Jovem Tom Riddle

Convite.2


Já era segunda-feira e o baile seria na sexta-feira, o que poderia explicar a euforia que toda a escola se encontrava. As que já tinham par se gabavam, as que não tinham se desesperava. À essa altura todos já sabiam que Tom Riddle convidara Lorena para ir ao baile, o que justificou o fato de várias garotas despeitadas terem tentado azarar a moça várias vezes no corredor sendo atingida poucas vezes. Desde que aceitara o convite, já tinha parado 5 vezes na ala hospitalar.
Lorena mal teve tempo de se virar quando vira um raio vermelho que a atingiria se alguém não tivesse o desviado.

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— PETRIFICUS TOTTALUS!

Gritou uma voz que ela já conhecia bem, fazendo uma quartanista cair paralisada após tentar azarar Lorena provavelmente pelo mesmo motivo: ter aceitado o convite de Tom Riddle.

— Acho que te convidar para o baile te colocou em perigo mortal, não foi? – ele perguntou enquanto se aproximava da garota.

— Acho que defesa contra as artes das trevas nunca foi uma matéria tão útil...

— Mas essas azarações não são artes das trevas, as artes das trevas são bem mais profundas e melhores que isso... quer dizer, mais devastadoras. – se apressou a corrigir ao ver o olhar de Lorena e das amigas. Mariana evitava olhar pra ele e fingia não estar ali. Tom não se importou. – posso pedir pra alguém te vigiar, se você quiser.

— Ah, já é oficial que tem capangas? – perguntou Mariana com raiva no olhar. Ela sabia que Tom era o responsável pela morte do rammster dela.

— Capangas? Não, só tenho alguns amigos e sou monitor, então posso arriscar pedir ajuda. – rebateu Tom fingindo não entender o que a garota quis dizer – Lorena, tem um minutinho pra mim?

— Ela tem até o relógio inteiro pra você – Juliene se apressou a dizer, o que fez Tom rir e Lorena ficar ainda mais vermelha.

— Claro, mas tenho aula daqui a 15 minutos... – respondeu a moça

— É o suficiente pra mim. Se quiser ajuda... – disse enquanto pegava os livros da garota para levar pra ela.

Os dois começaram a se afastar e o coração de Lorena não cabia dentro de si. Ela nunca iria se acostumar ao efeito Tom Riddle.

— Primeiro quero falar sobre a monitoria. Depredaram uma das estátuas do corredor do segundo andar e testemunhas oculares disseram ser alunos da Griffinoria, investigue pra mim. – disse o garoto como se desse uma ordem – agora, quero te confessar que estou nervoso quanto ao baile...acho que nunca saí a sério assim com uma garota... é só um baile, eu sei, mas você recebeu tantos convites que no mínimo eu deveria ser legal com você...mas não sei como... só quero pedir desculpas antecipadas.


— Tom, tudo já vai ser especial sópelo fato de estarmos juntos... – ela se esforçou para dizer – e eu não vou poder ser perfeita também porque não sei dançar.

— Ah, damos um jeito nisso. Sua amiga que parece não me suportar...

— Ela tem andado mal humorada desde que o rammster dela morreu. Ela jura que foi o seu amigo Peterson, mas ela não tem provas...então acho que ela só está descontando mesmo em você.

— Vou investigar isso! E Aah, não poderei comparecer à aula de feitiços hoje. Me passa as anotações?

— Claro! Mas, por que não vai?

— Ta aí uma pergunta que não vou poder responder. Sua aula vai ser nessa sala aqui? – perguntou querendo mudar de assunto.

— Vai sim.

— Vou deixar suas coisas aqui dentro dentro então, mas Lorena – falou enquanto olhava nos olhos da garota – Me encontre hoje às 22:00 na varanda do primeiro andar pra conversamos um pouco. Posso esperá-la?

— Mas não é um pouco tarde? – perguntou Lorena com o coração já aos saltos

— Sim, mas eu não costumo dormir cedo. Vem ou não?

— Vou. Às 22:00? Estarei lá.

— Ótimo.

Tom deixou as coisas da garota na sala e saiu sem olha-la e sem dar nenhum sorriso. Ele detestava que o contrariassem ou fizessem algum questionamento.