Três meses passam, dias de muita dor e desgaste para Arianna e Othon, ambos cuidando de Sirena que a cada dia está mais fraca, pode-se dizer que o médico deu uma semana de vida para a pobre moça, Rúbia se distanciou totalmente do mundo dos Fernandez, vivendo apenas o dela sozinha, como sempre foi, porém, andando pelas ruas da cidade, ela se esbarra com um homem de perfume conhecido, ela então ia sair, porém ele a segurou pelo braço e a fez voltar e olhar em seus olhos.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

— Você não irá fugir mais, vamos conversar. - Ele a olhava sério.

— Eu não quero conversar Othon, me deixa seguir em paz, sua mulher voltou, você tem a sua família agora, eu cansei de ser humilhada por todos a SUA volta, como se eu fosse uma qualquer, eu não estudei para ser confundida com uma empregada que só é assistente por que está dormindo com o chefe, me deixa por favor. - Ela implora de cabeça baixa, sem conseguir olhar em seus olhos.

— Eu pensei que não ligasse para o que as pessoas falam de você.

— E não ligo mesmo, mais não foi uma fofoca, a pessoa jogou tudo isso na minha cara como forma de humilhação. - Disse Rúbia segurando as lágrimas.

— Vamos papai, mamãe nos espera. - Arianna chama o pai.

— Tchau. - Rúbia se despediu e saiu dali rapidamente.

Othon ficou novamente parado no meio da calçada, olhando para a mulher que já estava a metros de distância, ele sente que o amor por Sirena já não é tão exagerado, ele cuida dela, por que prometeu estar com ela em todos os momentos da vida, inclusive na enfermidade, por respeito a ela e pela filha também.

— Pai, o senhor ainda está com a Rúbia? - Perguntou a menina.

— Não. – Respondeu em monossílaba.

Ela percebeu o incomodo da pergunta na resposta do pai, por isso mudou de assunto.