A filha de Isabella

Treta básica com a mamãe!


Isabella me olhou por alguns segundos e depois olhou para Edward com curiosidade no olhar.

— Quem é ela? - A voz dela era carregada de curiosidade.

— Você mais do que ninguém deveria saber, Bella. - Edward respondeu pondo sua mão sobre meu ombro direito, eu com meus 1,57 parecia ser a mais baixa ali.

Bella voltou seu olhar para mim e eu respirei fundo preparada para a pergunta que viria a seguir.

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— O que você está fazendo aqui? - Ela me olhou bastante brava.

— Ah, eu estava passando por aqui e pensei, porque não passar ali e visitar a mulher que me abandonou há 15 anos? Não vi problema algum nisso, mas se estou atrapalhando sua vida perfeita, mais uma vez, me desculpe não era minha intenção, Isabella. - Quando terminei tinha lágrimas nos olhos, mas enxuguei-as e sorri, eu estava feliz por deixar a mulher na minha frente sem palavras.

— Esme, a tire daqui. - Edward pediu e a mulher ao lado de um cara loiro me guiou para a cozinha.

— Você está com fome? - Ela perguntou.

— Estou! - EU NÃO IRIA RECUSAR COMIDA PARA AQUELA MULHER E SUA CARA DE CARENTE, EU POSSO SER DE CAPRICÓRNIO, MAS TENHO CORAÇÃO.

Mesmo que a falação no outro andar chegasse na cozinha eu não prestaria atenção, pois a mulher em minha frente “flutuava” graciosamente pela cozinha, como uma deusaaaaaaaaaaa você me manteeeeeeeeeeeem e as...

— Aqui está! - Esme interrompeu meu pensamento.

Era um pote cheio de biscoitos de chocolate e um copo de Nescau. Comecei a amar essa mulher.

— Obrigada! - Falei com a boca já cheia de biscoito.

— De nada, querida. - Ela se sentou ao meu lado e acariciou meus cabelos.

Por meio segundo imaginei que ela era a bruxa de João e Maria, e estaria me alimentando para depois me comer. Mas Esme, esse anjo de pessoa, não faria isso né? NÉ? Não estou afim de entrar no menu principal!

— Annalice! - A voz de Charlie me fez virar em direção ao corredor. O homem estava lá em pé me olhando.

— Charlie. - Dei um sorriso em sua direção e levantei o pote. - Biscoitos?

— Vamos, Annalice, vou te levar para minha casa. - Ele entrou na cozinha e Bella surgiu logo atrás dele.

— Pai? O que você está fazendo aqui? - Ela parecia confusa.

— Vim buscar minha neta. - Ele me olhou e sorriu. - Renée me deixou cuidando dela enquanto não chega em Forks para buscá-la.

— Pera, você fugiu de casa? Era o que faltava. - Isabella parecia enfurecida.

— Ops. - Falei voltando a atenção para Esme. - Posso levar? - Mostrei o pote de biscoitos para ela e a mesma assentiu sorrindo.

— Isabella, o que você fez foi bastante errado e não adianta negar, Renée me contou tudo. - Charlie se virou para Isabellinha vacilona. - Você me desapontou.

— E agora vai ficar do lado de uma criança mimada? - Isabellinha cruzou os braços brava.

— Primeiramente não sou mimada, pois não tive um pai pra isso! - Comecei. - E segundamente, não se misture com essa gentalha, Charlie.

Puxei Charlie pelo braço e segui em direção a saída. Era melhor sair dali ou não seguraria minha língua por muito tempo. Quando já estávamos do lado de fora vi um casal se aproximando, o menino era lindo e a menina uma cópia de Edward.

— Vovô? - A menina questionou olhando Charlie e depois me olhando. Então aquela era Renesmee.

— Annalice! Você não pode sair assim sem me dar explicações! - Isabella gritou e eu me virei para encará-la.

— Agora você sabe quem eu sou? Sabe meu nome? Depois de 15 anos? - Questionei ficando cara a cara com ela, mesmo ela sendo mais alta. - Então trate de se lembrar dele pro resto de sua vida, pois esse nome que te atormentara até a morte.

— Você é louca de vir até aqui. - Bella tentou argumentar.

— Não, você que é louca Isabella, louca de achar que eu te devo explicações! - Eu apontei o dedo para a cara dela. - Você só foi mais uma puta que pôs uma criança no mundo e não soube cuidar!

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Isabella ia me dar um tapa, mas sua mão não me alcançou, pois Edward a segurou.

— Você não vai encostar um dedo nela, Bella. - Ela olhou Edward assustada.

— Passar bem, mamãe. - Me virei e entrei no carro de polícia de Charlie.

— Toma. - Ele me entregou o pote e acelerou o carro. - Como você está?

— Estou ótima, melhor dizendo, aliviada Charlie. - Dei um sorriso voltando a comer.

— Me chame de vovô! - Charlie me lançou um enorme sorriso. As coisas estavam ficando boas.

...

Ou não!

— ANNALICE MARIE SWAN. - As coisas não estavam boas, primeiro, ela falou meu nome todo, segundo, nunca vi Renée gritar daquele jeito. - EU CHEGO DE VIAJEM E CADE VOCÊ? AH, DEIXA EU LER ESSE BILHETE AQUI: QUERIDA VOVÓ, QUANDO LER ESSE BILHETE AQUI EU JÁ ESTAREI EM FORKS. FLW, TAMO JUNTO!

Vó fica calma.

— COMO EU VOU FICAR CALMA ANNALICE? O QUE EU DISSE? NÃO ARRUME CONFUSÃO ENQUANTO EU TIVER FORA E VOCÊ FAZ O QUE? ARRUMA UMA VIAGEM! - Renée continuou a falação até que a ouvi suspirar. - Annie, eu te amo e me preocupo com você! Se você queria conhecer sua mãe era só me falar que eu te levaria aí, não precisava ter fugido!

— Seria melhor se eu nunca tivesse a conhecido. - Soltei. - Ela me tratou mal, ela não gosta de mim vovó!

— E você liga para isso? Claro que não! - Ela sim me conhecia. - Bella apenas está nervosa com a situação, logo as coisas se acertam e ela vai entender você.

— Tudo bem. - Revirei os olhos. - E quando você vem me buscar?

— Daqui a um mês, Charlie me implorou para ficar com você por mais um tempo. - Renée riu do outro lado do telefone e eu a acompanhei.

— Um mês é muito tempo, vem daqui uma semana! - Resmunguei me jogando na cama do ex-quarto de Isabella.

— Duas semanas pode ser? - Ela propôs. - Pensa em Charlie, ele está louco para passar um tempo com a neta.

— Okay! - Falei por fim. - Preciso desligar vovó, eu te amo e me desculpa.

— Também te amo, tchau, só não fuja daí. - Vovó falou e eu desliguei em sequência.

Pronto, fera acalmada. Joguei o celular em cima da cama e desci as escadas pulando de dois em dois degraus. Quando cheguei a sala encontrei a menina de mais cedo, Renesmee.

— Olá, meu nome é Renesmee, mas pode me chamar de Nessie! - Ela se levantou, é da minha altura.

— Annalice, mas pode me chamar de Annalice porque esse é meu nome. - Eu não tinha ido com a cara dessa Monstro do Lago Ness!

— Esse é Jacob meu namorado. - Ela apontou para o moreno ao seu lado.

— Prazer Annalice, mas pode me chamar de Annie. - Apertei sua mão e Renesmee me olhou com uma cara estranha.

— Bem, eu soube que você é filha biológica da minha mãe e quis vir te conhecer. - Renesmee deu um enorme sorriso. - E aliás você se parece um pouco com ela, tirando os olhos.

Pronto, não tinha gostado dela mesmo. Eu sou grande (que foi? 1,57 pra mim é grande), tenho cabelos castanhos escuros e olhos castanhos esverdeados, NADA PARECIDO COM ISABELLINHA VACILONA.

— Você parece com Edward. - Falei a completa verdade.

— Todos falam. - Ela deu um sorriso de lado. - Vim te convidar também para ir amanhã lá em casa, e não recuse por favor!

Voltar na casa dos Cullen? Não sei não, mas qualquer forma de alfinetar Bella é bem-vinda.

— Claro que irei, vai ser um enorme prazer. - Respondei rapidamente.

— Meu pai vai passar aqui na hora do almoço para lhe buscar! - Renesmee deu um sorriso empolgante. - Agora precisamos ir.

— Eu acompanho vocês até a porta. - Forcei um sorriso indo com eles até a mesma.

— Tchau! - Renesmee me deu um abraço e sussurrou no meu ouvido. - Eu sempre quis ter uma irmã!

Eu não Renesmee, eu não.

— Tchau Jacob. - Acenei pro menino que tinha boca e não falava.

Eles seguiram até um carro e se foram, quando sumiram de vista eu entrei para dentro encontrando Charlie me encarando.

— Casa dos Cullen, amanhã? Sério? - Ele questionou enquanto secava um prato.

— Sério! Agora vamos pedir aquela pizza que você me prometeu. - Falei empurrando-o para a cozinha. Amanhã o dia promete!