Herois e Vilões

Sequestro


Tay ainda estava serio quando os dois olhavam para ele. Tay suspirou profundamente.

— Eu preciso resolver essa situação o quanto antes. E parece que eles tiveram um encontro muito intimo. As motivações dela podem ser pessoais.

— Bota intimo nisso. - Ted sorriu se divertindo

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— Para de gracinhas. Eu tenho que ir para Nova York.

— Espera um segundo!

Ted rapidamente correu até uma mesinha e pegou um bloquinho e uma caneta.

— Pra que isso? - Questionou Tay

— Você não viu que o cara curte a mulherada? Ele é meu ídolo. Preciso pegar umas dicas com ele. Ele é amante de festas como eu. Deveria ser meu mestre, não o seu.

— Eu não vou te levar para Nova York para aprender a pegar mulher, Ted!

— Você vai me deixar de fora de novo? Tudo bem que isso pode esperar. Mas eu queria viver essa aventura com você. Mas especialmente, eu queria viver uma aventura! - Exasperou Ted

— E você terá, meu amigo. Você cuidará do forte enquanto isso, ok?

— Que coisa sem graça. Não é o Manley que faz isso?

— É. Mas ele não vai poder. Ele irá comigo.

— Até o Manley tem aventuras, menos eu! Isso não é justo!

— Você precisa ficar em segurança, Ted. É para o seu bem. E eu só estou levando Manley porque temos assuntos a resolver com ele.

— Isso não é justo...

— Sua hora vai chegar, amigo. Agora com licença, tenho algo a resolver.

Tay acenou para ele e saiu da suíte, enquanto Ted estava emburrado e bufando.

Enquanto isso, na parte leste da cidade, Captain Shadow vestia um sobretudo longo de couro marrom com vários botões pretos, uma camisa preta por debaixo do sobretudo e uma calça preta e botas de couro. Ele ajeitou o sobretudo no seu corpo, enquanto Donn estava de braços cruzados perto de uma parede olhando para ele.

— Já acabou de se embonecar?

— Tenha respeito com quem você está falando!

— Eu não tenho tempo para você, capitão. Eu estava consolando uma pobre Savannah até você me chamar!

— É por isso que eu chamei você, através desse seu aparelho portátil moderno. Quando serei introduzido a ela?

— Esse aparelho moderno chama celular. E será quando eu achar que deve. Fique na sua enquanto isso.

— Sabe, Donn. Você me conhece há muito tempo, e já deveria saber uma coisa sobre mim...

— O que é? - Perguntoy Donn com um tom monótono na voz, revirando os olhos

— Eu odeio esperar!

O Captain Shadow apertou o botão metalizado no seu bracelete e voltou a sua forma de sombra, pulando na direção de Donn, apertando ele pelo pescoço. Donn se sufocou E o Captain Shadow o empurrou pela parede fazendo ele cair de bunda no chão.

— Você será apresentado. Agora relaxe. - Donn colocou a mão perto do óculos escuros

— Acho bom. Se não, você vai ver o que acontece se me contrariar.

Captain Shadow apertou o botão do bracelete de a armadura de pele o cobriu novamente. Ele ajeitou a gola do sobretudo e começou a caminhar. Donn se levantou e colocou as mãos no bolso o observando.

Horas mais tarde, já era dia. O Patrulheiro caminhava por toda a cidade em busca de alguém, até que decidiu olhar na floresta. Ele caminhou lentamente e olhou em volta. Ele parou de caminhar e disse um pouco mais alto:

— Pode sair dai. Eu sei que é você.

— Bolas... Eu não tenho um descanso. Veio levar outra surra? - Perguntou Snow com os braços cruzados, encostado na arvore

— Eu preciso falar com você.

— Ah, falando nisso. Boa armadura de gelo que você construiu usando meu fragmento, foi esperto, mas não tanto.

— O que você quer dizer com isso? - O Patrulheiro perguntou serio

— Você vai descobrir. Mas e ai, o que você queria comigo?

— Eu preciso que você fique de olho na cidade para mim enquanto eu viajo.

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— O que? Esqueça.

— Por que não?!

— Você já viu aqueles filmes de luta de robô? Não é porque você gosta, que quer virar um deles, não é?

— Não seja ridículo.

— É incrível, você salva a vida dos idiotas uma vez, e em vez de só agradecer, pedem mais favores.

— Eu considerei muito esse pedido. E devido a nossa situação, e você está com um protótipo que você roubou.

— É isso mesmo. Por que dentre tantas pessoas, você veio até mim?

— Porque eu não tive escolha. E... Por mais que você tenha esse jeito estranho, você não é ruim, Snow. Você tem uma fagulha de justiça dentro de você. E não há pessoa melhor que eu poderia deixar a cidade.

— Mesmo se eu transformar essa lata robótica em uma coisa mais agradável, tipo um campo de patinação, ou uma cidade de gelo? - Snow sorriu se divertindo

— Você não vai fazer isso.

— Como pode ter tanta certeza?

— Porque se você fizer, eu destruo você. Simples assim. - O Patrulheiro sorriu

— Também não precisa botar medo cara. Ok, fico de olho nessa cidade estranha. Por isso eu prefiro a floresta...

— Então por que você veio pra cá então?

— Ah cara, não precisa me convencer. Eu fico de olho nas coisas por ai. Falando nisso, quer umas dicas pra decorar essa lataria? - Ele colocou o braço no ombro dele

— Está intimo demais. - O Patrulheiro se afastou

No centro da cidade, Ted estava sentado na mesma mesa da lanchonete onde estava no outro dia. Savannah estava caminhando na rua e o avistou sentado na mesa, e sorriu de lado, se aproximando dele.

— Oi Ted! - Ela acenou

— Oi Savannah... - Ele olhou para baixo

— Hum? O que foi?

— Você já se sentiu para baixo?

— Já. Muitas vezes. Sabe qual o melhor remédio para isso? Sorvete.

— Há. Boa.. Mas não estou no clima não...

— Ah é? Por que não vem comigo? Eu sei onde tem bolas ótimas. Você vai gostar.

— Ah.. Tudo bem. Não estou fazendo nada mesmo. Vamos lá onde tem essas bolas ótimas.

Savannah sorriu e Ted se levantou. Ela caminhou na direção de um beco, enquanto Ted caminhava com as mãos no bolso da calça jeans, chateado. Ela caminhou um pouco atrás dele e o golpeou na cabeça, na hora que ele ia cair no chão, os tentáculos negros o agarraram e o colocaram em um carro preto.

— Agora o Patrulheiro vai me pagar. - Ela sorriu de lado, entrando no carro

Na floresta, o Patrulheiro estava se virando para ir embora, até ouvir uma voz que ele reconheceu muito bem, e não gostava:

— Ora, ora, quem eu achei. Bem que eu sabia que tinha visto algo nesse mato.

— Você. - O Patrulheiro se virou para encara-lo

Donn sorriu e seus quatro tentáculos robotizados ficaram a mostra prontos para agarrar o Patrulheiro. O Patrulheiro fechou os punhos. Ele já estava irritado demais com Donn. Snow estava no meio dos dois e só observou a cena, olhando para os dois lados.

Um tentáculo metalizado tentou agarrar o Patrulheiro que desviou. Donn lançou uma mini granada do tentáculo e o Patrulheiro se afastou. A granada se explodiu no ar, deixando uma grande fumaça preta. Donn tentava enxergar onde o Patrulheiro estava, mas a fumaça estava atrapalhando a visão. O Patrulheiro rapidamente chutou o queixo de Donn que voou para uma rocha. O Patrulheiro, irritado, fechou os punhos e socou Donn na barriga, fazendo a rocha rachar. Um pouco de sangue escorreu da boca de Donn que sorriu.

— Você pode ter jogado bem.. Vamos ver se você vai saber brincar com outra dose do veneno.

Um tentáculo foi rapidamente na direção do Patrulheiro, pingando veneno. E iria acerta-lo com tudo, se Snow não tivesse congelado o começo do tentáculo que pingava veneno. Donn ficou furioso.

— Por mais que eu admire uma luta de robôs, não perderia a diversão.

— Quem é esse cara?! - Perguntou Donn, irritado

— Se você gosta tanto de brincar, lula, vamos ver se você é bom de briga. - Provocou Snow

Donn mordeu os lábios, furioso, olhando para Snow.