Pequeno Anjo

Capítulo 2 - Conhecendo um Pequeno Anjo


Alice acordou animada naquela sexta-feira, pois iria ao orfanato onde ajudava desde que era adolescente e era uma das coisas que mais gostava de fazer.

Alice Cullen uma mulher que 24 anos, com cabelos pretos cortados a cima dos ombros, mas com muito estilo, tinha olhos castanhos escuros e era bem baixinha. Mas não ligava para isso, era uma pessoa feliz.

— Bom dia família. — Ela desejou quando entrou na cozinha e encontrou sua família tomando o café da manhã.

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A família Cullen era composta por Carlisle Cullen, o patriarca da família, na casa dos cinquenta anos e com cabelos loiros que começavam a ficar brancos, por Esme Cullen, o matriarca da família, que com 48 anos continuava tão linda quanto na sua época de faculdade, com seu rosto em formato de coração e cabelos castanho escuro ondulados. E eles tinham três filhos, Emmett era o mais velho com 27 anos, era um homem enorme e musculoso, que dava medo em quem não o conhecia, mas que na verdade era uma criança grande; Edward era o do meio com 25 anos, era mais baixo que o irmão e também muito mais sério e por ultimo Alice, que foi adotada pelo casal ainda criança.

— Bom dia querida. Dormiu bem? — Esme, sua mãe, perguntou.

— Muito bem mãe. — Alice respondeu sorrindo e se sentando ao lado do irmão mais velho.

E eles tomaram o café da manhã em meio a uma conversa amena.

Depois de ajudar a mãe a arrumar a cozinha, Alice entrou no seu carro e seguiu para o orfanato. Quando chegou lá, foi recebia por uma das funcionárias do lugar.

— Que bom que você chegou Alice, as crianças não paravam de perguntar por você. — Ela falou acompanhando Alice até a sala onde as crianças assistiam televisão e brincavam em dias de chuva.

Alice sorriu e entrou na sala, chamando a atenção das crianças.

— Quem quer brincar comigo? — Perguntou enquanto as crianças corriam em sua direção e abraçavam.

— Eu estava com saudade tia Alice. — Um garotinho de no máximo 6 anos falou.

— Eu também senti saudade de você. — Alice falou acariciando o rosto do menino. — Mas então, o que vocês estavam fazendo? — Ela perguntou se sentando no chão, com as crianças a sua volta.

As crianças começaram a contar o que estavam fazendo e o que tinham feito durante a semana, e Alice ouviu tudo sorrindo e fazendo perguntas para elas.

— Nossa! Vocês andaram ocupados. — Ela disse sorrindo, quando a última criança parou de falar. — Mas que tal irmos brincar lá fora agora? — Perguntou se levantando.

— SIM! — As crianças gritaram e começaram a pular em volta de Alice que sorria feliz.

Alice saiu da sala junto com as crianças, mas reparou em uma garotinha que andava atrás de todo mundo e parecia muito triste. Quando chegaram ao parquinho que tinha ali, a menina se sentou afastada das outras crianças e ficou olhando para os pezinhos balançando.

— Ela se chama Angel. — Uma mulher que também cuidava das crianças se aproximou dela contando. — Ela chegou essa semana.

— Ela parece tão triste. — Alice falou sentida pela menininha.

— Angel perdeu os pais em um acedente de carro recentemente, por isso veio parar aqui. — E com um suspiro continuou. — Ela não falou uma palavra desde que chegou, segundo os médicos é psicológico, devido ao trauma da perda repentina dos pais.

— Ela é tão novinha para ter passado por tudo isso. — Ela falou triste pela pequena Angel, mas logo sorriu. — Eu vou lá falar com ela. — E andou em direção a garotinha.

Quando chegou ao banco em que Angel estava senta, se sentou ao lado dela e começou a falar.

— Oi. — Angel levantou os olhos para ela. — Eu sou Alice. — Se apresentou esticando a mão para a garotinha, que a olhou por um tempo até finalmente a cumprimentar. — Fiquei sabendo que é nova por aqui. Não quer brincar com as outras crianças? — Perguntou.

Angel negou com a cabeça e voltou a olhar para baixo.

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— Por que não? — Alice perguntou. — Você não gosta deles?

Angel deu de ombros sem olhar para Alice.

— Do que você gosta? — Alice tentou mais uma mais, mas a resposta foi outro dar de ombro. — Você não quer conversar comigo? — Perguntou e Angel negou com a cabeça. — Pelo menos posso ficar aqui com você? — Ela tentou brincar.

E pela primeira vez desde que tinha chegado ali, Angel sorriu, um sorriso mínimo, mas sorriu concordando com a cabeça. Alice ficou feliz por aquilo e também sorriu, antes de se votar para as outras crianças, que corriam e se divertiam.

As duas ficaram sentadas lado a lado por alguns minutos, até uma das crianças vir correndo, chamando Alice para brincar com eles.

— Você quer vir com a gente? — Alice a chamou, mas Angel apenas negou com a cabeça. — Tudo bem. — Ela concordou, triste pela pequena menina.

Alice foi brincar com as outras crianças, mas de tempos em tempos olhava para Angel, que continuava sentadinha olhando para os pés.

Pouco antes do almoço, Alice e as outras cuidadoras colocaram as crianças para tomar banho. Depois do almoço, ela os levou para a sala, onde as crianças sentaram a sua volta e ela começou a contar uma historinha

Enquanto contava a história ela observava Angel, que estava sentada mais afastada, mas prestava atenção em cada palavra que saia de sua boca.

Depois que as crianças menores já estavam dormindo e as maiores foram assistir televisão ou jogar algum jogo de tabuleiro, ela se aproximou novamente de Angel.

— Você gostou da história Angel? — Ela perguntou e a menina a olhou surpresa, a fazendo sorrir. — Marta me contou o seu nome. — Informou. — Mas você gostou ou não da história? — Voltou a perguntar.

E com um pequeno sorriso no rosto, Angel concordou com a cabeça.

— Fico muito feliz com isso. — Alice falou sorrindo. — Bom, agora eu tenho que ir, mas amanhã eu volto e você pode se juntar a mim na hora da história. — Ela sugeriu e Angel deu de ombros novamente. — Ótimo. — Disse sorrindo e se levantando. — Até amanhã, Angel. — Falou fazendo um carinho nos cabelos cacheados da menina, antes de sair.

Ao voltar para casa naquela tarde, Alice não conseguia tirar o rostinho triste de Angel da cabeça, e por isso tomou a decisão de ajudar aquela pequena menina, que mesmo tão nova já tinha sofrido tanto.