Ela nem sempre foi tão ruim, na verdade. Na época da criação, Amaru até mesmo tentou ter alguma afinidade com os humanos e os culebras, mas a sede de ser rainha dela se aflorou no momento em que ela colocou as mãos poderosas em volta do pescoço do antigo rei do Inferno – que também era seu pai – e se denominou a nova rainha de tudo.

Amaru tinha uma irmã mais nova, dona de El Rey, rainha das coisas boas, e da passagem para um mundo melhor. Ela também tinha inveja correndo em seu sistema. Não podia haver um lugar melhor, tudo que podia existir era Xibalba, e apenas Xibalba. Então Amaru arrastou seus poderes pelo coração da irmã, e sugou toda a bondade.

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Séculos posteriores a isso, ela se apaixonou por um bom rapaz, e arrastou ele para Xibalba com ela. Os gregos chamaram isso da história de Hades e Persefone, e Amaru destruiu uma aldeia inteira apenas para mostrar a eles que ela não queria ser representada por um homem. No Inferno tinha uma Rainha. E era ela.

Anos depois, como retaliação, os denominados Lordes mataram aquele que ela chamava de Rei.

Quando ela volta no corpo de Kate, ela quer esconder a bondade que sugou dessas pessoas da alma que está dentro dela, porque se Amaru se alimentada das almas pecadoras, Kate se alimentava de bondade e de força.

Uma força que Amaru nunca conheceu em todos esses anos. Ela vê Seth, e tudo que Kate consegue fazer é lutar mais e mais forte.

E se Amaru tivesse tempo, ela pegaria o corpo de Seth, e arrastaria a alma da única pessoa que ela amou para dentro dele, apenas para ver o amado caminhar sobre a terra novamente.

Mas ela não tem tempo. E Seth pertence a Kate.

(Mas isso não quer dizer que Amaru vai devolver ela pra ele tão facilmente).