Emily

Capítulo 24 - A pequena sereia


Pov’ Emily

Eu gritei de pura alegria quando vi o que aconteceu. Minhas pernas se transformaram em uma cauda rocha e lilás. Meus seios foram cobertos também por um biquíni feito de algas e grandes conchas do mar. Eu imergi na água olhando para Tritão deslumbrada.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

— Eu sou tipo a pequena sereia! - Exclamei sorrindo de orelha á orelha.

Pude ver um quase sorriso no rosto de tritão. Ele começou a querer tirar suas roupas e eu rapidamente desviei o olhar e ouvi ele mergulhando na água. O mesmo se transformou em um tritão e eu então eu olhei para ele. Ele também tinha uma cauda, muito mais majestosa que a minha.

— Bem então vamos para o fundo do mar. - Falo e ele assente e segura meu braço.

(...)

A viagem foi mil vezes mais rápida por causa da cauda. O palácio de Poseidon era sem dúvida majestoso e eu teria amado observar tudo com mais calma, mas Tritão praticamente ligou o turbo e as coisas ao meu redor não passavam de borrões, por causa da velocidade em que estávamos nadando.

Quando chegamos nos aposentos de Anfitrite, a mesma estava sentada em uma penteadeira. Tritão se aproximou da mãe e tocou seu ombro. Ele se inclinou para sussurrar algo para a mesma brevemente. Quando ele se afastou, Anfitrite se virou para mim e levantou-se da cadeira. Observei a bela mulher a minha frente. Sua pele muito pálida e os olhos azuis claros. O cabelos escuro como a noite o sorriso perfeito que ela exibia.

— Seu filho disse que tinha negócios a tratar comigo. - Digo séria.

— Quando seu pai criou você ele sabia que a Gema da Vida era uma parte fundamental para isso. Você já deve saber a importância que a falta dela pode fazer com você. - Ela diz e se aproxima de uma caixa de ouro no canto da sala. – Sua “doença” poderia ser curada apenas com uma boa quantidade de Gema da Vida. Então, aqui eu tenho uma e sei a localização de outra. Duas Gemas da Vida poderiam te curar. Mas, você só ganha elas se concordar com os termos do nosso acordo. - Anfitrite abriu a caixa e uma forte luz avermelhada preencheu o local. - Você tem que fazer Poseidon se apaixonar por mim novamente e dessa vez para sempre. Tem que fazer ele esquecer os sentimentos que ele tem por qualquer outra mulher ou deusa. Depois você ganha a sua pedra e a localização da outra apenas quando eu ver que você não me enganou de alguma forma. – Ela ofereceu este acordo.

Querer viver uma vida sem ter que cuspir meu próprio sangue é Ganância? Querer não ter que beber uma porcaria de poção apenas por que seu corpo está em desequilíbrio? Eu precisava de Gemas da Vida caso eu quisesse parar meu pequeno tormento. Eu preciso aceitar esse acordo mesmo que me parta o coração. Talvez se eu fizer o combinado e depois de me curar, eu desfaça o feitiço.

Mas, eu não posso perder essa oportunidade. Poseidon e Atena tinham um potencial incrível para ser um bom casal, mas infelizmente terei que adiar meus planos. Afinal se alguém tivesse que vomitar o próprio sangue por toda a eternidade e tivesse a chance de se curar disso, é claro que ela deveria aceitar.

— Tudo isso por que? Para você ter o posto de rainha dos mares para si? - Perguntei com raiva. - O casamento de vocês foi saturado, por que não terminar e assim cada um tem a chance de buscar o amor em outras pessoas? - Indaguei tentando faze-la enxergar o quanto era errado.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

— Minhas razões não importam, você é um desequilíbrio da natureza e apenas com essas gemas pode deixar de ser! - Anfitrite diz cruelmente.

— Você está fazendo um jogo sujo comigo! Querendo que eu faça isso, em troca de algo que poderia mudar minha vida! - Praticamente gritei.

— È uma proposta irrecusável minha querida. Você quer viver uma visa em poções e sem passar mal? Então faça o seu trabalho direito! - Ela deu um sorriso maldoso. – Então como vai ser?

Olho para Anfitrite com raiva. Odeio me sentir contra a parede desse jeito. Parte de mim ficou triste com minha decisão , enquanto a outra ficava feliz por ter uma chance de cura.

— Eu aceito a oferta. - Respondo e ela abre um sorriso satisfeito.

—Sabia que iria fazer a escolha correta! - Exclamou alegremente.

Tritão que até então estava quieto se aproximou da mãe e os dois compartilharam um olhar. - Agora jure pelo Estige que não quebrará o acordo! - Tritão exigiu.

Engulo em seco e olho para os dois com raiva. – Eu Juro Pelo Estige não quebrar o acordo. - Repeti.

— E que após conseguir as gemas, não irá desfazer a magia. - Tritão diz e se diverte ao ver minha cara de pânico. - Achou mesmo que não iramos desconfiar que você iria fazer isto?

— Eu juro pelo Estige. - Digo cabisbaixa e os dois sorriem satisfeitos.

— Então está tudo certo por aqui. Volte aqui novamente quando tiver feito seu trabalho. – Anfitrite diz e faz um gesto para nós dois sairmos.

Tritão me puxa com ele para fora e fecha a porta. – Eu tenho uma cauda de sereia, não precisa ficar me arrastando por ai! - Exclamei com raiva.

— Nossa conversa ainda não acabou! - Tritão fala e eu reviro os olhos.

— Então o que você quer? - Perguntei com raiva.

— Vem comigo. - Ele me disse e eu o sigo.

Seja lá o que Tritão quer, é melhor eu verificar de uma vez o que é.