Devaneios de um(A)lma cansada

Labirinto de tristezas


Mais uma vez eu não consigo escapar desse terrível sofrimento

Meus sentidos se nublam

Quando se deparam com um mundo sem sabor

Onde tudo desmorona para o nada

E hoje eu percebo que a vida é uma jornada

Na qual, não importa onde vou

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Sempre serei levada para o nada

E numa tentativa desesperada de sentir alguma coisa

Eu deixo a escrita me conduzir, até que aos poucos exprimo esses sentimentos que guardo comigo

O passado, o presente, e o futuro me assombram

Como uma inconstante onda que leva tudo por onde passa

Restando apenas a sombra de minh'alma

Tudo é prisão dentro de meu ser

Que aos poucos vai se desvanecer

Já não posso mais me libertar

E nessa epifania

Eu já pude ver onde isso vai terminar

Nesse tedioso labirinto de tristezas

Eu caminho mais uma vez

Procurando a saída

Dessa minha insensatez

E, no meu eu interior eu grito

à procura da felicidade

E através dessa insanidade

Vou me moldando

Procurando essa tal liberdade

O som dissonante das notas me entorpecem

E aos poucos, vou me deixando levar pelo seu ritmo

Me envolvendo de tal forma que já não é possível voltar

E então, eu fecho os olhos para esse eterno devanear

Sonhos são bem vindos, quando não se pode mais sonhar.