Medo

Capítulo 11: Sorridente


-Você é doente! - Falei e fui ficar do lado de Marcos.

Ele não falou nada, eu não me importava, eu só me importava com o Marcos nesse momento.

-Marcos, Marcos. Vai ficar tudo bem, tudo bem. - Falei passando a mão pelos cabelos loiros dele.

Eu sentir alguém passar a mão ao redor da minha cintura.

-Vamos meu amor, esse fracote daqui a pouco acorda. Que tal brincarmos um pouco. Nós estamos sozinhos. - Sussurrou ele contra o meu cabelo.

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Eu me virei para Raul e ele tentou me beijar, mas eu desviei do beijo.

-Raul, eu estou grávida. Dá um tempo! - Falei.

Eu ouvi um leve tossido e olhei para Marcos. Ele estava sentado e com os olhos arregalados.

-Co-Como assim grávida? - Perguntou Marcos.

-Grávida, buchuda. - Falei meio que sem paciência.

O que Marcos fez a seguir foi uma vergonha para todos os homens desse planeta.

Ele desmaiou. Isso mesmo, apagou geral.

-Marcos, seja homem e acorde! - Gritei.

-Vejamos aqui, - começou a falar Raul - as mudanças de humor começaram! - Ele estava todo sorridente.

-Cale-se! - Falei e dei uma tapa no rosto dele.

Ele segurou a minha mão e apertou-a.

-Nunca mais faça isso! - Ele falou e me jogou no chão.

Ele saiu e me deixou lá, jogada no chão frio.

O sangue de Marcos pingava na minha perna. Era quente e gostoso quando entrava em contato com a minha perna.

Eu fiquei lá pensando no que faria da minha vida.

Eu estava grávida, tenho 13 anos, meu irmão era um sociopata* (N/A: A diferença de um sociopata para o psicopata, é que, o sociopata não sabe diferenciar o certo do errado e essa doença mental se manifesta na adolescência, já o psicopata não tem emoções e são dissimulados. Pode pesquisar na Wikipedia!) e ele poderia não ser o pai do meu bebê.

Agora, como eu vou contar para os meus pais?