Medicine 2° Temporada

Capítulo 29: Upside Down!


Assim que o despertador soou na manhã seguinte nós levantamos de prontidão e usei o banheiro do meu antigo quarto para tomar um refrescante banho que derpertou-me completamente, saio do banheiro e quem entra é Bonnie enquanto eu arrumo-me sem pressa alguma. Quando Bonnie sai do banheiro eu estou terminando de colocar minha calça preta com vários botões nas duas laterais anterior, ajusto a peça no corpo e coloco a blusa curta em marrom que encontrava com a barra da calça preta, meu sapato aberto no mesmo tom da blusa com salto de madeira e para finalizar uma maquiagem bem simples apenas para não chegar ao hospital de cara lavada, pego minha bolsa de couro e saio do quarto enquanto minha amiga termina de se arrumar com mais privacidade, arrumo meu cabelo na sala mesmo e espero pelas duas dondocas enquanto mando uma mensagem para Damon.

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Adoraria que estivesse ao meu lado hoje .. como foi a viagem?

Sinto muito amor boa sorte no seu primeiro dia de volta

Preparada?-- Bonnie surge na sala me assustando e isso a faz rir -- Distraída tão rápido assim Elena?

Eu estava lendo a mensagem de Damon -- respondo levantando do sofá -- Caroline, vamos te deixar pra trás

impossível já que eu irei dirigir --- ela responde do quarto -- Saio em um segundo

Será que temos tempo para um café ?-- Bonnie pergunta vendo a fila na barraquinha onde compramos dunots do outro lado da rua

Não, apenas um café na cantina -- respondo a puxando para não chegar atrasada em meu primeiro dia de retorno e estar novamente no hospital para trabalhar era de extrema felicidade, pegamos um elevador lotado mas eu não me importei com isso apenas esperei que parasse no nosso andar para trocarmos de roupa, eu quase poderia ouvir sinos tocando em meio a uma melodia doce e animada de tão extasiada que me sentia por estar de volta.

Bem vinda de volta Doutora Gilbert -- meus amigos esperavam por mim ao entrar na sala de residentes e sopraram confetes em cima de mim me fazendo rir

Obrigado -- agradeço feliz enquanto recebo abraços de Ben, Tyler, Liam e das minhas amigas que já haviam me abraçado antes mas ainda assim fizeram novamente, direciono-me ao meu armário e pego um dos uniformes dentro de sacos da lavanderia lavados e cheirosos, visto-me no banheiro e saio para colocar meu sapato.

Seu residente chefe hoje é o Klaus -- Bonnie comentou ao ver os horários -- Vai pra emergência, espero que pegue um bom caso

Se eu pegar um idoso gripado já estou feliz, só por estar de volta -- comento finalizando de amarrar o cadarço do pé esquerdo e levanto enquanto ela ri do meu drama, coloco meu jaleco e pego meu material dentro do armário colocando no bolso do mesmo assim como ao telefone e desço a procura de algo para fazer.

Bem vinda de volta Elena -- Richard e Bailey esperavam por mim na emergência assim como Klaus e o trio encontrava-se encostados o balcão verificando algo em um doa tablets do hospital.

Obrigado Chefe Webber -- agradeço a gentileza dele de me cumprimentar

Como nosso trio parada dura está ausente, sobrou internos e você irá comandá-los quando estiverem aqui na emergência -- Bailey logo passou a ordem como chefe da geral e eu balanço minha cabeça afirmando -- Klaus irá coordenar você hoje, os casos de plásticas de emergência devem ser atendidos aqui até que segunda ordem, geral e ortopedia também então será um longo dia Gilbert, está pronta ?

Sim senhora -- afirmo de imediato e isso faz ela sorrir

Boa sorte no seu retorno e bem vinda -- ela se retira com Richard aos sussurros e fica apenas Klaus e eu

Ela está preocupada que eu me saia péssima ?-- pergunto vendo que Bailey não estava muito humorada

Estávamos analisando as chances do Enzo -- Klaus comentou

E quais são?-- pergunto curiosa

Bom levando em conta o histórico dele, a compaixão quase zerada do diretor do hospital e o poder de persuasão de Bailey e Webber.. eu diria que são boas -- ele respondeu

Doutores, temos um caso chegando em dois minutos, menino de 12 anos atingido por uma bala no pescoço -- Kyle anunciou

É nossa deixa -- Klaus comenta correndo para a entrada das ambulâncias e eu o acompanho após pegar luvas e um avental descartável em um tom de amarelo bebê logo o som das sirenes da ambulância soaram fazendo a adrenalina por estar de volta ser liberada em meu sistema e quando as portas do veículo se abriram e a imagem do garotinho semi acordado com gases no pescoço e máscara de oxigênio fez com que a elena animada por estar de volta a esse campo de batalha que é meu trabalho retornasse para o escuro da minha mente dando lugar a compaixão, a maca é retirada pelos paramédicos -- O que aconteceu?

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Victor Faruk,tem 12 anos,estava chegando do cursinho quando foi atingido na calçada de casa durante uma tentativa de assalto, os pais não estavam e os vizinhos ligaram para a central -- Denise a paramédica falou imediatamente -- Nós injetamos soro e oxigênio no caminho, não passou por nenhuma parada cardíaca ou respiratória porém sua expiração esta comprometida, Batimentos a 80-100 Bpm, Pressão arterial 14/9Mmhg

Bem vinda de volta Gilbert -- Klaus fala enquanto seguimos em lados opostos da maca

O sangramento não está com um fluxo abundante -- comunico retirando a gases

Mantenha a máscara Victor, isso vai ajudá-lo a respirar -- Klaus aconselha quando ele retira a máscara e tenta falar, Victor faz o que lhe é aconselhado -- Bom garoto, não se desespere, Eu sou o Doutor Mikaelson e essa moça é a Doutora Gilbert e nós iremos cuidar de você

Temos caso de bala ?-- Bailey surge preparada para ajudar -- Santo Deus, é uma criança ..

Victor tem 12 anos, não há uma hemorragia extensa mas precisamos verificar a posição do projétil antes de levarmos ele a SO-- Explico preparando a borboletinha para injetar uma bolsa de sangue nele -- Kyle peça uma bolsa O- por favor

é pra já doutora -- ele sai do leito largando sob um dos armários a bandeja onde estava com as gases sujas de sangue que retirei do paciente

Os sinais vitais ?-- Bailey questiona tomando lugar ao lado da maca

Levemente alterados, principalmente a PA -- Klaus responde -- Não há sinais da saída da bala, ou quaisquer outra laceração aparente nós já checamos

TC é muita radiação para a idade dele -- sussurro

Não podemos simplesmente operar as cegas, levem ele para uma TC -- Bailey ordenou saindo do trauma -- Me bipem quando tiverem os resultados

Levamos Victor para a sala de Tomografia computadorizada bem no momento em que a família dele estava chegando na emergência, deixamos que os pais e os dois irmãos mais novos falassem rapidamente com ele e seguimos para realizar o exame o mais breve possível. Após acomodarmos o garoto na maca da sala, entramos na salinha ao lado para verificarmos as imagens e assim que a maca moveu-se para dentro da máquina e as imagens começaram a surgir segundos depois de Klaus começar a clicar no mouse e ajustar. Bailey apareceu na sala ansiosa para ver os resultados e Klaus deu a ela o seu lugar na cadeira a direita, ficando em pé logo atrás da mesma.

A bala não atingiu a carótida, mas ficou bem próxima a ela ... poderia ter sido uma tragédia -- Bailey sussurra ao ver os resultados

Podemos observar ele pelas próximas horas, até que esteja mais estável para levarmos a SO -- Klaus sugere e Bailey concorda

Monitoramento constante no paciente -- ordenou -- Richard esta com a família e a polícia devido o processo de investigação, Victor tem apenas 12 anos mas a infância dele foi retirada hoje, ele nunca mais será o mesmo então vamos tentar a todo custo minimizar os estragos causados hoje

Pode deixar -- Klaus e eu afirmamos e ele retorna ao trauma para melhor monitoramento

Doutora Gilbert, tem paciente chegando e o Dr. Mikaelson subiu para uma consulta com a Doutora Parker -- Kyle anunciou

Jeremy, Megan venham comigo -- ordeno pegando um avental e luvas e saio da emergência esperando o paciente chegar, logo os dois estavam ao meu lado esperando ansiosos para o atendimento afinal estavam só com coisas leves até agora -- O que temos ?

Paciente com ataques epiléticos e dificuldade respiratória -- Tony o paramédico falou

eu tentei diminuir a pressão do maxilar dele .. -- o paramédico falou sentado no assento ao lado da maca com tony logo ao seu lado

Ele arrancou seus dedos -- falo vendo a mão enfaixada improvisadamente e havia sangue por toda a faixa e ele afirma com um aceno de cabeça -- Tudo Bem, Megan fique com o paciente epilético e Gilbert vai me ajudar com a mão do paramédico

sim senhora -- ambos concordaram e ao chegarmos em um leito vazio retiro a faixa da mão do coitado do paramédico -- Tudo bem, Bipe Richard Webber pois precisamos de uma segunda opinião aqui

Vou ficar sem dedos ?-- questionou alarmado

Não posso responder isso agora mas garanto que faremos o possível para que não aconteça -- respondo verificando o estado da mão dele mais uma vez e pela primeira vez desde que cheguei agradeci por não ter tomado café, eu com certeza estaria enjoada ao ver um dedo retirado pela metade e o outro da mesma forma porém preso apenas por uma pequeno pedaço de pele balançando -- Qual seu tipo sanguíneo?

AB+ -- respondeu ansioso

Preciso de uma bolsa de sangue AB+ -- grito a Kyle e o mesmo afirma eficientemente pegando o telefone do gancho no balcão para ligar para o banco de sangue e solicitar a mesma imediatamente, faço toda a assepsia local para evitar infecção enquanto o pedaço do dedo do paciente esta num vasinho no gelo colocado pelos socorristas, Richard chama meu nome saindo do elevador e entra no leito fechando a cortina -- O que acha?

É caso de ortopedia, Lexi arrumaria isso rapidamente -- Richard comenta quando deixamos o trauma por alguns minutos para debatermos -- Precisamos de um cirurgião para ligar os nervos e enfaixamos ou engessamos para o osso retornar .. talvez uma fisioterapia ajude depois, com certeza ajudará

Quem operará ele ?-- pergunto

Nós dois Gilbert -- ele respondeu animado -- Nós, seremos os faz tudo hoje Gilbert, eu serei Lexi branson nessa cirurgia

Tudo bem -- comento risonha pela frase dele

Kyle reserve uma SO -- Richard ordena ouvindo o som da ambulância surgindo e eu percebo que Kyle estava desligando o telefone no momento

Tentativa de suicídio chegando -- anunciou

É meu -- Richard correu para receber o paciente e eu sigo com ele após comunicar ao paciente a nossa decisão, Jeremy fica de olho nele

Eu não tentei me matar -- o garoto de 16 anos gritou entrando na emergência em um maca

Então o que aconteceu?-- Richard perguntou

e antes que eu escutasse a resposta dele Morine grita por mim do trauma 1 onde Victor estava e eu corro para socorrê-lo durante uma parada cardíaca e o curativo que fizemos no buraco da bala para proteger de infecção estava imundado em sangue. Coloco luvas rapidamente enquanto despejo ordens em cima dela e da outra enfermeira.

Bipem Klaus e bipem Bailey agora, avise que a bala estava próxima demais a carótida e que deixou a parede da mesma muito vulnerável levando ao rompimento tardio da mesma e que estou a caminho da sala de cirurgia com ele -- anunciou subindo na maca e fazendo as compressões enquanto dois enfermeiros empurraram a maca e para trás ficou Morine fazendo o que eu havia mandado. Quando chego em frente a sala de cirurgia Bailey estava apontando no final do corredor enquanto corria em nossa direção e Klaus vinha logo atrás passando a mesma na corrida, entro na sala sem ver mais nada e continuo a compressão em seu peito para mantê-lo vivo.

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Tudo bem, temos que ser rápidos -- Bailey grita mandona ao entrar já de mãos lavadas e touca na cabeça -- Andem, venham me montar

As enfermeiras correm e montam a mesma com avental cirúrgico, luvas, e máscara enquanto eu continuo as compressões manuais em cima da maca, Klaus logo estava montado também e após a anestesia ser injetada eles tomaram lugar ao lado da maca e começaram a operação.

Gilbert vá lavar-se para se montar -- Bailey mandou e eu fiz, lavei minhas mãos e as enfermeiras montaram-me assim como fizeram a Miranda e Klaus e eu me juntei a eles na SO -- Droga tem muito sangue aqui -- Bailey resmunga retirando mais uma das gases banhada a sangue do ferimento enquanto eu sugava o liquido vermelho e ainda assim não era o suficiente.

Hora da morte ?-- Klaus questiona

13:00Pm -- Bailey responde largando mais uma gase suja no chão -- Vamos usar o grampo e avisar a família

Os gritos de dor da mãe de Victor podiam ser escutados de fora da sala de reuniões, juntando-se ao choro alto do pai enquanto Bailey e Klaus estavam ali dentro contando a eles que seu filho mais velho havia falecido, os irmãos mais novos de Victor olhavam para os dois médicos perdidos apesar de ainda assim entenderem brevemente que o irmão já não estava mais entre eles ainda assim pareciam não acreditar e a inocência em seus gestos e olhares fez com que eu sentisse total compaixão por essa família que nunca mais seria a mesma após essa perda.

Gilbert, estamos indo para a cirurgia -- Richard anunciou quando atendo sua chamada -- Me encontre na SO 2 em 3 minutos

Sim senhor -- afirmo desligando o telefone e guardo no bolso, retorno para o andar cirúrgico e mais uma vez me preparo para entrar em cirurgia.

DAMON:

Passar a noite acordado cuidando dos problemas alheios pode ser ainda mais exaustivo que passar uma noite como plantonista no hospital. Para começar todo o drama de viagem chegamos cansados porém não dormiríamos com um Enzo pilhado assim que pisou em Bellevue, o mesmo dirigiu até o trabalho da mãe que era em uma lanchonete e a pobre coitada estava trabalhando desesperadamente tentando assim conseguir dinheiro para arcar com as despesas do mais novo.

Eu vou querer ovos mexidos e Bacon, sanduíche de frango no pão de centeio e um suco de uva ---- Lexi pediu ao sentarmos em uma das mesas

Quero o mesmo sanduíche porém substitua o frango pelo peito de peru, e um café com leite por favor -- Peço após verificar o cardápio -- Enzo?

Só um café -- ele respondeu e a mãe dele anotou tudo e foi para trás do balcão enorme de tijolos e granito da lanchonete entregando o pedido ao chefe e retornou com uma bandeja com xícaras em um tom de verde e uma jarrinha com café quente e uma menor com leite também quente -- Pode sentar para conversar?

Até aparecer mais pedidos -- ela sentou ao lado do filho -- Como você ta ?

Como você acha? o imbecil do Zach mandou um amigo ir ao hospital me infernizar para pagar a fiança dele, o diretor do hospital estava lá e eu fui demitido -- enzo respondeu servindo um pouco de café para ele

Eu sinto muito por isso -- Diane sussurrou de cabeça baixa

Não precisa, de toda forma eu conseguir o dinheiro pra fiança e os danos causados por ele -- Enzo falou mexendo na xícara para não olhar a mãe -- Amanhã o advogado chega e já com os papeis para liberdade do Zach e acordo com o dono da loja que ele tentou roubar, enfim...

Eu vou pegar os pedidos -- Diane levantou da mesa rapidamente assim que a campainha surgiu anunciando que nossos pedidos estavam prontos, ela retorna com lágrimas nos olhos e nos entrega os pedidos -- Mais alguma coisa queridos?

Não, esta tudo ótimo Diane -- afirmo e ela sorri um pouco envergonhada

Sinto muito que tenham que largar um dia de trabalho para isso -- ela se desculpou abaixando a cabeça ao sentar ao lado do filho novamente.

Eu vou precisar que assine um documento me dando total poder de decisão sobre o Zach, vou internar ele numa clinica até que fique limpo suficiente para estar em sociedade novamente e depois tentarei um cursinho para ele, mas só depois -- Enzo explicou

Por que eu não posso decidir? é meu filho -- Diane questionou e lexi me olhou um pouco surpresa por ela rebater assim, ainda de boca cheia a loira sorriu forçado pra mim

Porque eu não acho que seja justo pra mim perder meu emprego, encher-me de dívidas por aquele idiota e assim que ele fugir ou te ligar chorando da clínica alegando que ta sofrendo você vai e o tira de lá, Por que não é justo eu dar meu sangue por aquele merdinha e ele sujar minha vida dessa forma e ainda assim você o proteger como se fosse um bebê de colo, ele rouba pessoas mãe, usa drogas e aponta armas para pessoas inocentes tomando delas aquilo que as pertece pra manter a porra do vício dele -- Enzo respondeu controlando a voz mas ainda assim muito bravo -- Vai assinar o documento, ou eu não pagarei nada e ele vai ficar na cadeia e ser julgado pelos erros dele e condenado

Faria isso com seu irmão? -- Diane perguntou bastante abalada

Sabe que ele não é o meu irmão, Zachary deixou de ser o meu irmão pra se tornar outra pessoa e essa pessoa eu desconheço por inteiro -- Enzo respondeu -- Eu sai da mesmo lugar que ele, do mesmo pai de merda e da mesma mãe trabalhadora, nem por isso eu fodi com a minha vida como ele fez e quanto mais passarmos a mão na cabeça dele, mais difícil será para consertá-lo .. ele continuar fazendo essas merdas, e você vai ficar se matando por ele, até que irá descobrir que ele estará morto em uma rua escura, vazia e sozinho

Não fale assim -- ela começou a chorar e eu acabei perdendo a fome na metade do sanduíche ao escutar tudo aquilo e ver o estado em que a senhora ficou -- É meu filho, minha única companhia apesar de tudo é ele que me protege e eu a ele

Bom, quando ele estiver totalmente limpo poderá ser assim ainda -- Lexi argumentou quando Enzo virou o rosto para a janela sem paciência alguma --- Mas não é justo para o Lorenzo que fique sempre protegendo o Zachary dessa forma quando faz coisas tão .. tão

estúpidas -- termino a frase por ela e Lexi concorda -- Eu entendo que sente essa necessidade de proteger ele, mas enquanto protege um, meio que esquece e ferra o outro

Eu vou poder visitá-lo ?-- Diane perguntou após alguns minutos calada

Creio que sim, não pesquisei muito sobre a clínica mas o advogado recomendou ela e irei lá assim que Zach sair da cadeia amanhã -- Enzo respondeu

Não há despesas, nosso advogado conseguiu uma vaga para seu filho lá e há uma fisita por mês eu acho mas é um lugar calmo, bem conservado e Zach será bem tratado lá -- Lexi entrega a ela o seu telefone com a foto do lugar e alguns detalhes -- Fica no caminho para Portland, é uma fazenda e ele não ficará preso .. será livre para ficar em qualquer lugar da fazenda, há trabalho manual para o manter distraído .. porém é bem seguro e não há como fugir de lá, há uma boa segurança

Os documentos estão com você?-- Diane perguntou e só ai Enzo voltou a olhar para a mãe, deixando a imagem da rua atraves da janela ao nosso lado de escanteio e negou ainda a encarando

Estará aqui manhã junto ao advogado -- ele respondeu e parou para analisar a mãe -- Você parece péssima, tem dormido ou se alimentado direito?

Eu não sabia se iria dar notícias, então precisei fazer o possível para juntar o dinheiro -- ela respondeu já confirmando o que ele desconfiava

Avise que vai pra casa, e tirará folga amanhã por favor -- enzo fala suspirando cansado -- Se ficar doente só vai piorar tudo

Tudo bem querido, meu turno termina em duas horas -- ela concordou e foi finalizar seu turno, retirando as mesas e servindo novos clientes enquanto nós três íamos resolver uma outra parte da bagunça. Enzo encarava a da fachada da loja que possuía na porta de vidro a plaquinha de fechado mas as luzes estavam ligadas ainda, sinal de que havia alguém lá dentro e ele esperançoso esperava que fosse o dono e que o mesmo estivesse disposto a conversar.

Vai entrar ou ficar só encarando ?-- Lexi questionou curiosa encostada no carro enquanto que nosso amigo estava a poucos centimetros da gente, com as duas mãos na cintura encarando apenas, ele permaneceu de costas para nós.

Isso é tão fodido, eu gostaria de estar operando alguém agora -- Enzo comenta ignorando a pergunta da loira

Bom, não é como eu sonhei começar minha semana também -- argumento balançando os ombros -- Acho melhor retornarmos aqui amanhã

Eu vou entrar -- ele nos ignorou e caminhou rumo a loja abrindo a porta de vidro e entrando

Devemos entrar?-- Lexi pergunta já caminhando na mesma direção que Lorenzo e eu a sigo sabendo que ele esta instável apesar de tudo e quaisquer passo errado pode ferrar de vez o caso do irmão dele. Ao entrarmos Enzo estava próximo ao balcão tentando conversar com o homem que estava ameaçando chamar a polícia se ele não saísse -- Por favor não chame a polícia

Ele invadiu minha loja, igual ao maldito irmão dele -- o homem gritou discando o numero no telefone

Nós só queremos conversar, chegamos na cidade a pouco apenas para resolver esse problema por favor -- Enzo tentou e juntou as mãos em prece -- Eu entrei em contato com um advogado, estamos tentando resolver tudo da maneira correta

Invadir minha loja faz parte dessa maneira?-- o homem questiona

Não, isso foi errado -- Lexi concorda e eu piso no pé dela -- Ai.. olha só escuta por favor, e nós vamos embora de forma pacífica pois somos pessoas de bem, somos pacíficos

ele já entendeu Alexia -- Enzo resmungou e ela fez careta

Aqui tem jujubas? -- ela pergunta e ele afirma

Terceiro corredor, fileira superior -- respondeu e ela caminhou na direção da mesma conforme ele explicou, enquanto eu caminhava entre as prateleiras da farmácia e na mesma havia algumas coisas quebradas, como a máquina de refrigerantes, a prateleira do meio estava despencando e quase vazia -- Apreciando o estrago que ao caçula desse idiota fez?

Não respondi, apenas continuei a caminhar e aproveitei para verificar as mensagens de elena mas havia apenas uma mensagem falando que estava curtindo uma noite de meninas no apartamento da Caroline, isso me fez sorrir pois ela estava bem e com as amigas. Lexi surge com um saquinho de bala jujubas aberto devorando o mesmo e me ofereceu, nego o mesmo e ela permanece comigo enquanto nosso amigo tentava amigavelmente conversar com o proprietário.

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Vamos pra casa pessoal, amanhã finalizamos tudo -- Enzo nos chamou quando se despediu do homem após quase 30 minutos de conversa

Ele te mandou para as profundezas do tártaro? -- Lexi pergunta ao sairmos da farmácia

Ele apenas disse para o advogado trazer amanhã o acordo para ele assinar e o valor do prejuízo causado pelo meu irmão, vai assinar tudo sem levar o processo de danos pra frente -- enzo explicou entrando no carro e eu sou mais rápido e entro pela porta do carona obrigado lexi a ir atrás -- Vou passar na lanchonete para pegar a minha mãe e seguimos para casa

Boa noite queridos -- Diane falou após jantarmos uma sopa deliciosa que ela trouxe da lanchonete mesmo e se retirou para dormir

Eu não acredito que ela estava vendendo as coisas dela -- Enzo resmunga retirando os valores que ela havia grudado em alguns moveis para vender no bazar --- Eu queria tanto um pouco de tranquilidade

Somos pouco agraciados com tranquilidade, somos cirurgiões e sobreviventes -- argumento contra ele e Enzo se joga na poltrona surrada do canto da sala próxima a um luminária de pé

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ELENA:

Sai da cirurgia com Webber quatro horas e meia após iniciarmos o procedimento cirúrgico e eu estava faminta como se não tivesse comigo nada hoje. Bom a verdade é que eu literalmente não comi nada hoje e isso estava me deixando com uma enxaqueca dos infernos, assim que saio do centro cirúrgico apresso-me em chegar a cantina e peço um suco de laranja e como um pouco de salada verde, tomo um remédio para dor de cabeça e retorno para a emergência para verificar meus internos e buscar um novo caso pra mim.

Viu meus internos?-- pergunto a Kyle

Jeremy esta com chefe Webber passando no pós operatório e Megan esta com Klaus .. Jesse está doente mas isso você ja sabia -- ele respondeu sentado atrás do balcão com um pilha de prontuários escritos para atualizar e mais uma para atendimento -- Tem uma gravida chegando em alguns minutos, Rebekah foi bipada mas só vem ao sair da cirurgia coronária no bebê dos Petterson's

Pode deixar comigo, chame alguém da obstetrícia -- peço e ele me olha com um sorriso meio forçado -- To sozinha nessa?

As duas médicas obstetras estão ocupadas em uma cesariana e outra em um parto normal que ta durando mais de 6 horas -- ele respondeu -- A gravida é toda sua Doutora Gilbert

Preciso de uma ajudinha -- falo pegando um novo avental e um par de luvas

Aposto que estava morrendo de saudade dessa correria -- ele riu quando eu sai da amergência sem companhia alguma para atendimento

Cheguei --Jeremy surgiu após 3 minutos ofegante -- Vim lá do quarto andar correndo

Não precisava tudo isso Jeremy, a paciente ainda nem chegou -- falo rindo da forma que ele estava e o mesmo sorriu forçado curvando-se para frente com as mãos apoiadas no joelho para respirar melhor -- Deixe-me amarrar seu avental

Obrigado -- agradeceu quando terminei de fazê-lo e finalmente o som da ambulância surgindo soou aos nossos ouvidos, quando as portas do veículo se abriram os paramédicos saltaram puxando a maca com uma mulher gravida resmungando de dor

Eles deveria nascer em duas semanas .. duas semanas -- ela falou quando nos notou -- São contrações falsas?

Preciso examinar primeiro -- respondo sorrindo -- Eu sou a Doutora Gilbert e irei cuidar de você hoje

Kim Handress -- ela se apresentou -- Meu marido ele esta a caminho, não pode perder o parto se for acontecer ele morre se acontecer, eu mato ele por não estar comigo hoje

Calma -- falo acompanhando a maca até o trauma 3 -- Se importa se eu der uma examinada ai embaixo?

Eu acho que não -- ela respondeu e eu levantei o lençol que a cobria faço o exame de toque para saber se há dilatação --- Aaaaah ..

respira devagar -- aconselho e ela assente respirando lentamente durante a contração -- Bom Kim, eu acho que seu bebê nascerá hoje

Tem certeza?-- perguntou

eu sinto a cabecinha dele nesse exato momento -- respondo sorrindo e ela sorri em meio a uma careta de dor -- Eu iria dar-lhe um anestésico para diminuir toda a dor mas como já esta em trabalho de parto avançado não é indicado e nem surtiria tanto efeito, terá que ser ao natural

Tudo bem -- ela concordou e eu posiciono-me no banquinho de frente para ela -- Vai ser aqui no ?

Temos que ser rápidas -- respondo e ela deita a cabeça no apoio da maca que estava erguido -- Quando a contração vier você vai empurrar

Eu sempre quis saber como poderia ser tão elástico a ponto de uma cabeça sair por esse buraquinho -- Jeremy comentou em pé ao meu lado

Jeremy preciso que me ajude, coloque seu indicador e medial a cima da vulva em forma de U para diminuir a pressão no local e a dor, vai ajudar na hora da passagem do bebê -- explico e ele concorda já de luvas e faz o que eu mando -- Vamos lá Kim?

Claro, você ja ta vendo minha vagina onde uma cabeça ta querendo sair e seu assistente esta com dois dedos nela, eu não posso recuar mais -- ela comentou empurrando e sorrindo pra mim quando faço o mesmo a ela -- Apenas saia daí logo bebê

Vamos lá Kim -- peço e ela empurra -- Relaxa e respira .. agora empurra

Aaaah -- Kim grita empurrando e Kyle entra no truma com um homem -- Querido, graças a Deus

Como se sente?-- ele pergunta e Jeremy me olha divertido

Tem uma cabeça tentando sair pela minha vagina, a culpa é sua .. estranhos viram minha amiguinha e ela nunca mais será a mesma depois disso -- ela resmungou -- Estou ótima, eu gostaria que ele cortasse o cordão por favor

Tudo bem -- concordo e ela volta a empurrar quando a contração surge, enquanto o marido segura sua mão e a encoraja a ser forte, a estimula com palavras doces e orgulhosas, enquanto sua voz transborda ansiedade para a chegada do filho e seu rosto emocionado pela ansiedade, e por ver a pessoa que ama dar vida a algo seu, trazer ao mundo um filho, em meio a dor física que passa, isso me fez lembrar de um momento que estará sempre em minha memória, quando eu obrigatoriamente trouxe meu filho ao mundo antes do previsto e tive ele comigo apenas por minutos, foi o dia mais triste da minha vida mas ainda assim o dia em que eu amei pela primeira vez de forma mais profunda e pura que um ser humano pode fazê-lo. O choro fino do bebê soou minutos depois e eu retornei a órbita segurando o pequeno ser sujo de sangue e cebo em minhas mãos -- Jeremy a tesoura para o pai por favor

Sim -- ele entregou a tesoura -- Corte aqui por favor .. pode cortar

Tudo bem -- ele concordou e o fez conforme Jeremy o instruiu e finalmente Mãe e filho estavam separados fisicamente -- É uma menina Kim

Parabéns -- falo colocando a bebê em seus braços -- É uma linda menina

Oi Maggie .. é a mamãe -- Kim falava em meio ao choro -- Ela é perfeita

Sim, igual a você -- o marido falou bobo de amor e eu pego a criança dos braços da mãe

Doutor Gilbert por favor examine a bebê, peça a enfermeira Morine que o acompanhe -- coloco a pequena no berçário móvel e nesse momento Rebekah surge

Deixa comigo Gilbert, eu cuido da bebê -- a loira saiu com Morine e Jeremy me olhou sem saber o que fazer

Pode ficar e me ajudar a finalizar aqui --- Balanço os ombros e ele concorda, finalizamos Kim com uma limpeza e suturamos um pouco a amiguinha dela, como a mesma estava a falar, em seguida a nova mamãe foi levada a um quarto com mais privacidade e o marido não saia de sua cola, bobo e orgulhoso que estava. Jogo minhas luvas sujas no lixo, o avental também e me retiro do trauma 3 afim de me lavar em um dos banheiros femininos do andar, após isso passo pelo pós operatório do meu paciente com webber e ele estava despertando do efeit anestésico, converso com o mesmo e explico o que ocorrerá em seguida, principalmente da importância da fisioterapia após a recuperação cirúrgica para garantir os movimentos do membro sem nenhuma sequela.

Obrigado Doutora -- ele agradece ainda um pouco sonolento e o deixo sob companhia da noiva

......

Oi -- Jeremy surge me encontrando na cirurgia que Rebekah estava realizando em um bebê enquanto eu observava já no final da tarde -- Já passei por seus pós operatórios, Maggie esta com a mãe em um quarto e elas estão muito bem

Obrigado -- agradeço olhando a imagem de um bebê de 8 meses aberto na mesa passando por uma cirurgia

É tão injusto eles passarem por isso pequenos assim -- jeremy sussurra

Eu tive um filho -- solto a informação e após alguns segundos olho para a imagem do meu irmão me encarando surpreso -- Ele já seria um lindo meninho, estaria caminhando e já poderia estar falando tantas coisas, eu o traria para o trabalho e ele ficaria na creche enquanto eu trabalhava e a cada momento de descanso eu iria lá brincar com ele, mas ele tinha OI tipo II e fizemos um parto prematuro, ele faleceu minutos após vir ao mundo

Sinto muito elena -- jeremy demonstra compaixão -- Sinto muito mesmo

Nos minutos que eu estive com ele, estão comigo até hoje porque Nicholas me mostrou o que é amar de forma pura e incondicional, ele me mostrou quem eu realmente era pois antes dele eu tinha medo, inseguranças e após isso eu me descobrir uma outra pessoa, e apesar de não ter permanecido em minha vida fisicamente, é a memoria dele respirando em meu peito, segurando meu dedo com o máximo de força que tinha que me faz forte, porque ele me amou apesar de tudo e eu sempre vou amar o meu filho -- falo limpando minhas lagrimas e Jeremy sorri um pouco abalado por isso mas não chora nem nada -- Apesar de tudo, esse foi o dia mais doloroso da minha vida

Eu imagino que sim -- ele comentou baixinho

Gostaria que tivesse estado lá comigo -- falo e ele me olha surpreso -- Gostaria que tivesse conhecido o meu filho, você teria o amado

É meu sobrinho, eu o amaria sem pestanejar.. Teria sido um tio bem babão -- Jeremy comenta segurando minha mãe -- Obrigado Elena, por se abrir comigo

Irmãos fazem isso -- falo sorrindo e seco as lágrimas e meu telefone toca -- Klaus ta me bipando

O que temos?-- pergunto ao chegar na emergência

Acidente em uma boate, 4 pacientes chegando em alguns minutos -- Klaus falou comandando o atendimento -- Gilbert você fica com o salvatore, Forbes com Lockwood, Davis comigo -- deu as ordens e todos nós concordamos.

No fim do turno eu sentia como se tivesse sido atropelada por um caminhão, estava cansada fisicamente e psicologicamente, porém parte de mim estava feliz por estar de volta nessa rotina. Troco de roupa após finalizar todo meu trabalho e me certificar junto a caroline que nossa paciente estava bem e estável, preparada para ir pra casa descansar mas a minha amiga me convenceu a mais uma noite dormir em sua casa, passo em casa apenas para pegar uma troca de roupa e a mesma me esperou no carro, retorno para o veículo e passamos em um restaurante de comida mexicana e pegamos algumas coisas para nos alimentar, ao chegarmos no andar do apartamento de Caroline, a Bonnie esperava por nós encostada na porta.

Finalmente -- ela resmungou levantando do chão

Estávamos comprando comida -- explico balançando as sacolas do restaurante com nossos jantares

Elena precisou passar em casa e pegar uma troca de roupa para usar amanhã -- Caroline explica abrindo a porta e nós três entramos, primeiro cada uma tomou um banho e depois nos juntamos no sofá da sala para assistirmos a algum programa ou filme enquanto matávamos o que estava nos matando, nesse caso a fome.

Quando terminamos nosso jantar ficamos a jogar verdade ou desafio, porém tudo que fazíamos era contar a verdade sobre nossas intimidades,primeiramente porque não havia desafios suficiente para realizarmos nesse pequeno apartamento, segundo devido a tequila que tomávamos e após alguns minutos nós decidimos que seria melhor pedirmos uma pizza.

Verdade ou desafio? -- Car perguntou enquanto estávamos sentadas em torna da mesinha de centro da sua sala

Desafio -- escolho e ela sorri, o interfone toca e a loira deixa que o entregador de pizza suba

Te desafio a tirar uma selfie com o entregador e chamar ele de gatinho -- ela falou me fazendo arregalar os olhos -- Ou prefere mudar para verdade?

Continuo com o desafio -- levanto do chão quando a campainha toca e abro a porta -- Olá

Boa noite, foi aqui que pediram duas pizza? uma de Calabresa, meio queijo e outra só portuguesa ?-- perguntou o homem com um uniforme vermelho da Julio's Pizzaria com nosso pedido

Sim, exatamente -- confirmo sorridente e pego as caixas de pizza, entrego a caroline -- Quanto precisamos pagar?

39 senhora -- respondeu e Bonnie começou a pegar o dinheiro que tinha em nossas carteiras

Fica com o troco, como gorjeta -- falo ao dar a ele mais do que o valor e o mesmo sorri, escuto Caroline tossir forçadamente -- Eu poderia tirar uma selfie com você, eu te achei muito gatinho

Pode, eu acho -- ele falou meio confuso e eu me aproximo e tiro uma selfie com ele com o rosto próximo ao dele, na verdade tiro mais de uma -- Quer meu numero?

Não, eu sou casada -- mostro minha aliança e fecho a porta na cara dele fazendo as meninas rirem da situação

Verdade ou desafio?-- Pergunto a Bonnie

Verdade -- ela escolhe de boca cheia

Primeiro boquete ?-- pergunto a surpreendendo

Ensino médio, segundo ano embaixo da arquibancada da quadra aberta durante uma chuva enquanto Mark e eu fugíamos da aula de biologia -- respondeu

Safada -- Caroline a cutuca com o cotovelo -- Minha vez

Ao fim da pizza e do jogo nós fomos obrigadas a nos recolher para dormimos já animadas das doses de tequilas porém não exatamente bêbadas, Caroline ficou no meio da cama, eu numa ponta e Bonnie na outra e demoramos cerca de uns vinte minutos antes de cairmos no sono, antes disso nós tocamos em assuntos e revelações que tivemos hoje enquanto dávamos risada, verificamos as fotos que tirei com o entregador de pizza.

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As fotos ficaram legais -- Bonnie falou deitando novamente na cama e desligando a sua luminária, faço a mesma coisa

Vocês aqui me impediram de transar, porém tivemos uma noite bem divertida -- Caroline falou após alguns segundos nos fazendo rir -- O que? eu não transo há alguns dias, estava naqueles dias

Eu transei bastante nos ultimos dias -- comento -- Transei em um lago

E como foi?-- Caroline perguntou quando Bonnie sentou na cama novamente ao ligar sua luminária e ambas me olhavam

Molhado --- respondo rindo e Caroline me acerta um tapa -- Mas foi molhado .. e muito excitante pra falar a verdade, o risco de sermos flagrados foi quase um orgasmo em si só

Queria transar num lago -- car lamentou

Eu queria alguém pra transar -- bonnie comentou suspirando dramaticamente e eu tentei permanecer séria mas segundos depois estava rindo -- Elena não rir

desculpa, é meio deprimente -- falo rindo -- Ainda bem que tenho meu marido

obrigado pelo apoio -- ela resmungou e eu deixo de rir

Damon não me ligou, nem me mandou mensagem depois de me desejar boa sorte -- percebo e pego meu telefone no criado mudo da minha amiga mas não havia chamadas perdidas ou mensagens não vista dele, penso em ligar mas vejo que já é muito tarde -- Será que aconteceu algo?

Não amiga, se tivesse acontecido você saberia -- Car me consolou e Bonbon apenas concordou com o que a loira disse -- Vai chorar elena?

To com uma sensação ruim agora -- sussurro passando a mão no peito

Então liga pra ele e tira suas dúvidas, verá que está tudo bem -- Bonnie aconselhou e eu pego o telefone em meu colo, disco para Damon mas esta dando desligado ou fora da área de cobertura, tento mais uma vez e continua da mesma forma, por fim ligo para Lexi e seu telefone após o quarto toque cai na caixa de mensagem. Tento novamente ligar para a loira '' Oi é a lexi, sabe o que fazer .. mas não crie expectativas de retorno''

Lexi, Sou eu .. não consigo entrar em contato com Damon. ta tudo bem? estou preocupada, me liga assim que pegar esse recado por favor

Talvez o enzo atenda -- Caroline pegou meu telefone e discou para mim o numero do mesmo mas ele não atendia -- Tem o numero da mãe dele?

Não, que droga -- resmungo jogando-me pra trás na cama e cubro meus olhos com o braço e após um tempo esperando a ligação de Lexi eu acabo pegando no sono, deixando-me vencer pelo cansaço e a bebida esquecendo meu medo e a sensação estranha que segundo minhas amigas era sem cabimento afinal ele estava com os amigos, e todos estavam bem porém ocupados e cansado e eu acreditei nisso. Acreditei fielmente nisso até a manhã seguinte, quando meu telefone começou a tocar e quando tentei pegar o aparelho no criado ao lado, Caroline me empurrou da cama me derrubando no chão e eu fico entre um travesseiro que estava caído e o seu tapete marrom, pego o telefone e atendo sem olhar o número.

Elena?

Lexi graças a Deus -- respondo ao reconhecer a voz e sento no chão encostada na cama

Eu te acordei? desculpa mas pediu para ligar assim que eu pegasse o seu recado -- ela falou do outro lado e o jeito que sua voz estava, lexi estava calma, cautelosa e não parecia ela em seus dias normais

Sim, eu não consegui entrar em contato com Damon e fiquei tão preocupada -- respondo cautelosa e fecho meus olhos criando coragem para perguntar -- Ta tudo bem?

Não -- Lexi respondeu finalmente e isso me despertou de uma vez, meus pelos se eriçaram -- Nós conseguimos tirar o Zach da cadeia, fizemos o acordo com o dono da farmácia que ele tentou roubar e que causou danos, pagamos pelos danos causados, pagamos a fiança do garoto e quando estávamos na casa dele nos preparando para levarmos ele para a clinica e retornamos para casa .. O pessoal que ele estava envolvido apareceu aqui, teve briga, a policia chegou deu uns disparos para afastar os vagabundos e prenderam eles, inclusive os quatro homens estavam com armas brancas, Diane passou mal .. foi bem tenso

Ele não foi pra clínica?-- pergunto

Sim, Enzo o levou a força com o advogado como acompanhante -- respondeu -- Eu trouxe Diane e Damon ao hospital

Ele se machucou? -- pergunto

Todos nós nos machucamos elena, eu me ralei, arranhei meu braço e desloquei um dedo mas eu mesma coloquei no lugar, Diane teve uma crise de pressão alta e quase empacota .. Enzo levou uns socos nada carinhosos e deve ta cheio de hematomas, Damon.. Damon foi nocauteado protegendo Zachary de um ataque -- explicou e eu sinto uma lágrima escorregar em meu rosto

Como ele está?-- pergunto prendendo o choro

Bem, passou a noite no hospital tomando soro e medicamentos -- respondeu -- Ele está bem, ficamos aqui porque Enzo ainda não voltou da viagem a clinica e Diane ainda não recebeu alta, mas estamos bem

Eu posso falar com ele?-- pergunto

Esta dormindo -- respondeu -- Não vou acordá-lo, confie em mim elena não é nada grave, só precisa descansar e assim que Lorenzo retornar nós partiremos para Seattle, Diane também já esta bem e o pessoal do ataque não poderá chegar perto dela, está tudo resolvido aqui

tudo bem,obrigado Lexi -- agradeço

Ah elena? -- ela chama e eu respondo com um sussurro -- Bom dia

Bom dia Lexi -- respondo e ela encerra a ligação

Eu sabia que havia algo de errado, eu senti ontem e não era preocupação sem cabimento eu sabia que Damon não estava bem. Várias imagens passam por minha cabeça constantemente e eu imagino ele no meio do ataque, imagino tudo que lexi descreveu e sinto minha cabeça rodar,não tão rápido quanto meu estômago que girou 360° e a ânsia de vomito surgiu tão rapido que apenas tive tempo de levantar e chegar ao banheiro de caroline, curvada sobre o vaso eu deixo que saia enquanto a sensação que meu corpo adoece se apodera de mim gradativamente.

Hey, você ta bem?-- bonnie pergunta na porta preocupada e eu nego voltando a vomitar

Eu sabia que ele não estava bem Bonnie, eu sabia -- sussurro chorando após dar descarga e abraço meus joelhos sem forças para levantar do chão e ela se ajoelha a minha frente

O que houve?-- perguntou e eu volto a passar mal apenas ao tentar falar

.....................................................

DAMON:

Nossa segunda feira já começou com tudo, primeiro acordamos cedo para tomarmos café com Diane e ela cozinhava muito bem diga-se de passagem, em seguida nos encontramos com o advogado no café onde a mãe de enzo trabalhava e ela assinou o termo dando ao filho mais velho total decisão sobre a internação do mais novo, assinou o documento de acordo que levaríamos ao proprietário da loja junto ao dinheiro que estava numa bolsa de Lexi e após um tempo ouvindo Adam explicar a Diane sobre o documento e como o plano dele tinha total eficácia nós fomos a reunião com o dono da farmácia e o advogado dele, no escritório de advocacia do mesmo, na sala de reuniões entraram apenas Adam, Enzo e Diane para negociação e após duas horas e meia ali sentado esperando na pequena sala de espera do lugar eu já estava ficando impaciente, para começar na televisão estava passando um canal local e no momento saber sobre os jogos intercolegiais não era a minha maior preocupação.

Que merda, custa assinarem os malditos documentos e aceitarem a grana ?--Lexi questiona sentando ao meu lado, era a quinta vez que ela saia para pegar água ou ir ao banheiro de tão entediada e ansiosa que estava e eu não poderia culpá-la -- Pra começar por que as paredes são nesse tom de marrom? Alooou.. ninguém ouviu falar em harmonia e pureza? Branco não sai de moda

Agora é decoradora?-- pergunto zombando

A cabeça dói olhando para essas paredes marrons -- ela resmungou quase deitando na cadeira, uma verdadeira dama sentada

Lexi.. a bolsa -- Enzo surgiu após uma hora desde que Lexi desistiu de falar mal das cores da parede e ela lhe entregou a sua outra bolsa onde estava toda a grana do acordo, ele retornou para a salinha de reuniões nos deixando ali sozinhos de novo enquanto a recepcionista nos olhava

Ela ta afim de você -- Lexi sussurrou e isso me faz rir

Não falei com elena hoje -- comento -- Apenas respondi a uma mensagem desejando a ela sorte por retornar ao trabalho, gostaria de estar com ela hoje

Gostaria de ver fraturas expostas, estalar os ossos e por no lugar ... em um lugar com paredes brancas e harmoniosas que não me causam vertigem e dor de cabeça -- ela resmungou e isso me fez rir -- Mas já esta acabando

Ainda temos que ir a delegacia -- falo suspirando

Eu estava falando da tortura dessas paredes marrom escura -- ela resmunga levantando e vai mais vez ao banheiro, quando ela retorna esperamos por cerca de mais vinte minutos e finalmente Enzo sai da salinha com sua mãe e o advogado, os três possuem no rosto um sorrisos satisfatórios e pareciam mais relaxados..

Agora vamos soltar seu irmão -- Diane fala ansiosa e saímos do escritório, entramos no meu carro e Enzo dirige até a delegacia por saber melhor o caminho, Diane vai na frente e atrás fica Lexi, e eu, Adam nos seguiu em seu carro por achar melhor, ao chegarmos na delegacia eles foram diretamente falar com o delegado após esperarmos cerca de meia hora, o dinheiro da fiança agora estava nas mãos de Diane, havíamos separa tudo para não haver erros. Lexi e eu ficamos na recepção e acredite eu nunca quis entrar em uma delegacia.

Céus -- lexi sussurrou quando uma mulher entrou algemada gritando algo sobre o maldito ter traído e ela o furou mas não matou, só furou e ele mereceu -- Isso é loucura

Não me diga -- sou irônico

Senhores -- um policial surge com uma caixa de rosquinhas e três copo de café

Achei que fosse esteriótipo, coisas de filmes mas policiais gostam de rosquinhas mesmo -- Lexi comenta soltando meu braço já mais aliviada e se sentou corretamente na cadeira ao meu lado -- Esse lugar me dá arrepios

Eu to com fome -- resmungo após um boom tempo esperando -- O que eles fazem la dentro?

Vou saber agora -- Lexi levantou da cadeira dela e foi até o balcão de informações -- Olá bom policial, pode me dar uma informação ?

É pra isso que estou aqui -- ele respondeu seriamente porém a forma como ele estava não correspondia a sua seriedade, eu diria que ele apenas tenta não ter empatia com ninguém ou tenta parecer durão, Lexi suspira e sorri mais uma vez, acho eu que evitando desacatar a autoridade e acabar companheira de cela do próprio cunhado.

Quando se paga uma fiança, costuma demorar tanto?-- pergunta a loira

Bom o tabelião precisa confirmar o documento afirmando que o valor foi pago, antes disso o delegado conversa com o advogado ou responsável direto pelo preso, após todas as dúvidas do caso serem tiradas a limpo por ele e o advogado, o documento que foi digitado pelo assistente é assinado por ambas as partes, tanto advogado quanto responsável, delegado e por ultimo o tabelião valida o documento, fazem duas cópias do documento, pois uma cópia fica com o advogado ou financiador , o original fica nos arquivos, a segunda cópia é enviada para a corte com o dinheiro e esse dinheiro é utilizado para cestas básicas e coisas do tipo, mas enfim assim que o documento tiver válidado pelo tabelião o delegado passa a ordem e nós vamos buscar o detento -- ele explicou e eu vejo que passarei horas nesse maldito lugar

Obrigado -- lexi agradece com um sorriso forçado -- Mas era só ter dito sim -- sussurra retornando o lugar dela e eu faço a mesma coisa

Sabe eu nem me lembro como era não estar aqui -- falo a fazendo rir e levanto para pegar água para nós dois, ao retornar do corredor Lexi estava com os olhos arregalados e sentada na cadeira que eu estava na ponta tentando fugir do toque de um homem que estava algemado na outra ponta, sento na cadeira ao lado dela e fica um assento vazio entre o homem e eu -- Pega, temos que nos hidratar

Ele disse que eu era cheirosa, ele me cheirou -- ela sussurrou e estremeceu -- ele ta cheirando sei lá, xixi de cachorro e ferrugem

sangue cheira a ferrugem -- falo e ela resmunga

ah para -- ela se encolhe -- eu quero vomitar

Para.. -- o homem ri imitando lexi -- A gatinha é manhosa

Chame minha amiga de gatinha de novo e eu te faço engolir a língua -- ameaço o encarando e ele ri

Pode vim .. eu apenas falei a verdade ela é uma gatinha e deve ser maravilhosa de perna aberta e manhosa desse jeito -- ele comentou e antes que eu tivesse reação para bater nele, Lexi já estava se jogando em cima do homem

Seu idiota , nojento e repulsivo -- ela gritou acertando um tapa na cara do homem ele riu apertando a bunda dela, tento tirar lexi de cima do homem que estava meio que se jogando pra trás porém não podia sair do lugar por estar algemado, Lexi pegou a mão dele e puxou um dos dedos deslocando o mesmo -- Imbecil, enfia no seu rabo seu mané

Lexi para -- consigo retirar ela de cima do homem e os policiais já estavam vindo na nossa direção enquanto um casal que estava pegando informação sobre uma queixa de furto nos observava, um dos policiais retirou a alguma do bolso para algemar Lexi -- Não.. não nem pensar de prender ela

Ela me atacou, essa vaca -- o homem gritou com o dedo fora do lugar -- Quebrou meu dedo maldita

Agora eu sou vaca? achei que eu fosse uma gatinha manhosa -- ela grita tentando chutar o homem -- E naão quebrou seu imbecil, deslocou apenas

Vou precisar algemar a senhora -- o policial falou e tentou algemar Lexi, a coloquei para trás de mim

É senhorita.. senhora ta no céu -- lexi resmungou e eu a encarei

calada -- falo entredentes e ela suspira

Olha, ele me assediou -- Lexi explicou ao delegado quando invadimos a sala dele com ela algemada e o policial que a algemou estava tentando a levar para uma cela -- Tive que me defender

O que ?-- Enzo grita nervoso

Essa senhora atacou o homem que espera para ser fichado -- o policial explicou quando o delegado nada feliz com a situação perguntou por que diabos haviam invadido a sala dele no meio de uma reunião, eu a algemei mas ela se recusa a me seguir até uma cela provisória

Senhora ta no céu, já falei que é senhorita -- lexi bate o pé no chão inconformada -- Pelo amor de Deus, ele me assediou, eu me alterei um pouco e posso ter dado uns tapas nele

Quebrou um dedo dele -- o policial falou alterado

Deslocou, ela apenas deslocou -- a defendo e lexi concorda -- Você não ouviu as coisas que ele disse a ela, se fosse sua amiga ou sua irmã, teria atirado nele sem pensar .. bom eu teria se tivesse uma arma

Temos um possível assassino aqui?-- o delegado me olha

Não.. eu falei por falar, eu não tiro vidas, eu as mantenho, sou médico -- me defendo

Não posso ser presa -- Lexi resmunga -- Eu coloco o dedo do idiota no lugar,meu trabalho é esse mesmo

Senhor delegado, meus clientes .. bom podemos conversar sobre minha nova cliente, ela é mulher e tantas mulheres passam por um momento onde são diminuídas e constrangidas apenas por serem mulher, são diretamente ligadas ao sexo e há certos tipos de homens que passam dos limites, ela não é nenhuma mocinha indefesa e se defendeu por si só, por favor releve esse incidente ela pode estar na tpm, estudos confirma que mulheres em seu período menstrual tendem a perder a cabeça e agirem na hora da raiva, até assassinatos são justificáveis quando isso acontecem, o senhor sabe disso, ela é uma ótima médica e prendê-la e fichá-la por isso poderia arruinar seu emprego quando na verdade ela é apenas uma vitima -- Adam contornou a situação tão lindamente que após breves minutos Lexi e eu estávamos saindo da sala do delegado com a mesma já sem algemas e sorridente.

Cadê o idiota ?-- Lexi pergunta e o policial a leva até uma outra sala onde o homem estava sob custpodia de um segundo policial -- Vim colocar o dedo dele no lugar

Mantenham ela longe de mim -- o homem tentou levantar da cadeira mas a algema não permitiu, o policial que o mantinha sob custódia segurou o mesmo e Lexi se posicionou sentada na outra cadeira, segurou sua mão e o dedo que havia deslocado, o puxando de volta ao lugar e o homem gritou -- Vadia

De nada -- ela falou risonha e saiu da sala comigo

fichem ele, o levem para a cela -- o policial que havia algemado Lexi falou fechando a porta da salinha quando saiu conosco -- Se comporte por favor moça

Pode deixar senhor -- lexi sorriu forçadamente e ele se afastou -- Eu to faminta, todo meu barraco me deu fome

Podemos sair e procurar algo -- sugiro e ela concorda, mas graças Deus não fomos muito longe pois na esquina havia uma lojinha de conveniências e Lexi foi logo pegar batatinhas e refrigerante, retornamos a delegacia e sentamos em um dos assentos, enquanto o policial gordinho do balcão de informações nos olhava de vez em quando, esperando que ela fizesse algo ou talvez estivesse afim da nossa comida, eu não sei.

Já não me lembro como é não estar numa delegacia -- lexi brinca

Mas sabe como é estar algemada -- devolvo e ela gargalha

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Acha que eles me prenderiam ?-- perguntou após alguns segundos

Acho que não, só se defendeu -- respondo sem saber e ela concorda -- Eu ia bater nele, mas você foi mais rapida

fiquei com sangue nos olhos -- ela comentou baixinho -- Odiei a forma que ele falou de mim, foi nojento e doentio

Eu entendo -- falo beijando seu cabelo e lexi começa a chorar -- Não precisa chorar, você foi forte e mostrou a ele que não leva desaforo pra casa, ele vai pensar duas vezes antes de falar assim com uma mulher de novo, eu tenho orgulho de você

Obrigado -- ela agradeceu me abraçando e secou as lágrimas ao nos separarmos

Finalmente Enzo e a mãe saem da sala do advogado e sentam ao nosso lado, Adam demora um pouco mais para sair da sala mas pelo que Enzo contou estávamos apenas esperando por Zachary para sairmos daquele lugar, cerca de uns vinte minutos depois o garoto estava surgindo no final do corredor ainda algemado e com o policial que havia tentado prender Lexi, Diane começou a chorar ao ver o filho com um olho roxo e inchado, além um corte na boca, quando ele está perto o suficiente suas algemas são retiradas e e ele alisa os pulsos antes de abraçar a mãe.

Bateram em você?-- Diane fala preocupada -- O que houve filho?

desentendimentos -- ele respondeu sem muitos detalhes -- eu to bem, não é nada

Não é nada, você é um idiota -- Enzo briga com o irmão

Você não é perfeito -- Zach devolve e revira os olhos

Vamos, eu realmente não quero mais pisar nessa delegacia -- Lexi levanta da cadeira dela e pega sua bola caminhando para a saída sem nem olhar pra trás e eu a sigo, mais atrás de mim vinham Enzo e Adam conversando e meu amigo agradecia o apoio do advogado, enquanto atrás deles vinham Zach com Diane abraçada ao filho como uma mãe urso protegendo sua cria. Quando chegamos na casa deles, Diane foi preparar algo para comermos, insistiu para Adam se juntar a nós e ele acabou por aceitar já que só assim ela poderia retribuir o trabalho dele, em um momento do inicio da noite Enzo e o irmão começaram a discutir quando o mesmo se recusou a ir para a clínica ao ver as coisas dele já prontas e a gritaria foi feia, porém ninguém se meteu, muito menos Diane, ela fingiu não escutar os dois brigando no quarto do caçula enquanto tomávamos uma bela xícara de café antes do jantar que estava apontando.

Quando a refeição estava posta e os dois se acalmaram, Diane apenas confirmou o que enzo gritou nos ultimos minutos para o irmão, ele iria sim para a clínica e se não fosse ela mesma o mandaria de volta a cadeia o que surpreendeu o mais novo, mostramos a ele algumas coisas sobre a clínica e o mesmo permaneceu quieto durante todo o jantar. Quando acabou a refeição, Diane retirou os pratos com a ajuda do mais novo e nós conversamos com Adam ainda na mesa, esperaríamos até que Diane terminasse para levarmos Zach a clínica, Adam iria para o hotel onde se hospedou e descansaria para pegar estrada na manhã seguinte.

Foi um prazer senhora garcia -- Adam a cumprimenta ao sairmos da casa

Hey Zach -- um homem grita do outro lado da rua e junto a ele mais 4 se aproximam, além de mais 2 garotas estarem caminhando na nossa direção

Não se preocupe, eu não falei nada a policia -- Zach falou caminhando na direção deles -- Eu sai porque meu irmão pagou fiança e não por contribuir com os tiras, não falei quem estava comigo naquela noite

Muito bem -- o homem que havia chamado por ele falou acertando tapinhas em seu rosto com excesso de força apenas para intimidar o garoto

Zachary se afaste -- Enzo alertou caminhando até o irmão

Calma ai irmão, eu to apenas batendo um papinho com ele --- o homem falou sorrindo debochado

Eu não sou seu irmão, e não me peça calma -- enzo pegou o caçula pelo braço e o puxou

Sabe que precisa pagar o que deve né garoto? -- o homem se dirigi a Zachary

Ta devendo ele?-- Diane pergunta gritando com o filho

Por que acha que ele foi roubar, precisava pagar de alguma forma ou achou que o pó que dei a ele tem mesmo valor que talco de bebê minha senhora?-- o homem zombou fazendo seu pessoalzinho rir

Isso não ta me cheirando bem -- Lexi sussurra olhando as duas mulheres, um ruiva falsa e a outra com o cabelo bipolar entre preto e verde

Senhores eu peço para que se retirem pois eu já disquei a policia -- Adam sugere e eles dão risada sem acreditar, entre os três homens que estavam atrás do ''lider'' os dois das laterais puxaram canivetes do bolso nos despertando

Mãe, Lexi.. corram -- Enzo falou empurrando a mãe mais para trás pois a mesma estava próxima a ele, Lexi apenas pegou a mão de Diane e ambas correram na direção da casa, foi muito rápido, os dois homens de canivetes partiram para cima de Enzo e de mim , o que permaneceu desarmado foi tentar atacar Adam que estava com o telefone no disque rápido da policia local, e o alfa do grupo partiu pra cima de Zach. Escuto a risada do homem enquanto rola na grama com Enzo, falando que o lider deles que tem um apelido estranho, algo como tripa sei la, mataria o irmão do meu amigo, o cara em cima de mim tentava enfiar a merda do canivete no meu olho e eu tentava me salvar dele, Adam estava rolando na grama com o homem e seu telefone estava perdido entre a mesma, Zach estava levando um surra dos infernos, e Diane e Lexi não conseguiram entrar na casa porque as duas mulheres estavam as atacando também.

Enzo, a Lexi -- Grito acertando um soco no homem e tento torcer sua mão com o canivete

Merda -- Enzo berra ao perceber que a namorada estava em apuros -- Não posso fazer nada

mordo a mão do cara, não disse que jogava limpo, enfim mordo seu pulso até sentir o gosto de ferrugem na boca, ótimo tirei sangue dele e ele grita soltando o canivete que cai ao lado do meu rosto, foi por pouco, acerto um chute entre suas pernas e um soco em seu rosto, ele cai e eu sento na grama, agarrando-lhe pelo pescoço e dou-lhe uma chave de braço e após alguns minutos ele desfalece, levanto enquanto movo minha mandíbula pelos socos que levei e caminho até Lexi e Diane, a mãe de Enzo estava sendo maltratada mas revidava e Lexi até que estava indo bem, a loira acertou uma cotovelada nas costelas da ruiva falsa que e enfiou os dedos em seus olhos, antes de ser salva por mim que peguei a ruiva a segurando e a empurro a fazendo cair no chão um pouco zonza, Lexi puxa a mulher que atacava sua sogra e Diane consegue resgatar a chave da casa do gramado, abrindo a porta em meio a tremedeira, Lexi gritou em algum momento enquanto eu tentava me livrar da ruiva que agarrou minha perna e me mordeu.

Você não joga limpo -- resmungo e Diane chuta o braço da garota e isso fez o mesmo estalar e eu fechei meus olhos enquanto escutava ela gritar, fraturou no bonito o rádio dela -- Lexi ta tudo bem?

Aham .. eu acho que desloquei meu dedão -- ela resmungou e mando ela e Diane entrarem na casa, assim que ambas entram eu corro até Zach, tiro o tal de tripa, ou tropa, sei lá de cima dele e peço para que vá para dentro da casa, ele corre meio cambaleando e eu tento dar uma chave de braço do homem como fiz com o primeiro mas eu não esperava por um ataque tão covarde que veio pelas minhas costas.

LEXI:

O som do meu dedo estalando e voltando ao lugar soou assim que Diane fechou a porta da casa ao estarmos seguras, bom eu esperava que estivéssemos seguras, mexo o mesmo para verificar a mobilidade e estava meio dolorido porém estava bem. Diane senta na poltrona pálida e tremendo e eu me aproximo dela preocupada com seu estado, estava suando frio e eu temi que ela tivesse um treco nesse momento, bateram na porta e eu gritei nervosa achando ser um dos trogloditas ou das duas malucas la foram mas ela Zachary chamando pela mae e pedindo para abrir antes que o matassem, corro até a porta e abro a mesma deixando que ele entre, ele passa por mim feito furacão e enquanto isso eu aproveito para ver, Adam ainda não havia se livrado do seu perseguidor, enzo estava apanhando no gramado e Damon agora estava com o homem que havia atacado Zach, fecho a porta já imaginando uma das duas estranha erguendo-se e me atacando, dou um pouco de água a Diane e verifico Zachary mas ele estava alterado e não me deixou chegar muito perto porém seus machucados não eram graves, me aproximo da janela e enquanto tiro o esmalte da unha observo Damos ser nocauteado por trás e cair desacordado.

Damon -- grito e corro até a porta no exato momento que o carro da policia para freando dramaticamente sob a rua e dois tiros foram dados pra cima, paraliso na porta o escutar os sons ocos das balas evoluirem como ecos no vazio do céu e sumirem após segundos, a garota de cabelos verdes e pretos se jogou no chão após tentar levantar, os sons dos tiros a assustou e a outra ainda gemia por ter seu rádio fraturado lindamente na região articular do úmero, corro até Damon ao conseguir me mover e ver que Enzo já estava próximo a ele após os policiais tirarem o delinquente de cima do meu namorado, ele tinha alguns arranhões no ante braço e havia sangue saindo da sua sobrancelha, um canto da boca estava inchado e havia um corte na maçã do seu rosto e este sangrava também, acabo caindo na grama próxima a enzo e Damon -- Eu vi pela janela, acertaram ele por trás

sim, com uma pedra -- enzo apontou com a cabeça para a pedra redonda e cinza com sangue do meu amigo manchando a mesma

Tem uma ambulância a caminho -- Adam falou com sangue no canto da boca e no nariz além de um corte na orelha, ele fez uma careta ao tocar o canto da boca -- Ele ta respirando?

Sim -- enzo afirma -- Minha Mãe e Zach?

estão la dentro -- respondo apontando pra casa

Enzo socorro a mamãe morreu -- Zach gritou e Enzo largou Damon e correu para dentro da casa enquanto eu mantinha meu amigo em meu colo, imaginando Diane morta .. esse dia realmente ta uma verdadeira merda, Graças a Deus Zach não entende de medicina e confundia um ataque de pressão com morte subita e a mãe dele estava bem, bom mais ou menos, o som da ambulância surge minutos depois enquanto Enzo estava ajudando a mãe a caminhar até a saida da casa e Zach chorava. Adam estava sentado no gramado cansado por tudo isso, quando os veículos pararam os paramédicos surgirem, fizeram os primeiros atendimentos em Diane no gramado mesmo e em Damon também, a ruiva do braço quebrado foi levada de ambulãncia e o restante foi para a delegacia em viaturas por estarem bem, mais ou menos bem.

Eu vou acompanhar ele na ambulância, vamos comigo Diane -- falo a ajudando a subir assim que os dois estão na ambulância eu me viro na direção de enzo -- Precisa ir ver seus machucados

Não, vá com eles -- enzo se nega de imediato --- Eu vou me lavar aqui em casa, ver Zach e o levar a clinica hoje mesmo, vou sozinho sem problemas

Posso ir com você -- Adam se ofereceu

Melhor ir pra delegacia verificar se aqueles vagabundos não sairão de lá -- enzo fala com amargura na voz

Tudo bem, eu posso fazer isso -- ele concordou -- Estarei com o telefone, qualquer coisa é só ligar

Certo, eu também -- enzo falou apertando a mão dele, Adam se certificou de deixar claro que sairia da delegacia e iria para o hospital me ajudar e eu apenas balanço a cabeça, entro na ambulância que esperava por mim e as portas se fecham enquanto o veículo seguia soando fortemente sua sirene, Diane chorava sentada ao meu lado tremendo com um cobertor no corpo e eu senti pena dessa pobre mulher ao meu lado.

Eu seguir e observar o atendimento, eu sou médica e ele é meu melhor amigo -- esbravejo quando tentam me mandar para a sala de espera e após alguns gritos eles permitem que eu entre na sala de atendimento onde Damon havia entrado sozinho há alguns minutos -- O que fizeram?

Nós pedimos uma Tc, mas não há sinais de trauma craniano profundo, talvez uma concussão a nivel mediano também não há sinais de hemorragia mas só o exame pode confirmar, os sinais vitais dele estão normais exceto pela respiração, então achamos melhor colocá-lo no Oxigênio a 40% -- O medico falou me passando o prontuário preso a uma prancheta de madeira e eu olho tudo que ele havia dito

Então façam logo a TC -- resmungo devolvendo a ele a prancheta e após uns vinte minutos fizeram a Tc em Damon e realmente ele estava bem, sem hemorragia interna, sem trauma craniano grave, apenas uma concussão, um corte no local e uma grande dor de cabeça ao acordar. Ele é levado a uma quarto e instalado no mesmo confortavelmente, assim eu posso sentar em uma poltrona e descansar enquanto espero que ele acorde e que meu namorado retorne, lembro-me de Diane e busco por informações dela mas a mesma estava bem, medicada e descansando em um leito no mesmo andar que Damon afinal o hospital daqui não é nenhum Sg em tamanho ou conforto -- Hey amigo

Oi -- damon responde e passa a mão atrás da cabeça ao acordar, havia saído para pegar um café e quando volto ele estava despertando -- O que aconteceu?

Você foi nocauteado por trás -- respondi sentando na ponta da cama dele e ele revira os olhos -- Depois disso?

sim -- confirmou

A policia chegou, disparou pra cima para assustá-los e os levou presos exceto a ruivinha falsa ela esta em um leito sendo mantida em custódia após atendimento, o braço dela quebrou na articulação umero radial, os outros estão na cadeia, Adam foi lá cuidar do BO, Enzo seguiu sozinho para levar Zach a clinica e bom nós estamos aqui -- explico e bebo um pouco do meu café

Você se machucou?-- perguntou

Eu me cortei mas foi superficial, desloquei o dedão mas coloquei de volta no lugar antes mesmo da ambulância chegar, ralei um joelho mas estou bem -- respondi o tranquilizando -- Como se sente?

Como se um elefante tivesse sambado em minha cabeça -- respondeu fechando os olhos e virou o rosto um pouco para o lado

Dorme um pouco, só receberá alta amanhã -- respondi e ele balançou a cabeça levemente concordando com minha sugestão e dormiu após alguns minutos calado, meio que deito na poltrona, com os dois pés pra cima da mesma e os coloco embaixo da minha bunda, encosto meu pescoço nas costas da poltrona e uso meu casaco como cobertor para meus braços após finalizar meu café e me livrar do copo vazio, fecho os olhos cansada do dia de hoje e assim como o meu amigo nocauteado, apago nesse hospital desconhecido.

Desculpa acordá-la senhorita -- o interno fala sem jeito e eu apenas balanço minha cabeça e pego meu telefone para ver o horário, havia uma mensagem de lorenzo falando que estava retornando já, isso as 5:00AM, respondo as 6:00AM e vejo a mensagem de voz de elena, disco para ela já pensando extamanete nas palavras que usaria.

Elena? -- chamo por ela em pé do lado de fora do quarto de Damon e ela demora alguns segundos para responder e eu percebo que havia a acordado. minha conversa com ela foi rápida porém não muito fácil afinal ela estava preocupada com o marido e eu estava exausta, assim que desligo a ligação retorno para o quarto e novamente deito na poltrona, volto a cochilar por ser cedo demais.

Ai ,mais que merda -- escuto Damon resmungar e abro meus olhos para dar de cara com uma enfermeira -- Não vai aplicar isso em mim de novo, errou minha veia

O que há de errado?-- pergunto levantando da poltrona e me aproximo após coçar meus olhos

Ela errou minha veia -- damon esbravejou -- e eu solto o ar lentamente, pego um par de luvas e tomo dela a seringa, aperto o elástico no braço do meu amigo e aplico após encontrar a veia, descarto a seringa e as luvas no lixo -- Aprendeu ?

desculpe -- ela saiu sem jeito

Ela estava vermelha, gosta de você -- falo risonha

Bom, vou ficar com um hematoma no braço então não gosto dela -- ele responde e conto a ele que falei com elena mais cedo, que expliquei o que aconteceu e que nosso amigo Lorenzo chegaria a qualquer momento, e cerca de uma hora depois ele estava entrando no quarto do hospital.

Você e minha mãe receberam alta, o delegado estar nos esperando para depor sobre o ataque -- Enzo comentou apontando para Damon após me abraçar carinhosamente -- Como se sente?

Acho que bem -- Damon respondeu e após alguns minutos ele estava pronta para deixar o hospital, seguimos os 4 até a delegacia e Adam aguardava por nós na recepção da mesma, parecia um pouco melhor após o descanso que mereceu dramaticamente após tudo que passamos e quem começou a depor foi Diane, ela ficou na sala cerca de trinta minutos, depois eu segui e dei meu depoimento, Damon foi logo após e por ultimo Lorenzo, Adam fez uma breve declaração também enquanto acompanhava cada um de nós e em nossos depoimentos, a ficha médica de Damon, Diane e a minha foram apresentadas por Adam, Enzo não buscou atendimento e trouxe o depoimento do irmão digitado por um tabelião já da clinica para que não houvesse necessidade do retorno dele pelos próximos meses. Quando finalizamos nossos depoimentos que extenderam-se por todo o resto da manhã e inicio da tarde, estávamos esgotados psicologicamente como se fisicamente já no fosse o suficiente pra isso, Adam se despede da gente afirmando que entraria em contato caso fosse necessário mas que poderíamos retornar a seattle, ele pelo menos estava retornando e faríamos isso após deixarmos Diane em casa e nos certificarmos de que ela estava bem, ao chegarmos na casa da mesma sua irmã estava aguardando por ela enquanto fazia um belo lanche para matar nossa fome e por mais desesperada que eu estava para ir embora, minha barriga gritou quando vi toda aquela comida, biscoitos caseiros, bolo de cenoura, torta de frango e suco, além de café e chá, sentei em uma das cadeiras sem cerimonia e matei minha fome, eu literalmente enchi meu estomago, levando em conta que minha ultima refeição havia sido antes do ataque.

Termino de vestir-me e saio do quarto secando meu cabelo na minha toalha, Damon já estava pronto para pegarmos estrada e esperava no sofá da sala um pouco abatido, coitado do meu amigo. Enzo era o único que restava e este estava a falar com sua mãe no quarto dela sobre alguma precauções e pelo que entendi durante o lanche a irmã dela passará um tempo aqui com ela para ter certeza de que tudo ficará bem, isso deixou o filho mais relaxado quanto a ir embora e fecho minha bolsa de viagem após jogar minha toalha dentro e deixo meu cabelo um pouco úmido, sento ao lado de Damon.

Falou com elena?-- pergunto e ele nega

Esqueci, eu ligo pra ela no caminho -- respondeu levantando do sofá e eu me assusto mas percebo que é apenas por motivos de educação quando Diane sai do quarto com Enzo, a mesma tem lágrimas nos olhos

Sinto tanto por tudo isso meus queridos, eu nem sei como agradecer tudo que fizeram por minha família -- ela falou primeiramente abraçando Damon e então a breve emoção da mesma transformou-se em choro enquanto Enzo revirava os olhos e sorria da mãe emotiva, porém ele estava emocionado, eu conheço o homem que tenho em minha vida e aquele sorriso debochado, a careta e os olhos revirados foram apenas para disfarçar a emoção que brotava no mesmo, ele me olhou com o brilho no olhar, puta merda Enzo quer chorar. Diane me olhou com um sorriso em meio ao choro e abriu os braços pra mim, a abraço com carinho -- Você é bem durona Doutora Branson, meu filho tem sorte de ter você

Seu filho que se cuide -- comento a corrigindo e fazendo todo mundo rir, até mesmo enzo

Ela me ama -- ele comenta se gabando e eu apenas balanço minha cabeça concordando -- Temos que ir, a esposa do Damon está preocupada com ele, Bailey já sabe do ataque e quer nos atacar, e meus amigos precisam de descanso, eles foram incríveis nas ultimas horas

Tchau queridos -- Diane e sua irmã Tara acenaram quando liguei o carro seguindo pela rua e dobrando a direita, sigo pela avenida até chegar ao centro da cidade, em seguida pego estrada para a I5. Alguma horas depois estávamos nos limites de Seattle e durante todo o caminho ninguém deu um misero pio, Enzo cochilou no banco do carona, Damon estava deitado no banco traseiro e eu me limitei a escutar meus pensamentos,sem poder ligar o som para não acordar a pessoa ao meu lado, ele mais que ninguém merecia descanso. Paro o carro na frente de casa e nós três descemos, cada um com sua bolsa de viagem em mãos, abro a porta da casa ao encontrar minha chave e ao chegar na sala, notei todos os olhos em nossa direção.

Estão dando uma festa sem a gente?-- Pergunto largando minha mala no chão e elena corre até Damon

Eu to bem, foi bobagem -- damon a acalmou enquanto ela olhava para ele procurando vestigios do ataque

O que aconteceu?-- Richard questionou quando ninguém conseguiu perguntar

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Fomos atacados por um gangue, eles estavam com armas brancas e muito nervosos .. foi horrível mas já passou -- respondo sentando na poltrona -- Eu preciso beber

Eu também -- enzo comentou passando a mão nos cabelos

Olhe só pra você, parece que brigou com Hulk -- Bailey foi até ele e verificou seu rosto dos dois lados e tocou seus braços

Eu to bem Bailey, de verdade -- ele a assegurou

Lexi? -- ela me olhou e eu balanço minha cabeça confirmando que estava bem

Só um aranhão bobo e um joelho ralado -- respondo sem detalhes e ela sorri tranquila, até Damonn retirar sua jaqueta de couro preta e sua regata branca exibir a mancha roxa enorme em seu braço, pegando quase todo o antebraço -- A enfermeira errou a veia dele, não tem nada haver com o ataque

Exatamente -- ele assegurou quando Bailey protetora foi até ele e começou a verificá-lo assim como havia feito com Lorenzo -- Ta tudo bem, foi só um susto

Um grande susto -- Stefan levantou e foi até o irmão o abraçando -- Quero amarrar você, vive se metendo em problemas assim e nos matando do coração aos poucos Damon

Não é pra tanto -- ele se defendeu abraçado a elena de lado

DAMON:

Após um breve jantar entre amigos eu esgoto meu nível de forças do dia e subo cansado e esperando apenas para cair em minha cama, tomo um rápido banho e coloco um pijama limpo, apenas a calça na verdade e deito-me na cama repassando em minha cabeça os últimos acontecimentos e lexi tem razão quando fala que o último dia foi totalmente de merda, e esse era apenas uma extensão dele. Esperava apenas que amanhã fosse melhor, como uma ferida em cicatrização, talvez amanhã esteja mais seca e menos dolorida que ontem e hoje, e tudo que eu como médico em um caso assim posso fazer e acomodar o paciente, cuidar e esperar. Mas como paciente em um dia assim, tudo que eu poderia fazer era esperar, esperar e ter um pouco de esperança de que sim amanhã será melhor. Elena surge no quarto minutos depois, com um sorriso lindo no rosto e mais relaxada depois do jantar calmo e amigável que tivemos em torno da mesa, sorrio de volta para ela e a morena deita ao meu lado ainda com sua roupa normal, pego uma mecha dos seus cabelos e brinco com ela calado, eram macios e cheirosos, cheiravam a camomila assim como toda ela, todo seu perfume é suave e eu era apaixonado por esse belo cheiro, seu cheiro.

Eu estou exausta após dois dias corridos no hospital, mas tenho certeza que não se comparam ao seus dois dias -- ela comenta baixinho -- Tem certeza que esta bem?

Sim, foi uma pancada boba --- respondi a tranquilizando -- Tudo acabou bem no final, como foi seu retorno ao hospital?

Agitado, tive uma segunda feira muito louca e uma terça feira mais ou menos -- ela respondeu -- Fiz parto, cirurgia ortopedica com Richard webber bancando Lexi Branson, fiz atendimento em paciente com overdoses, dois pacientes na verdade, atendi um velhinho com problemas após tomar azulzinha, ajudei rebekah a operar uma bebê com problemas cardíacos, eu fui você nessa cirurgia.. O hospital não é a mesma coisa sem vocês

Vamos voltar, se Enzo voltar -- explico e ela suspira e senta na cama

Bailey e Webber estão confiantes de que o diretor vai voltar atrás e chamar Enzo de volta -- comenta e explica que o diretor retorna de uma viagem em alguns dias e irá se reunir com eles para decidir algumas coisas pendentes. Elena começou a falar sobre como se divertiu com Caroline e Bonnie e após alguns minutos escutando eu acabei pegando no sono, estava cansado, minha cabeça doía e a unica certeza que eu tinha no momento era que estava seguro e em casa.

Acordo no meio da noite com trovões e me assusto, minha cabeça já não doía, não passava de um breve incomodo na verdade e eu agradeço mentalmente por isso, olho para o lado e elena dormia de bruços toda largada em seu lado da cama, e ainda assim eu a achava linda, realmente o amor é um mistério, fecho meus olhos na tentativa falha de voltar a dormir e desisto após um tempo, mexo-me na cama buscando uma nova posição que me agrade mas tudo que consigo encontrar é irritação.

Tem formiga desse lado da cama moço?-- elena pergunta sonolenta e percebo que a acordei

Perdi o sono -- respondo e acaricio seu rosto

Vem cá, vamos na cozinha e eu te preparo um leite com canela para se sentir melhor e seu sono voltar -- ela falou levantando da cama e me puxando, apenas a sigo escada abaixo enquanto ela caminha com suas pantufas de unicórnios nos pés e um pijama de cetim rosa claro composto por short curto e uma regata com finas alças folgadas, sento em uma das cadeiras da mesa da cozinha enquanto ela coloca o leite para ferver no fogão -- O que foi?

Nada -- respondi e ela senta em meu colo de frente pra mim e mexe em meus cabelos

Me fala o que você tem? -- insistiu e eu ri -- Anda amor, me fala

Eu realmente não sei o que há de errado, acho que é só irritação misturado a dor de cabeça -- explico segurando sua cintura e ela faz biquinho com a boca -- Não faz isso, eu fico querendo mordê-lo

Então morde -- ela respondeu eu mordo sua boca a puxando fortemente e ela sorri -- Passou ?

Não, agora eu quero morder outro bico -- respondi passando meu dedo em torno dele através do tecido de cetim da sua blusa de pijama e ele logo estava saliente, exibindo-se excitado em meu toque me fazendo sorrir.

Só morder?-- perguntou abaixando a primeira alça da mesma e eu nego olhando o tecido escorregar por seu ombro e ficar no meio do braço, era o suficiente para eu ter a imagem do seu seio desnudo esperando para que eu terminasse o que comecei. O vão dos seios de elena cheiravam a hidratante corporal de frutas vermelhas, o cheiro doce e tão convidativo que me fez passar a língua enquanto observava seus pelos se eriçarem na mesma rapidez em que seus mamilos arrepiaram-se, sorrio excitado com essa imagem e puxo seus cabelos para trás, expondo seu pescoço o qual percorro com minha língua e ela suspira, forte e pesadamente, excitada e ansiosa por mais. Tivemos que ser rápidos tanto por haver algo no fogo que estava baixo porém hora ou outro o leite ferveria e acabaria dando merda se estivéssemos transando ainda, quanto pelo fato de estarmos na cozinha e a qualquer momento alguém poderia surgir com sede e nos flagrar lindamente nessa cadeira, não seria algo que desejávamos. Finalizamos com as bocas coladas mas sem beijo, as testas uma na outra, suas mãos em meu rosto e as minhas em sua cintura firmemente, nossas respiração encontrando-se em meio ao silêncio da cozinha enquanto o som dos nossos corações preenchiam nossas mentes confusas e satisfeitas com o orgasmo, elena levanta rapidamente enquanto arruma sua blusinha e seu short que estava pro lado assim como a calcinha e corre até o fogo desligando o mesmo, o leite estava secando mas ainda assim valia, ela serviu duas canecas e colocou um pouco de canela mexendo com um talher de chá e caminhou na minha direção enquanto eu arrumava minha calça de pijama e ela me olhava de cima abaixo com um sorriso levemente sacana no rosto.