O vento bate em meu ouvido

Suave como a brisa

Meu andar é titubeante

Pois minha base é instável

Eu sou um peregrino

Que caminha dentro de meu ser

Procurando retalhos do meu eu

ao alvorecer

A linha é tênue quando se trata de sanidade e loucura

Procuro me afastar do abismo perante meus pés

Ando cá

Ano acolá

Ah! São tantos lugares para se explorar

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E sempre me encontro no mesmo lugar

Tudo que encontro são memórias quebradas

Tão quebradas que não é possível juntar os cacos

Pois quando tento fazê-lo

Acabo me cortando

Com meus próprios pecados

Fazendo minha alma sangrar

Mal compreendido eu sou

ao tentar me explicar

Quando vou me encontrar?

Eu sou o peregrino

É só olhar para dentro e me verás,

Tentando restabelecer a sanidade de seu ser

Não importa o que acontecer

Eu estarei lá

Esperando pra te salvar ou te afundar

Você irá comandar

E aí, o que vai ser?

No barco que te conduz à esperança eu estarei

Pra te levar nas profundezas de seu eu

Pra velejar no mar de sua infinitude

No mar de seu abismo

Pois, eu sou o peregrino

Eu sou você