Devaneios de um(A)lma cansada

Matizes da alma: O mundo em tons de cinza.


Vivemos em um mundo, onde as pessoas só querem falar delas, e não querem mais escutar.

Vivemos em um mundo, onde somos culpados e ao mesmo tempo reféns de uma sociedade moralmente falida.

Vivemos em um mundo, que em vez de pessoas, nos tornamos exércitos.

Tornamo-nos alvos do rótulo alheio por não nos adequarmos as regras imposta por essa tal sociedade.

Vivemos em um mundo onde temos que nos adequar as pessoas e regras. Pois, sem elas você é taxado de louco, antissocial, esquisito, etc., apenas por ser quem você é.

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Vivemos em um mundo, onde os animais são chamados de irracionais, mas que na verdade são mais racionais que um ser humano, que deixa de ser humano.

Existimos mais, sim, porém, vivemos cada vez menos.

Vivemos e um mundo, que não se pode mais se sentir vazio, triste ou até mesmo frustrado.

Vivemos um mundo de aparências, onde só o que realmente importa é o status e a necessidade de aprovação.

Vivemos em um mundo, onde procuramos por paz, mas somos desprovidos dela.

Vivemos em um mundo que desconhecemos, ou seja, o nosso próprio mundo.

E, com medo de nos arriscarmos, ficamos estagnados na nossa zona de conforto.

Vivemos em um mundo, onde não se pode mais alisar seus cabelos porquê seu genótipo é crespo.

Vivemos em um mundo, onde não podemos ser apenas nós mesmos.

Vivemos em um mundo, onde a depressão toma conta, e medicamentos são utilizados para lapidar essa dor interior.

Vivemos em mundo, que não condiz com aquilo que dizem a respeito dele.

Vivemos em um mundo, para agradar as pessoas e desagradar a nós mesmos.

Vivemos em um mundo, onde procuramos a felicidade exteriormente e nos esquecemos de olhar para dentro.

Vivemos em um mundo cada vez mais vazio, embora ele seja completo.

Pois, vivemos em um mundo vazio de nós mesmo, e nossas vidas são cada vez mais tonalizadas com matizes de branco e preto.

Em suma, vivemos em um mundo com almas vazias, pessoas vazias e estereotipadas, onde todos nós, temos que ser “iguais”.

Somos a personificação do vazio!