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Prólogo


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Diário do Naru-chan – 13 de Fevereiro, 11:37

Primeiro dia de escola~! To tão animado que nem consegui dormir. Continuei pensando em como vai ser – ver alguns amigos antigos, alguns novos também, encher o saco dos professores... só o normal. Bom... claro que seria bem melhor se eu tivesse dormido, o que como eu disse antes não aconteceu exatamente. Uma soneca não me faria mal... ainda tem mais de uma hora antes da aula. Vou atualizar depois com meu dia ;D

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Ikki suspirou em contentamento, desligando seu note book pelo menu. Normalmente ele só apertaria aquele botão de on/off, mas Windows Seven também tem seus contras (ele quase se matou quando deixou o computador em espera uma noite inteira, e o dia seguinte também). Pulou em sua cama que felizmente estava perto e fechou os olhos, se forçando a dormir. Quando acordou alguns minutos depois... bem, não era exatamente alguns minutos depois: olhando o relógio, ele lia 12:57 – Ikki tinha três minutos antes de o sinal da escola tocar. Ele até podia viver perto do prédio, mas não era suficiente - ele não poderia tomar um banho, vestir-se e arrumar o cabelo em tão pouco tempo. Mas ainda tinha que tentar. Ele rapidamente se levantou e tomou um banho em tempo recorde, se secando com uma toalha e vestindo suas roupas. Pegou primeiro sua cueca preta estilo boxers, então vestiu sua camisa de escola e calças laranja que comprou especialmente para aquele dia - nem tão largas, nem tão apertadas (sua irmã enfiou algo chamado ‘senso fashion’ em sua cabeça). Ele então colocou meias brancas e vestiu seus tênis de mesma cor antes de sair num ‘sprint’ de sua casa, correndo pelas ruas e mentalmente praguejando contra sua irmã por ela não tê-lo chamado antes.

Quando finalmente alcançou a escola, continuou correndo – queria alguns minutos livres antes de o professor chegar, mesmo sendo o primeiro dia letivo e aqueles professores preguiçosos nem pediam que fizessem nada. Ele chegou até sua sala rapidamente – a última do corredor – e colocou o pé dentro dela com um profundo exalo antes de ver seus amigos e andar até eles. “Yo pessoal!” Foi cumprimentado com pouca energia pelos outros. “Ah, qual é! Eu tenho ideias ótimas pra encher os professors, e preciso de uma ajuda.” Uma de suas amigas pulou da cadeira; um olhar malévolo se espalhando por sua face. “Eu ajudo!” Chamada de July, ela não fazia o tipo de ah-tão-doce garota do colegial – ela era um diabinho em pessoa, como alguns preferiam dizer. E ela gostava. “Ótimo!” Ikki colocou sua mochila na mesa ao lado de July e se sentou, espreguiçando seus braços por cima da cabeça.

Ah, seria um dia tão bom.

Chame de sorte, chame de bênção, chame do que quiser – Ikki nunca era pego pregando peças. Pra começar, no meio da aula, o adolescente pediu a Lucy para ir falar com o professor, fazer qualquer coisa para distraí-lo. Ela o fez e quando Ikki julgou seguro, pegou a caneta do professor, a encharcou com Super Bounder e colou a coisa na mesa. Ele quietamente voltou a seu lugar e deu a Lucy um sinal de V, de vitória – ela terminou a conversa com o professor e voltou a seu lugar. O velho homem sentou-se em sua cadeira e tentou inúmeras vezes pegar sua caneta – tentativas infrutíferas. “Mas o que...” Nisso, todos os alunos olharam-no e o viram tentando arrancar a caneta da mesa. Ele soltava alguns xingamentos bem estranhos enquanto a classe caiu em gargalhada – e ninguém apontou Ikki como o vilão.

As próximas peças foram pregadas com outros professores randomicamente, e novamente, ninguém contou que quem aprontou foi Ikki. Uau, que dia ótimo!, ele pensou, feliz. Quando chegou a hora do intervalo, Ikki correu até a sala de sua irmã para chamá-la e atormentá-la; “Então, porque não me acordou?”

“Aww, desculpa Naru-chan. Você tava tão fofo dormindo que eu não consegui.” Naru-chan foi um apelido que sua irmã colocou nele. Sabe, o cara era exatamente como o Naruto da série. Alto, magro e levemente tonificado, com um leve bronzeado em sua pele e nossa, o rosto era o mesmo. Ele até clareou um pouco seu cabelo pra que ficasse loiro, arrepiou-o em cada possível ângulo e usava lentes de contato. A única coisa que não fez foi representar as marcas de bigode de gato nas bochechas. Isso seria muito poser., pensou ele. “N- N- Naru... Naru-chan, olha ali! Mas que raios…?” Ikki levantou uma sombrancelha antes de olhar na direção que sua irmã, chamada Victoria (ou Vick-chan como ele gostava de dizer), o havia instruído.

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Ali estava – não era o Super Man, não era Batman ou Robin, ou até Brad Pitt – era Sasuke. Era o maldito Sasuke. E se não fosse, era um cosplay muito bem feito – mesma estrutura corporal, mesma pele pálida, os olhos negros e cabelo de bunda de pato. Até o olhar gélido, pelo amor de Deus! “Naru-chan! A gente tem que ir falar com ele!”

“Eh?!” Antes que percebesse, Ikki fora puxado por sua irmã até que os dois encaravam o estóico ‘Uchiha’ frente a frente. “Olááá! Assite Naruto?” O jovem fez um som baixo de ‘hn’ com sua garganta, olhando rapidamente a garota e mais rápido ainda o irmão. “Ahh, tão legal! Você parece o Sasuke original! Qual seu nome?” Ikki podia ver mais ou menos uma contração nos lábios do outro, uma contração que parecia querer puxar pra baixo e formar algo não agradável na expressão dele. “Miguel.”

“Legal! Eu sou a Victoria e esse é meu irmão Icaro. Que maneiro, agora a gente tem Naru e Sasu aqui!” Os dois só não sabiam que a mente da garota trabalhava agora em um conteúdo yaoi bem danado, explícito demais pra ser exposto aqui – fic não-adulta, lembra?

A conversa acabou tão cedo quanto começou – o sinal tocou novamente e eles tiveram que voltar pra suas classes. Ikki não havia percebido, mas dividia a mesma sala de aula que o tal Miguel. Em alguns pontos, ele deu uma olhada no adolescente de cabelo de bumbum de pato, mas não viu nada de interessante. O garoto parecia mais uma estátua, não se movendo muito durante a aula. Ao final do dia letivo, Ikki rapidamente saiu da sala e acabou ao lado do ‘Uchiha’. “Então... o Sasuke é legal e overpower e tudo o mais, mas você é do tipo ‘bastardo fechado’ que nem ele?” Miguel virou sua cabeça pra olhar o jovem hiper-ativo, sendo posto contra um sorriso branco e brilhante bem como o do Naruto real. “Sou.” O sorriso de Ikki se tornou um ‘bico’ pensativo enquanto olhava o jovem monótono ao seu lado. “Mesmo?” Miguel levantou uma de suas mãos e apontou seu próprio rosto, sem expressões faciais. “Que imagem você tem disso? Perdedor (1).” O apelido fez o olho de Ikki se contrair por um segundo. “Maldito.”, ele mandou de volta. Ikki ferozmente virou sua cabeça pra longe do outro – realmente detestava pessoas assim.

Oh, ele tinha a impressão que sua relação com ele seria bem como a de Naruto e Sasuke, os reais. Ele só rezava pra que ele não acabasse beijando Miguel em algum tipo de acidente. Ou matando ele. Matar é ruim.

Assim que chegou em casa, ele pulou no chuveiro novamente e após isso foi ao seu computador. Ele o ligou e descansou seu queixo em sua mão. Que saco, isso demora um século pra carregar! Ikki jurou; algum dia mandaria um e-mail pra Bill Gates com linguagem bem colorida e tentaria hackear um de seus computadores pra ferrar com seu ‘trabalho duro’. Quando a coisa finalmente terminou de carregar, abriu seu diário virtual pra digitar algo novo. Era um de seus hábitos – ele era um livro aberto quando se tratava de rotina. E ele sempre a descrevia como se fosse uma historia de super-heróis, algo realmente interessante (o que normalmente não era o caso, já que rotinas são, bem, rotinas).

Diário do Naru-chan – 13 de Fevereiro, 18:49

Hoje foi muito legal! ...tirando a parte que eu me atrasei e tive que correr um inferno pra chegar na escola antes que os portões fechassem. Mas sabe, foi bem divertido – mesmo eu estando super bravo com a nee-chan (2) por ela não ter me acordado a tempo. Os professores foram como sempre – caíram nas minhas peças e fizeram o meu dia xD. Mas, bom, tem esse cara, o Miguel - ele se parece taaanto com o Sasuke! A parte podre é que se parece com ele por dentro também. Ele ousou me chamar de perdedor! Como pôde?!

O que eu posso dizer; a guerra só começou. Vou perseguir aquele cara até nos sonhos pra ele ficar louco – sou muito bom nisso, sem querer me gabar. Miguel-teme (3)... se prepare, vai sofrer nas minhas mãos! *risada malvada*

Com um sorriso maligno, Ikki salvou seu texto e desligou o computador pra descansar um pouco. Amanhã seria um dia muito longo.

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