi o único nome que ficou legal. - Disse Jorge dando de ombros. - Hey. - Falou Jorge ao ver Harry, Rony, Hermione se sentarem na frente deles.

- Hey. - Disse Harry. - O seus horários também mudaram?

- O de todos. - Disse Sophie concordando. - Oh, a sua carta chegou mais cedo Harry.

- Carta de quem? - Perguntou Rony olhando para Harry.

- Do Remus sobre o incidente com o carro. - Disse Harry abrindo a carta. - Não deve ser tão ruim.

- O máximo que vai estar escrito nessa carta é pra você não fazer isso de novo. - Disse Sophie dando de ombros. - Agora sim, o correio e veja Rony, a sua carta está chegando.

- Ah que bom, acho que a vovó vai mandar alguma coisa que eu esqueci. - Disse Neville se sentando ao lado de Harry e pegando um embrulho.

- Meleca. - Disse Rony ao ver sua coruja descendo e caindo bem em cima da jarra da Hermione e molhando todos com leite. - Errol!

- Realmente Sophie, ele só pediu para eu não fazer isso novamente e falou para nos cuidarmos e te mandou um abraço. - Disse Harry fechando a carta e colocando no bolso.

- Essa não. - Disse Rony pegando a carta. - Essa não!

- Tudo bem, ela ainda está viva. - Disse Mione olhando para a coruja.

- Não é isso! É isto! - Disse Rony apontando para o envelope vermelho.

- Isso é mau. - Disse Sophie sentindo pena de Rony. - É melhor abrir.

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- O que foi? - Perguntou Harry para Sophie.

- Isso é um berrador. - Respondeu Sophie olhando para o rosto de Rony que ficava vermelho.

- É melhor abrir Rony. - Disse Neville nervoso e também olhando para a carta. - Eu ignorei o que a vovó me mandou e foi horrível.

- Rony é melhor abrir, a carta está começando a queimar. - Disse Fred com medo do que a carta iria dizer.

- Por que se chama berrador? - Perguntou Harry.

- Abra. - Disse Neville também. - Termina em poucos minutos...

Rony começou a abrir a carta com as mãs tremendo, Neville enfiou os dedos nos ouvidos. Uma fração de segundo depois, Harry descobriu o porquê de se chamar "Berrador". Pensou por um instante que o envelope explodira; um estrondo encheu o enorme salão, sacudindo a poeira do teto.

“... ROUBAR O CARRO, EU NÃO TERIA ME SURPREENDIDO SE O TIVESSEM EXPULSADO, ESPERE ATE EU PÔR AS MÃOS EM VOCÊ, SUPONHO QUE NÃO PAROU PARA PENSAR NO QUE SEU PAI E EU PASSAMOS QUANDO VIMOS QUE O CARRO TINHA DESAPARECIDO...”

Sophie colocou as mãos no rosto para esconder o riso, Fred e Jorge fingiam que não conheciam o irmão mais novo, Harriet olhava com pena para Rony, Hermione e Harry estavam assustados e Neville ainda tinha as mãos na orelha. Os berros da Sra. Weasley, cem vezes mais altos do que de costume, fizeram os pratos e talheres se entrechocarem na mesa e produziram um eco ensurdecedor nas paredes de pedra. As pessoas por todo o salão se viravam para ver quem recebera o berrador, e Rony afundou tanto na cadeira que só deixara a testa vermelha visível.

“... A CARTA DE DUMBLEDORE Á NOITE PASSADA, PENSEI QUE SEU PAI IA MORRER DE VERGONHA, NÃO O EDUCAMOS PARA SE COMPORTAR ASSIM, VOCÊ HARRY PODIAM TER MORRIDO.. E REMUS FICOU DEVERAS PREOCUPADO TAMBÉM!.”

Harry que ao ouvir o nome focou completamente na própria comida e depois na irmã que olhava para ele segurando o riso com bastante força. E Harry percebeu que, com a Sophie ali, na frente dele, a cena era muito engraçada e então deixou um sorriso se abrir.

"... ABSOLUTAMENTE DESGOSTOSA, SEU PAI ESTA ENFRENTANDO UM INQUÉRITO NO TRABALHO, E É TUDO CULPA SUA, E, SE VOCÊ SAIR UM DEDINHO DA LINHA, VAMOS TRAZÊ-LO DIRETO PARA CASA.”

Ficou-se um silêncio no Salão Principal. Todos olharam para Harry e Rony. A carta havia caído da mão do garoto e pegado fogo se tornando em pouco tempo em cinzas. Continuou-se um silêncio quando Harry e Sophie que estavam fazendo um enorme esforço para não rir, acabaram por cair em uma gargalhada alta e gostosa e fazendo os amigos olharem para eles assustados. Alguns outros alunos deram risadinhas mas as mais altas eram as dos Potter que já tinham lágrimas nos olhos e foram-se acalmando devagar e depois parando. A conversa dos outros alunos recomeçou.

- Meu Deus, fazia tempo que não ria assim.. - Disse Sophie respirando devagar.

- Vocês dois são incomuns. - Disse Harriet rindo dos irmãos.

- Somos Potter's. - Disse Sophie dando de ombros. - Mas admito que minha preocupação é com o Sr.Weasley... espero que nada aconteça com ele.

- Papai vai sair dessa. - Disse Fred para a namorada. - Não faça essa cara, Harry. O papai vai ficar bem e a mamãe não está com raiva de você.

- De fato. A mamãe não consegue ficar com raiva dos filhos por muito tempo. - Disse Jorge. - Não precisa ficar preocupado. Mas você Roniquinho, deve.

Depois do pequeno incidente, todos foram para as devidas aulas. Sophie, Harriet, Fred e Jorge juntos para a sala de Defesa Contra as Artes das Trevas. E ficaram assustados ao ver que quase toda a sala estava enfeitada com fotos do novo professor, fazendo várias poses e vários sorrisos.

- Bem, isso é assustador. - Disse Fred olhando para o irmão que concordou. - Vamos ver se o Sr.Lockhart é um bom professor. - Disse sorrindo e se sentando ao lado de Jorge enquanto Sophie se sentava na frente deles com Harriet.

- Vocês vão ver! Ele vai ser o melhor! - Disse Harriet olhando para os gêmeos.

- Bom, o seu melhor está atrasado. - Disse Sophie sorrindo e olhando para o relógio. - E como pode ver, todos os alunos já estão em sala.

Demorou quase 20 minutos até Lockhart entrar pela porta com um enorme sorriso no rosto.

- Bom dia! - Disse ele alegre. - Desculpem a demora, acabei de mostrar à Profª. Sprout a maneira certa de cuidar de um salgueiro lutador! Mas não quero que vocês fiquem com a idéia de que sou melhor do que ela em Herbologia! - Disse parando em frente a mesa. - Mas bem, sei que não preciso me apresentar afinal todos vocês me conhecem não é mesmo?! Claro que sim. Irei fazer a chamada e então começaremos nossa aula! - Disse sorrindo a cada cinco segundos e mexendo no cabelo tal como um gato que se lambe.

Ele fez a chamada e quando chegou no nome de Sophie ele parou surpreso.

- Sophie Potter. - Disse olhando para a jovem. - Você é irmã de Harry Potter?

- É meio óbvio, não concorda? - Perguntou Sophie sorrindo sarcástica.

- Não sabia que...

- Senhor, sem querer ser rude, mas já sendo, estamos aqui para aprender e não para saber a história da irmã do famoso Harry Potter. - Disse Sophie revirando os olhos e fazendo alguns alunos rirem.

- Estava conversando com seu irmão agora pouco. - Disse Lockhart como se não tivesse ouvido o que Sophie havia acabado de dizer. - A fama é uma amiga infiel, não é? Vir com um carro voador? É claro que eu percebi que a culpa foi minha afinal...

E assim foi a aula de Defesa Contra as Artes das Trevas, Gilderoy falando sobre como ele foi o culpado por Harry ter ido para Hogwarts com um carro voador.

- Se isso acontecer novamente, eu vou fazer questão de faltar as aulas dele. - Disse Sophie nervosa. - Ele passou a aula toda difamando o meu irmão.

- Bom, pelo menos a maioria parecia não estar ouvindo. - Disse Jorge ao lado de Harriet. - Estavam todos olhando para ele como se ele fosse o próprio Merlin.

- O que aprendemos nessa aula afinal? - Perguntou Harriet que também estava nervosa. - Não acredito nisso, eu pensei que iríamos aprender algum feitiço importante.

- A única coisa que aprendemos foi que a fama é algo maravilho e terrível. - Disse Fred com os braços no ombro de Sophie. - Se continuar assim, não iremos aprender nenhum feitiço esse ano.

- Tenho pena do Harry quando chegar a vez dele de ir assistir a aula. - Disse Harriet. - Lockhart vai fazer questão de colocar o garoto no centro das atenções.

- Como se eu fosse deixar! - Disse Sophie. - Esse ano eu não vou perder duas aulas de Harry, a primeira é a de Poções a outra, é do senhor fama!

Sophie se despediu dos amigos e foi para as masmorras. Chegou em frente a porta do diretor da Sonserina onde os alunos da Grifinória e Sonserina se encontravam esperando por Snape. Na hora que ela desceu o último degrau ouviu a voz do Malfoy e sentiu uma imensa vontade de dar meia volta e sair dali.

- "Se você sair mais um dedinho da linha..." - Disse Malfoy imitando uma voz de mulher.

- Cuidado Malfoy, a sua voz já não é boa, ouvir você você tentar imitar uma mulher faz você parecer um alfo doméstico com dor no estômago. - Disse Sophie se sentando no degrau da escada e fazendo cara de quem está com tédio. - A propósito, como vai seu pai? Fiquei sabendo que o rosto dele inchou depois da surra que o pai do Rony deu nele.

Os alunos da Grifinória sorriram e Malfoy ficou vermelho na mesma hora.

- O que está fazendo aqui, Potter? - Perguntou mudando de assunto. Ação que foi percebida por todos os alunos da Grifinória.

- Ah você sabe, fazendo uma visita ao meu adorado professor Snape que como gosto de lembrar, é tão amado quanto o próprio demônio e ai está ele! - Disse Sophie abrindo um sorriso ao ver Snape abrir a porta e olhar para ela. - Como vai, senhor?

- Entrem. - Disse Snape para os outros alunos. - Acredito que isso irá durar por muito tempo, não é?

- Sim, irá. - Disse Sophie se levantando. - Podemos? - Entrou e se sentou no fundo.

A aula ocorreu normalmente e para a felicidade de Harry, Snape não tentou atazaná-lo mas ficava lançando muitos olhares raivosos para Sophie e para o Potter mais novo que fingia não ver. No final da aula Sophie chamou Harry, Rony e Hermione entes deles irem comerem alguma coisa.

- Na próxima aula, não importa o que ele perguntar, não responda. - Disse Sophie. - Sim, estou falando do Lockhart. Depois que ele descobriu que eu sou sua irmã, ficou falando a aula toda, eu não estou brincando, a aula toda de como era culpa dele o incidente com o carro. E de como a fama é horrível e maravilhosa.

- Ele não ensinou nenhum feitiço? - Perguntou Hermione confusa.

- Nenhum. - Disse Sophie. - Tenta fazer ele não ligar para você, está bem. Finja que não o vê. Eu não poderei assistir essa aula porque vai ser no horário da minha de Transfiguração.

- Está bem. - Concordou Harry.

Claro que as coisas não foram como o planejado. Depois que o irmão voltou da aula de Defesa Contra as Artes das Trevas ela descobriu que Harry e Gilderoy haviam tirado uma foto juntas e que Malfoy havia presenciado tudo e descobriu também que o senhor fama havia liberado vários diabretes e ainda por cima havia fugido, deixando o irmão, Mione e Rony para lidarem com as criaturas. Sem contar as perguntas que ele havia passado para os alunos.

- Eu não acredito nisso. - Disse Sophie nervosa.

Ela, Harry e os amigos estavam sentado em baixo de uma árvore estudando algumas lições, aproveitando que o dia estava ensolarado e bonito.

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- Pois acredite. - Disse Rony. - Saiu de lá correndo!

- Ah para Rony! Não foi correndo! - Disse Hermione olhando para o ruivo mais novo.

- Foi o que então? Saltitando? - Perguntou Harry olhando para Hermione. - Mione não aprendemos nenhum feitiço! Nada!

- E pra piorar, Malfoy está espalhando para todo mundo sobre sua foto com o Lockhart. - Disse Jorge se sentando ao lado de Harriet. - Do banheiro até aqui, só ouvia isso.

- Ótimo. - Resmungou Harry fechando o livro.

- Bom... pense pelo lado bom... ainda estamos no primeiro dia de aula. - Disse Harriet levando um tapa na nuca de Sophie. - Desculpe.