Dissertando sobre a essência, dor e agonia

O que tu tem que ter em mente é que as pessoas são podres. A podridão é a essência natural de todo ser humano. Não existe bondade senão a ingênua. Não existe compaixão senão a derivada do amor. Não existe amizade sem companheirismo.

Tudo o que vivemos, a sociedade em si, é podre e estupida. Só quem conhece a dor, como você e eu conhecemos, entende o bem intrínseco e como evitar mais dor.

Tens que superar a solidão, depois da busca de manter um laço de amizade, depois de superar a dor de uma perda, depois de entender a dor e suprimir o ódio, depois disputar a guerra de emoções e, por fim, vencer. Não sei se sou alguém admirável ou se sou incrível. O que eu sei é que sou imperfeito e que erro, mas se erro, me desculpo e se eu acho que fiz o certo, não serei hipócrita.

A sociedade vive uma filosofia de mentira há séculos. "Só vence quem mente." é um principio detestável e bizarro. Tenho nojo.

Eu acho que a vida é, acima de tudo, um principio e não um fato.

Oras, viver é diferente de sobreviver. Enquanto a vida é um bem imaterial, a sobrevivência é uma essência própria do homem, acostumado com a bestialidade e que proclama-se vencedor nessa "vida" por mentir, enquanto, na verdade, sobrevive. Oras, minha vã filosofia não é tão profunda quanto gostaria, mas posso afirmar com o pouco que sei, que o homem, dito tão sábio, cordial e racional, é a mais bestial essência.

Isto é, não se preocupar e não se atingir por esses fatos recentes. Que o homem é acostumado à falsidade, pois ante a mascara de um ser racional, se esconde uma besta nefasta.