Daydreaming

Going to California.


Joan PDV

- Como assim, Dean? Eu não posso ficar aqui parada, tenho que ir com vocês! – Não acredito que ele queria me deixar pra trás.

- NÃO, você não pode, é muito perigoso. Joe não gostaria que você fosse. – Elevou um pouco a voz.

- JOE NÃO ESTÁ MAIS AQUI! – Perdi o controle. Por mais que eu não gostasse, essa era a verdade e eu tinha de me acostumar com isso.

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Fitei Sam, que estava no carro nos esperando.

- Mas eu estou. – Com isso Dean me fez voltar a olha-lo.

- COMO ASSIM? VOCÊ NÃO PODE DECIDIR POR MIM, JÁ TENHO VINTE E TRÊS ANOS, SOU MAIOR DE IDADE E POSSO MUITO BEM TOMAR MINHAS PRÓPRIAS DECISÕES.

O cara, dono daqueles lindos olhos verdes, ficou me encarando em silêncio depois do meu surto.

- Pois é, você tem razão.

O que? Ele não ia ficar aqui horas discutindo comigo? Cadê o Dean Winchester teimoso que eu conheço?

Não questionei nada. Achei estranha a ação de Dean, mas preferi não brincar com a sorte.

Sem demora, peguei minhas coisas e fomos para o carro.

Fiquei olhando através da janela do carro as casas e as lojas que passavam por nós rapidamente.

Não demorou muito para anoitecer. A estrada estava vazia, a não ser pelo carro dos Winchesters. Continuava a olhar pela janela, mas agora a vista era diferente; Agora não havia absolutamente nada, só terra e mais terra. Essa estrada me lembrou essas estradas de filme.

Meus olhos começaram a ficar pesados. Tirei as botas em uma tentativa de ficar mais confortável e apoiei minha cabeça no vidro fechando os olhos.

--

Abri os olhos, que latejaram fracamente pela claridade repentina. Ajeitei-me com cuidado, meu abdômen ainda doía um pouco.

Percebi que havia um casaco sob mim. Olhei bem, ainda estava com a vista embaçada. Constatei que era a jaqueta de Dean. Quando realmente percebi, senti alguma coisa que eu, eu não sei explicar. Nunca havia sentido aquilo.

- SAMMY, eu quero com bastante cebola, viu?

- Onde estamos? – Dean pareceu levar um leve susto.

- Fort Worth.

- Por quê? Espírito, Transmorfo...?

- Nenhum deles. O problema está em San Jose, Califórnia. Vamos pegar o avião pra lá hoje. Sam comprou as passagens pela internet.

- Mas com que dinheiro?

- Cartões de credito clonado. – Dean deu seu famoso sorriso sacana e sua piscadinha a seguir.

- Caçadores...! Então o que tem lá na Califórnia?

- A mansão Winchester.

- Pufh. Você sabe que aquela mansão não é mesmo assombrada e que aquela mulher que construiu ele era maluca, não é?

Quando ainda morávamos na Califórnia, Joe sempre me dizia que aquela mansão não era assombrada, e agora o Winchester vem e me diz que é?

- Hm... Dean, o Winchester das armas não tem nada a ver com vocês, né?

- Não, claro que não. É só coincidência.

Nesse momento Sam entrou no carro trazendo os lanches.

- Esse é o seu, Joan. E esse aqui é o do Dean. – Entregou nosso café da manhã. – Como não sabia qual você iria querer comprei igual ao meu. X-Burger.

- Ok, obrigado. – Disse desembrulhando meu X-Burger dando uma mordida.

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- Oi, meu nome é Mark Thompson e eu comprei três passagens aéreas pra Califórnia pela internet.

- Claro, Sr. Thompson. Aguarde só um minuto vou pegar as passagens.

Enquanto Sam, “O Sr. Thompson”, pegava nossas passagens e eu Dean esperávamos a uns metros atrás.

- Então, como ficaram sabendo da mansão? – Rompi nosso silencio.

- Estava no diário do meu pai. Dizem que todo o dia dez desse mês, desde 1975, os visitantes que visitam aquela casa nunca mais saem de lá. E adivinha? Isso atrai mais turistas. Porque as pessoas nunca aprendem? Se disserem que o lugar é assombrado não entre lá.

Concordo com o Winchester. As pessoas são muito tolas nesse aspecto. Estão sempre atrás de aventura.

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*Já dentro do avião*

- Relaxa Dean.

- Estou tentando, Joan.

- E está conseguindo?

- Não.

- Deixe-me pensar... – Eu queria ajudar Dean a superar esse tolo medo de voar. – Tá bom, o que realmente te faz relaxar?

Dean desviou o olhar por alguns segundos parecendo sem graça, olhou rapidamente meus seios e deu um sorrisinho malicioso. Senti um súbito calor subir por minha coluna.

- Seu cachorro, eu tô tentando te ajudar e você está pensando naquilo. – Fechei a cara e dei um tapa no rosto dele.

- Foi você que me perguntou o que realmente me relaxava. – Passou a mão onde eu havia batido.

- Joan, você está... Corada? – Sam me olhou divertido.

- Não! – Coloquei as mãos sob as bochechas. Me senti uma criança.

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