A filha de Isabella
La Push – Part. 1
— Vim ver Jacob e cadê ele? – Perguntei para mim mesma, nunca mais venho pra La Push sem avisar.
— Falando sozinha? – Me assustei com Emily.
— Quer matar dá uma facada logo. – Lancei um sorriso parando de andar.
— Está perdida? – Emily perguntou me avaliando.
— Talvez, estou procurando Jacob. – Resumi.
— Agora ele está fazendo ronda, vamos lá pra casa. – Emily propôs e eu assenti a seguindo.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— Ronda tipo moto? – Perguntei risonha.
— Não, ronda tipo coisa de lobo. – Emily explicou andando ao meu lado. – Já almoçou?
— Não. – Respondi imaginando o que vinha a seguir.
— Então trate de ficar para o almoço. – Emily falou como se desse uma ordem.
— Sim senhora capitã. – Dei um sorriso enorme, estava com fome mesmo.
Segui com Emily até a sua casa e encontrei um homem com uma cara meio inimigavel (não que essa palavra exista).
— Você deve ser Annalice. – Ele abriu um sorriso. – Sou Sam Uley, marido de Emily.
— Ouvi falar ótimas coisas ao seu respeito. – Mentira, não tinha ouvido falar nada.
— Também ouvi ao seu. – Sam retribuiu o sorriso.
— Precisa de ajuda, Emily? – Fui até a cozinha.
— Não preciso não. – Emily me lançou um sorriso do outro lado do balcão.
— Faço questão. – Passei para o outro lado, não iria ficar com aquele homem não.
Eu cortei algumas verduras e experimentei o tempero das comidas. Emily era um arraso cozinhando.
— Annie? – A voz de Jacob me tirou a concentração do castelo de cartas que eu fazia.
— Meu apelido. – Revirei os olhos.
— O que está fazendo aqui? – Ele se sentou ao meu lado no balcão.
— Vim te ver. – Dei um sorriso de lado.
— Que ótima notícia. – Jacob se exaltou e sua mão bateu no meu perfeito castelo.
— Sacanagem, Jacob. – Olhei ele mortalmente.
— Foi sem querer. – Ele fez uma careta muito fofinha.
Reorganizei as cartas em cima do balcão pronta para recomeçar.
— Annie. – Senti o peso de Seth sobre meus ombros.
— Seth! – Rodei no banco e o abracei.
— Também quero abraço. – Leah entrou na cozinha.
— Leah, que saudade. – Levantei a abraçando.
— Acho que você não vai passar o dia só comigo mais... – Jacob revirou os olhos.
— Jake, deixa de ser carente. – Puxei Leah pelo braço e me sentei em uma mesa mais ao longe.
— Me conta tudo. – Dei um sorriso cúmplice.
— Contar o que? – Leah me olhou se fingindo de confusa.
— Você sabe. – Revirei os olhos e ela sorriu.
— Ele não sabia que você era filha de Bella, por isso a atacou. Achou que Bella fosse te atacar, por você estar caída no chão. – Leah deu um sorriso de lado. – Só quis te defender, não é romântico?
— Leah, menos. – Revirei os olhos e ela soltou uma gargalhada.
— Annie, vem cá. – Jacob me chamou, a cozinha havia enchido muito depressa.
Caminhei em sua direção e de um grupo de meninos que se formou em volta. Eles faziam mágica, mandavam alguém escolher uma carta e depois achavam ela no meio do baralho.
— O que foi? – Perguntei observando a brincadeira.
— Escolhe uma carta. – Ele me mostrou o baralho.
— Jacob eu sei que sua mão está molhada e assim que eu te entregar a carta ela vai ficar úmida e vai ser mais fácil de achá-la. – Olhei para ele sem emoção.
— Para de estragar a mágica. – Jacob parecia frustrado.
— Isso não é mágica. – Neguei. – Mágica é seu celular não estar no bolso da sua calça.
— Haha, isso não é mágica, é roubo. – Jacob apalpou o bolso da calça e depois abriu a mão em minha direção. – Me devolve.
— Não está comigo, está com ele. – Apontei para o garoto do meu lado.
— Não está não. – O garoto se defendeu, ele era bem bonito.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— Está sim! – Me virei encarando-o, ele era do tamanho de Jacob, uns 1,82 de altura.
— Prova então. – Ele cruzou o braço na altura do peitoral, que estava nu, e me desafiou.
Peguei o celular no bolso da minha calça jeans e disquei o número de Jacob, no segundo toque o celular começou a tocar no bolso do menino em minha frente. Ele pegou o celular meio frustrado e surpreso.
— Então cadê meu celular? – Ele questionou.
Estiquei meu braço e entreguei o celular que estava em minha mão para ele.
— Isso é mágica. – Ouvi um dos garotos falar e os demais concordarem.
Mal sabiam eles que eu que tinha a mão leve mesmo.
— Meu nome é Embry Call. – Ele estendeu a mão.
— Annalice Swan, mas pode me chamar de Annie. – Apertei sua mão e senti um formigamento passar por ela, logo soltei.
[…]
Depois do almoço foi aquele ditado: Comida no papinho pé no caminho. E geral foi embora, incluindo eu. Jacob me arrastou para sua casa e depois me arrastou novamente para sua oficina.
— Me ensina a andar de moto? – Perguntei enquanto rodava na cadeira giratória.
— Pela décima vez, não. – Jacob falou enquanto procurava algo.
— O que você está fazendo? – Perguntei começando a ficar tonta.
— Tentando achar a porta de Nárnia. – Jacob bufou.
— Ouvi dizer que se você fumar uma erva daquelas de Sue, você chega mais rápido. – Falei e escutei uma risada a mais. – Já comecei até a escutar risadas dos outros, acho que é o efeito da janta de ontem.
— Talvez se fosse para-se de rodar. – Jacob segurou a cadeira me fazendo dar de cara com Embry.
— Oi. – Me levantei e quase meti a cara no chão.
— Vai com calma aí. – Embry fez uma careta, estava tudo rodando e eu não sabia se ele ou Jacob estavam na minha frente.
— Deus é pai. – Me segurei na coluna do lugar e aos poucos a tontura foi passando.
— Se você vomitar vai limpar. – Jacob alertou.
— Vou mandar Edward interferir no seu namoro com Renesmee. – Ameacei.
— Só porque estou mandando você limpar seu próprio vômito? – Jacob pareceu bem irônico.
— Também por ela ter 10 anos. – Olhei para ele. – Vocês já têm relações sexuais?
— Não vou te responder. – Jacob ficou vermelho.
— Ah, eles já têm sim. – Olhei para Embry que logo concordou comigo. – Ela só tem 10 anos Jacob, não a engravide.
— Não se esqueça que você tem 15 e que amanhã pode ser você a estar grávida. – Jacob falou cinicamente.
— Não dou close errado assim não, Jake. – Me defendi. – E aliás, vou morrer sozinha.
— Duvido muito. – Jacob deu um sorriso maroto.
— Não se mete não. – Alertei me soltando, enfim, da coluna.
— Vamos embora. – Jacob falou.
— Pra onde? – Perguntei me ajeitando.
— Vou te levar para ter emoção. – Ele me lançou um sorriso malicioso e eu temi minha vida.
— Aqui pra onde nós vamos? – Me aproximei de Embry.
— Pra lá. – Ele apontou para um penhasco.
— Vai amarelar, Annie? – Jacob parou para me olhar.
— Essa será a última coisa que você verá eu fazer, Jake. – Revirei os olhos, meu coração estava a mil.
— Topa um desafio? – Olhei para ele interessada.
— Qual?
— Se você pular eu sou seu escravo pelo resto da sua vida e se você não pular você é a minha. – Jacob me olhou nos olhos.
Ele acha mesmo que eu não iria pular, eu também achava, mas minha dignidade está em jogo agora.
— Desafio aceito. – Apertei a mão dele.
— Você não precisa fazer isso. – Embry avisou.
— Mas eu quero fazer. – Dei alguns pulinhos me aquecendo.
Se eu morrer falem para Renée que eu a amo, falem para Phil que eu que quebrei o troféu dele e falem para Bella que ela é uma puta de uma vacilona, também falem para Sue que eu quebrei o vaso de flor favorito dela. Mentira, não falem não se não ela me ressuscita e mata de novo.
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