Emily

Capítulo 16 - Zeus Surtou


Pov’Autora

Havia se passado uma semana desde que Emily foi obrigada morar com Ares. Os dois não eram mais os mesmo um com o outro. Podiam dizer até que eles eram amigos. Zeus observando isso liberou todos do castigo. Emily voltou para seu lugar que por enquanto era no templo de Zeus. Seu templo já estava quase pronto e Emily não via hora disso acontecer.

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Como ela havia previsto foi obrigada a trabalhar com Afrodite e Eros. Eros era um deus menor assim como ela e Emily até que gostou de ter amizade com o mesmo. Já, com Afrodite sua relação era bastante fria e elas só falavam sobre seu trabalho e nada mais.

Emily conviveu tempo o suficiente com Ares para notar que nos últimos dias ele andava diferente. Ele ficava por ai falando mal de todos os deuses e falando sobre mudanças no Olimpo, fora que parecia estar guardando algum segredo. Desde uma excursão dos meios-sangues no Olimpo ele ficou desse jeito e Emily percebeu.

Pov’Emily

Estava ansiosa hoje. Muito para falar a verdade. Hoje finalmente eu iria pedir um trono a Zeus. Eu acho que mereço um trono, certo? Sou uma olimpiana afinal. Caminhei pelos corredores do templo dos meus avôs e fiquei mias animada ainda quando vi Zeus.

— Oi Vô. - Cumprimentei alegre. – Queria ter perguntar uma coisa. - Digo um com um pouco de vergonha.

Contudo meu avô pareceu me ignorar completamente e continuou procurando alguma coisa em seu armário. Quando ele notou minha presença ele me olhou nervoso.

— Não é um a boa hora! - Ele me diz sério.

— Mas, vô é sobre meu trono... – Zeus me interrompe.

— Que trono? - perguntou rindo pelo nariz.

— Eu não faço parte dos doze? - Pergunto confusa.

— O que não! - Zeus negou rapidamente.

— Mas, meu pai me disse que eu era uma de vocês e então agora somos treze. - Falo cruzando os braços.

— Emily você é uma deusa menor! - Ele diz sem paciência.

— Mas isso nunca importou! - Digo incrédula.

— Meu raio mestre sumiu Emily. – Zeus diz nervoso. – Isso é culpa dessa liberdade que dei para todos vocês. Está mais do que na hora de vocês saberem seus lugares e a senhorita souber de algo sobre quem me roubou trate de me contar! - Zeus diz sério.

— Eu sei que o assunto é sério, mas você não precisa ser um grosso! - Grito e Zeus faz algo que jamais pensei que ele poderia fazer. Ele me deu um tapa no rosto.

Depois dessa tapa , eu o olhei com extremo ódio. Peguei todas as minhas coisas que estavam em seu templo e sai dali sem olhar para trás. O primeiro lugar que pensei em ir foi para o templo do papai e assim fui. Entrei no templo largando minhas coisas em qualquer lugar e depois fui até as forjas. Precisava do meu pai agora.

(...)

Meu pai retirou limpou suas mãos sujas de graxa e fuligem, antes de ir ao meu encontro. Eu contei rapidamente todo o ocorrido para meu pai que saiu dali como um raio e foi direto tirar satisfação com Zeus. Fiquei parada ali no meio da forja sem saber o que fazer, quando uma forte dor faz meu peito se apertar.

Soltei um gemido por causa da dor repentina e depois começou a me dar ânsia de vômito. Senti minhas forças diminuírem e minha visão embaçou. Comecei a vomitar todo o líquido dourado. Era uma coisa angustiante o que sentia. A dor no peito estava pior, eu não consegui ver nada com coerência e continuava vomitar meu sangue dourado. Foi o pior ataque que eu já tive da minha doença. Chorei de angustia. Isso nunca iria parar pois o grande problema era que eu não nasci de forma natural e essa doença era um preço a se pagar.

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Tentei chegar até minha bolsa e beber o elixir que minha madrinha Hécate fazia para mim. Mas, minha visão não ajudava em nada. Até que para minha sorte , ouço passos se aproximando de mim.

— Emily? - Ouço a voz de Ares espantada.

Sinto seus braços envolverem meu corpo tentando me dar suporte.

— A poção dentro da bolsa! – Foi tudo o que eu disse.

Demorou um pouco para ele finalmente me dar a droga da poção. Quando finalmente o líquido amargo desceu pela minha garganta, senti a dor no peito para, minha visão voltou e parei de vomitar. Pude então olhar para Ares que estava assustado.

— Ares. - Digo amolecendo em seus braços. - Não conte a ninguém. – Foi tudo o que eu lhe falei, antes de apagar.