Medo

Capítulo 7: Inocente


Virei-me para Marcos que já estava dentro do quarto.

-Sai daqui agora! - Gritei.

-Quer me escutar? - Perguntou ele.

-Não. - Eu não queria ouvir mais mentiras.

-Por favor, Lidia. - Ele acha que eu sou burra?

-Eu te escuto, mas se você fizer qualquer coisa eu te parto em dois. - Você é burra Lidia, vai dar uma chance desse imbecil mentir para você.

Nós nos sentamos no chão e ele começou a falar:

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

-Lidia, me perdoe, eu não queria fazer aquilo... - Eu tive que interromper ele.

-Mas você podia muito bem dizer não, podia se afastar deles... - Ele me interrompeu, esse cara ta querendo apanhar.

-Lidia, me escuta. - Ele pegou os meus pulsos, ótimo jeito de me fazer escutar ele - Você não conhece seu irmão, ele é um maníaco, isso é apenas mais um jogo pra ele. - Ah, como se eu não soubesse.

-Se era só isso, pode ir na paz do Senhor. - Tentei liberta os meus pulsos.

-Não, não é só isso.

Ele se aproximou de mim e eu me afastei.

-Se você não me soltar, você pode ter certeza, você não vai ter filhos! - Ameacei, mas ele chegou mais perto e eu não tinha mais como me afastar, mais um pouquinho e eu ia ter um encontro com o chão.

-Lidia, preciso te dizer uma coisa. - Que ele vai me estuprar, eu sabia que ninguém é tão santo assim.

-Fala. - Falei brutalmente.

-Eu te amo. - Agora fud**, o cara me ama.

Ele se aproximou de mim, to ferrada e com o pé na cova.

Mas ele não pulou em cima de mim, nem nada, só meu deu um doce e inocente beijo, eu nem sabia que isso existia!

-Marcos, por favor! - Falei com os lábios nós deles.

Ele se afastou um pouco de mim, ele parecia feliz, eu tive que sorri com o pequeno sorriso que estava estampado na cara dele, fazendo assim o sorriso dele aumentar.

-Eu não vou deixar mais aquele mostro tocar em você. - Ele falou e me abraçou ternamente.

Alguém bateu na porta e eu fui abrir.

-Bastarda! - Falou o homem que estava na porta, depois bateu no meu rosto.

Alguém já deve ter adivinhado que é, néh?