Medo
Capítulo 21: Volta Logo
Eu desliguei o computador e fui pegar a minha toalha, eu precisava de um bom banho. Mas antes que eu conseguisse pegar a minha toalha, eu ouvi alguém buzinar.
Eu desci as escadas, pois, pelo visto, os homens da casa estavam ocupados. Homens!
Agora estavam batendo na porta.
-Já vai! - Gritei tentando encontrar a chave.
A pessoa a porta continuava impaciente.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!-Meu Deus! Vai tirar o pai da forca? - Falei ao abrir a porta e depois tive uma surpresa.
-Lidia, meu amor. - Era Marcos.
-O que você quer? - Coloquei as minhas mãos na cintura.
-Vamos fazer um passeio. - Ele de repente ficou agressivo e pegou os meus cabelos.
-Pelo que eu saiba, a época das cavernas cavernas passaram a muito tempo. - Ironizei tentando me soltar.
Ele continuou a caminhar para um carro que estava na frente da minha casa.
Ele abriu a porta do carro e me jogou dentro.
-Marcos, isso é perigoso. Você só tem 16 anos. - Comecei a tremer. Pois, ele estava começando a dar partida no carro.
-Calma, meu amor! Eu já sei dirigir. Nos Estados Unidos se dirige aos 16 anos. - Ele tentou me acalmar. Sem sucesso.
O carro começou a andar e meu coração pareceu que ia sair pela boca.
-Jesus, Maria, José! Para esse carro agora! - Gritei com toda a minha força.
-Vamos apenas dar uma volta. - O carro começou a acelerar e a paisagem ao redor começou a borrar.
-Por favor... - Supliquei.
-Não, nós vamos conversar e vai ser agora! - Ele se distraiu da estrada e um carro veio de encontro ao nosso.
Eu conhecia aquele carro...
...
Eu acordei num hospital.
Eu só me lembrava dos meus gritos e do barulho de metal conta metal.
Eu olhei para o lado e vi Adam, Raul, Mirian, Angel e Dan.
-Ela acordou. - Falou Adam cutucando Raul e Dan.
-Amiga! - Veio correndo me abraçar Angel.
-Oi doida. - Falei em tom de zombaria.
-Querida, eu fiquei tão preocupada. - Falou a minha mãe... Quero dizer a Mirian.
-Lidia tenho péssimas noticias... - Eu interrompi Raul.
-Meu bebê esta bem? - Perguntei, eu não queria perde eles, logo agora que eu já havia me habituado.
-Por mais incrível que pareça, você ainda esta grávida. Os médicos disseram que foi um milagre. - Angel me acalmou.
-Posso terminar? - Ele estava muito triste, então eu deixei ele falar - Valeu! Continuando, o acidente foi muito feio e o Marcos saiu muito ferido e as pessoas no outro carro estão mortas.
Eu senti a minha garganta ficar seca e o meu corpo ficou duro.
-Que-Quem eram as pessoas no outro carro? - Perguntei.
-Nossos pais. - Tudo tinha começado a girar e então eu desmaiei.
...
Quando eu acordei dessa vez não tinha ninguém no quarto.
Eu passei um bom tempo sozinha pensando na vida e nas coisas que estavam me acontecendo. Me lembrei daquele poema que li mais cedo, fiquei passando ele na minha cabeça. As lágrimas começaram a correr pelo meu rosto.
-Senhorita Monteis? - Ouvi uma voz grave perguntou da porta.
-Sim. - Sequei as lágrimas.
-Vim saber se a senhorita esta melhor. - Falou o medico.
Ele era forte e moreno, tinha olhos esverdeados e era muito bonito.
-Estou bem melhor. Só gostaria de saber como o meu bebê esta. - Fiquei preocupada com o meu bebê, não queria que nada de mal o acontecesse.
-Esta sim, mas sabia que sua gravidez é de alto risco. Tenha muito cuidado. - Ele olhou um papel que estava na sua mão e depois saiu do quarto.
Eu fiquei acariciando o meu ventre e pensando num nome para o bebê.
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