Your Love Is A Drug
Cinema & briguinhas bobas
Uma semana depois...
P.O.V Da Sam
Freddie e eu passamos à sair para jantar fora quase todas as noites, a gente foi à um rodízio de Pizza duas vezes, fomos de novo na churrascaria cubana e comemos no Taco's Bell, McDonald's e no Subway também. Cada noite era num lugar diferente. A gente rachava a conta, mas sempre acabávamos discutindo vez ou outra.
Já era Sexta-feira, o nosso expediente já havia acabado. Brad e mais um rapaz ficaram para fechar a loja.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— Aonde quer ir hoje? - Perguntou o nerd assim que subi na garupa.
— A gente ainda não foi ao cinema. - Falei me agarrando à sua cintura e ele ligou a Lambreta.
— Beleza, vamos no cinema, então! - Concordou.
Estava sendo legal sair com ele e nossas briguinhas bobas envolvendo beliscões, tapinhas ou soquinhos dados por mim sempre acabavam em beijos, às vezes ele me enchia de cócegas...
— Cadê o Morceguinho? - Perguntei quando chegamos no apartamento.
Aquele gato esquisito não correu para receber o dono com miados escandalosos e roçadas nas pernas.
— Não chame o meu gato de Morceguinho, ele tem nome. - Me repreendeu e eu revirei os olhos.
— Tá, tanto faz... - Resmunguei tirando a jaqueta.
— Ele deve ter entrado no cio, ontem ele saiu e até agora não voltou. - Disse tranquilamente.
— Gato tarado, ontem eu vi ele se atracando nas almofadas... - Comentei enojada e o Benson riu.
— Foi por isso que você trocou as capas? - Indagou.
— Foi. - Respondi.
— Vou tomar banho. - Avisou.
— Vê se não demora, eu odeio ficar te esperando. Você parece uma mulherzinha. - Avisei, séria.
— Ontem você demorou bastante no banho e eu nem reclamei. - Retrucou.
— Ontem eu só demorei porque eu estava fazendo coisas de mulheres! - Me justifiquei.
— Que coisas? - Mas que curioso, viu?
— Não te interessa! - Afirmei.
[...]
Terminei de me arrumar e gostei do resultado. A calça jeans nova estilo corte cenoura havia ficado legal em mim, me senti bem confortável, a camiseta com estampa de cruz havia ficado bem justa e para completar o look, coloquei uma jaqueta jeans desbotada e um gorro roxo.
Passei apenas lápis de olho e brilho labial sabor pêssego. Coloquei minha carteira na bolsinha de couro de alças longas, ela ficava transpassada.
— Já terminou de se arrumar, boneca? - Bati na porta do quarto do moreno.
— Só estou passando perfume! - Avisou.
Eu nem havia passado perfume, a loção de corpo com aroma de morango com chantilly era suficiente. O cheirinho era tão gostoso.
O nerd abriu a porta do quarto e me surpreendi. Ele havia caprichado no "visu". Camiseta preta, jaqueta de couro, calça jeans rasgada nos joelhos, gorro preto e Coturnos. Ele estava parecendo um Bad-boy de classe média.
— Limpa a baba, baby! - Passou por mim dando dois tapinhas no meu queixo.
— Ei, me espera, ôh, metido! - Corri atrás dele.
Chegamos no cinema por voltas das 19:00h. A fila na bilheteria estava enorme. Ele foi comprar os ingressos e eu fui comprar pipopa, refrigerante e doces.
Um lesado com a cara cheia de espinhas gamou na mamãe aqui e me deixou entrar em sua frente. Baguncei o cabelo dele e soprei um beijo como agradecimento. O pobre coitado quase desmaiou e tive que segurar o riso.
— Quero um balde de pipoca amanteigada tamanho família, duas Coca, dois Cheetos sabor queijo, pastilhas de morango, dois Doritos extra-picante, três barras de chocolate ao leite, um pacotinho de M&M's, quatro Bolinhos de doce de leite com granulados, uma pacotinho de amendoim, jujubas e duas garrafinhas de água. - Fiz o meu pedido.
A moça me olhou encabulada e eu forcei um sorriso.
— Vai dar conta de levar tudo sozinha? - Perguntou colocando o saco com as guloseimas, as garrinhas de água, as latinhas de refrigerante e o balde de pipoca em cima do balcão.
— Uhum, eu me viro, moça. - Assenti. - Quanto deu? - Perguntei.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— 23 dólares e 85 centavos. - Ela respondeu.
— Nossa! Que absurdo! Só tem coisa cara! - Reclamei abrindo a bolsa.
— Eu pago. Eu pago! - O idiota atrás de mim me cutucou.
— Own, que gentileza, gatinho! - Me virei para o magricela espinhento.
— Eu pago! - Repetiu feito um debilóide mostrando o sorriso metálico. O aparelho dele era medonho. Ele tirou um saquinho do bolso cheio de moedas.
— Valeu mesmo, gato! - Agradeci e catei o meu pedido, e me mandei dali antes que o sujeito viesse atrás de mim pensando que eu iria dar mole pra ele.
[...]
— Não tinha outro filme melhor não? - Perguntei. Decidimos ficar lá nos fundos mesmo.
O nerd havia escolhido um filme bastante besta, sem pé e sem cabeça. Tinha heróis amarelos, anõezinhos vilões, uma mocinha burra pra cacete e um cachorro que voava, e até um macaco dançarino. Era um daqueles filmes de comédia sobre super-heróis idiotas.
— Ou era esse ou um romance meloso, também tinha um de ação que eu vi o trailer e não gostei, não tinha nenhum de terror no cartaz, tinha apenas esse que pensei que fosse legalzinho e o Meu Malvado Favorito 3. - Explicou.
— Eu queria assistir o Meu Malvado Favorito 3! - Dei um tapa na cabeça dele.
— Devia ter me falado antes. - Massageou a cabeça.
— Você nem perguntou o que eu gostaria de assistir. - Resmunguei enfiando um punhado de pipoca na boca.
— Já quer começar uma briga? - Pegou um punhado de pipoca também.
— Ei, essa pipoca é minha! - Protestei.
— Pensei que a gente ia dividir! - Disse após mastigar com força e engulir.
Abriu um dos Cheetos e começou a devorar.
— Os Cheetos também são meus. - Avisei.
— Então, eu vou ficar com os Doritos! - Rasgou o pacotinho vermelho irritado.
— Eu comprei pra mim. Larga os meus Doritos! - Tomei o pacotinho.
— Pode ficar com os seus salgadinhos. Vou comer chocolate! - Apanhou o saco de doces.
— Nem pensar, os doces também são meus! - Tomei o saquinho dele.
— Então, o que você comprou pra mim? - Seu rosto estava ficando vermelho.
— Comprei água! - Empurrei a garrafinha pra ele.
— Você é muito escassa, sua egoísta! - Largou a garrafinha no chão e se levantou.
— Pode ficar com o pacotinho de amendoim. - Joguei o amendoim nele.
— Não quero. Pega tudo isso e engula até não poder mais. Bom apetite! - Dizendo isso, ele passou para a fileira da frente e me deixou sozinha ali atrás. A sessão de cinema estava quase vazia. O filme era ruim mesmo, as pessoas estavam até indo embora reclamando.
[...]
— Foi mal por aquilo... - Tive que engulir meu orgulho e me desculpar.
— Deixa quieto. A gente sempre acaba brigando mesmo. - Me entregou o capacete.
— Eu não comi tudo! - Balancei o saco de papel.
Havia sobrado duas barras de chocolate, um Doritos, Um Cheetos e o pacotinho de M&M's, e meio pacotinho de jujubas.
— Viu só? - Sorriu, irônico.
— Ainda está chateado? - Perguntei.
— Não... - Negou.
— Certeza? - Me aproximei.
— Uhum. - Assentiu.
— Mas... - Fui interrompida por um beijo.
Sua língua invadiu a minha boca com urgência. Retribuí o beijo na mesma intensidade. Saboreei seus lábios e o gosto mentolado de seu beijo.
— Que delícia... - Lambeu o lábio inferior quando encerramos o beijo. - Seu beijo está com puro gosto de chocolate. - Selou nossos lábios novamente e eu sorri contra a sua boca.
— Eu comi uma barra inteira de chocolate sozinha, ha, ha... - Dei um peteleco na testa dele.
— Agora vamos pra casa, comilona! - Pegou o capacete da minha mão e colocou em mim.
[...]
Tirei a roupa ficando apenas de boxer feminina, eu estava usando uma azul-bebê rendada. Vesti um moletom cinza por cima e fui escovar os dentes. Nerd e eu íamos assistir um filme de terror pela Netflix no notebook dele, em seu quarto.
Bati na porta e ele me mandou entrar, adentrei o quarto carregando o saquinho de guloseimas.
O moreno estava sentado na cama mexendo no notebook.
— Pra você. - Dei as guloseimas para ele que abriu um pequeno sorriso de lado.
Subi na cama e me acomodei ao seu lado, me enfiando debaixo do cobertor junto com ele.
— O que vamos assistir? - Perguntei encostando a cabeça em seu ombro.
— Salem: As bruxas malditas. - Respondeu.
— Prometo te abraçar quando você ficar com medo das bruxas malvadas. - Falei brincando.
— Ha, ha... Veremos quem vai ficar com medinho. - Tirou o pacote de M&M's do saquinho.
— Com certeza não sou eu. - Arfimei, convicta.
[...]
— Ei, assim eu não consigo prestar atenção no filme... - Tentei fazer ele parar de mordiscar minha orelha e beijar meu pescoço.
— Foda-se o filme, eu quero te beijar. - Segurou o meu rosto e grudou nossos lábios.
Não resisti e correspondi ao seu beijo. Só nos afastamos quando o ar nos faltou. Freddie fechou o notebook e o colocou em cima da cômoda ao lado da cama. Voltamos a nos beijar e eu fui parar no colo dele.
— Você é tão cheirosa... - Seu nariz deslizava por meu pescoço e suas mãos acariciavam minha cintura.
Ele foi levantando o meu moletom devagar e eu me remexi em seu colo, sentindo-o enrijecer abaixo de mim.
Suas mãos subiram por minhas costas por baixo do moletom e eu senti minha pele ficar arrepiada. Arranhei sua nuca e mordisquei seu queixo, e desci a boca para o seu pescoço, depositando um chupão ali, passei as pernas ao redor do seu quadril e ele desceu as mãos para minha bunda, apertando-a.
Ficamos naquela posição por alguns minutos, nos beijando e trocando carícias...
— Se quiser parar, apenas diga, ok? - Foi subindo o meu moletom.
Ergui os braços e ele retirou aquela peça deixando-me apenas com a delicada peça íntima que me cobria. Seu olhar escuro parou nos meios seios e eu senti meu rosto esquentar. Ele sorriu e tirou a camiseta ficando apenas de calça de moletom.
Pressionei meus seios contra seu peito desnudo e o beijei. Foi quando ele nos mudou de posição e me deitou na cama, ficando por cima.
— Quer continuar? - Acariciou minha cintura.
— Sim. - Sussurrei.
O quarto estava sendo iluminado apenas pela luz azulada do abajur.
Ergui meus quadris quando ele agarrou as laterais da minha boxer e a desceu, senti o tecido rendado e macio deslizar por minhas coxas e sair do meu corpo. Meu coração estava disparado. Senti meu rosto ruborizar ainda mais. Eu estava completamente nua na frente dele.
— Ahh. - Uma de suas mãos foram para o meio de minhas pernas e eu afastei minhas coxas permitindo seu toque.
Ele me acariciou e eu fechei os olhos tentando relaxar. Arfei quando ele me penetrou um dedo. Ele ficou me estimulando e aquilo era tão bom.
— Você é muito macia, está tão quentinha... - Retirou o dedo e eu fechei as pernas, sentindo-me úmida.
Meus olhos seguiram seus movimentos, ele tirou a calça e pude ver sua nudez. Ele estava ereto. Eu estava nervosa, desviei o olhar.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— Camisinha. - Falei em voz baixa.
— Vou pegar, não se preocupe. - Me tranquilizou.
— Sabe como colocar? - Perguntei, ele também era virgem.
— Sei. - Respondeu saindo da cama.
Ele acabou se atrapalhando um pouco, rasgou a primeira camisinha com os dentes e teve que pegar outra.
— Calma, apressadinho. - Brinquei tentando descontrair, ele estava tão nervoso quanto eu.
Ele se "protegeu" de costas para mim e voltou para cama.
— Você tem mesmo certeza? - Foi abrindo minhas pernas.
— Tenho. - Respondi.
Respirei fundo e apenas deixei rolar. O ajudei a guiar seu membro para dentro de mim e ele me invadiu.
Finquei minhas unhas em seus ombros e gritei de dor. A primeira estocada foi profunda e nada delicada. Doeu tanto que fechei os olhos. Quando os abri, minha visão estava embaçada.
— Quer que eu tire? - Ele estava vermelho e seu olhar percorreu meu rosto.
— Não... Apenas não se mexa. - Pedi.
— Tá... Está doendo muito? - Acariciou minha cintura.
— Vai passar... - Ofeguei. Ele ficou fazendo carícias em minhas coxas e beijando meus seios.
Ficamos ali, nos encarando, com os nossos corpos unidos como um só. Quando o desconforto e a dor foram cessando, eu pedi para ele se mover.
[...]
— Ohhh, ahh... Freddie! - Gemi seu nome.
Ele afundou o rosto entre a curvatura do meu pescoço, abafando os gemidos roucos e minhas pernas se afrouxaram ao seu redor. Ficamos ainda conectados, ofegantes e suados. Ele foi se retirando devagar e eu puxei o cobertor cobrindo minha nudez.
Foi intenso, doloroso e não demorou muito. Talvez tenha durado uns três ou uns cinco minutos, realmente não sei. Mas havia sido bom. Foi especial. Era a primeira vez de ambos descubrindo o contato carnal.
Me toquei assim que ele foi para o banheiro se livrar do preservativo. Estava ardendo um pouquinho, eu estava úmida e dolorida. Olhei para os meus dedos e vi um líquido transparente misturado com sangue.
Saí da cama depressa e me enrolei no cobertor. A colcha azul-clara estava com uma manchinha de sangue. Respirei fundo e tentei me acalmar. Aquilo era normal. Eu não precisava me preocupar. Peguei os dois travesseiros e os coloquei em cima da cadeira em frente à escrivaninha. Retirei a colcha da cama e a dobrei.
— O que está fazendo? - O nerd perguntou quando voltou para o quarto.
— Eu sangrei e sujei a colcha... - Abaixei a cabeça envergonhada.
— Não se preocupe. Colocamos para lavar amanhã. - Disse não se importando, assenti e ele vou pegar uma colcha limpa. - Você está bem? - Desdobrou uma colcha verde.
— Estou. - Assenti segurando firme o cobertor contra o meu corpo. Ele estava nu e tranquilo com sua nudez.
— Agora vamos tomar banho ou prefere tomar banho sozinha? - Terminou de ajeitar a colcha da cama e se aproximou.
— Vou com você. - Falei, ele sorriu e tirou o cobertor do meu corpo.
— Você está toda vermelhinha. Que fofa! - Riu.
Tentei me cobrir em vão e ele me agarrou, me colocando no colo.
— Vamos pro banho, Moranguinho! - Riu ainda mais.
— Pare de rir de mim, Cabeçudo! - Escondi meu rosto contra o peito dele.
Durante o banho trocamos carícias e beijos. Não dormi no meu quarto, acabei ficando ali no dele e rolou de novo, foi inevitável e eu não senti tanto desconforto. A gente conseguiu aproveitar mais na segunda vez.
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