Dia 14 - Genderswapped - IwaOi

Iwaizumi acordou com um som de obturador. A primeira coisa que ela sentiu foi o cheiro do shampoo de Oikawa, e a segunda foi a dormência que tomava conta de seu braço direito.

— O que você tá fazendo? — Ela resmungou, abraçando a cintura da namorada e escondendo o rosto em seus cabelos.

O ombro direito de Iwaizumi doía, mas o calor das costas de Oikawa contra seu peito era bom demais para ela mudar de posição.

— Ah, Iwa-chan, eu te acordei?

— Você tirou uma foto? — Iwaizumi tentou pegar o celular que Oikawa segurava, mas ela o escondeu junto ao peito.

— Não, Iwa-chan, eu não tirei foto nenhuma. — O fato de ela estar se segurando para não rir já dizia que era uma mentira.

Iwaizumi finalmente tirou o celular das mãos de Oikawa, e encostou o queixo no topo da cabeça dela para ver a tela. O aplicativo de galeria de imagens estava aberto e mostrava uma foto que tinha parte do rosto de Oikawa, um pedaço da fronha e dos lençóis, e parte do rosto de Iwaizumi, que ainda estava dormindo.

— Ficou fofa, não apaga. — Oikawa se virou, ficando se frente para sua namorada.

— Não tire foto de mim enquanto estou dormindo, Trashykawa. — Ela a abraçou com força. — E não posta essa na internet.

— Não vou postar, prometo. — O celular ficou esquecido entre seus corpos quando Oikawa a abraçou também e escondeu o rosto em seu peito.

Iwaizumi bocejou, e olhou as horas no relógio que ficava no criado mudo. Era quase oito da manhã, Oikawa acordara até que bem cedo para uma manhã de domingo.

— Tem algum plano para hoje? — Iwaizumi rolou para o lado, deitando as costas no colchão.

— Não. — Oikawa ficou de bruços, com o braço atravessado sobre a barriga de sua namorada. — Você tem?

— Eu vou dormir mais um pouco. — Ela coçou os olhos. — Mas antes...

Iwaizumi puxou o braço dela que estava sobre sua barriga e o mordeu.

— Ai! Iwa-chan! — Oikawa se sentou e olhou para o braço mordido. Ela podia contar perfeitamente os dentes de Iwaizumi pela marca que ficou.

— É por você ter tirado uma foto minha dormindo.

— Mas doeu… — Ela murmurou.

Iwaizumi cobriu os olhos com o antebraço, para evitar a luz fraca que entrava pelo meio das cortinas. Oikawa se aconchegou ao seu lado, com a cabeça deitada em seu peito, e Iwaizumi adormeceu ouvindo a respiração dela.

Ela não se importaria de passar o resto do dia na cama com Oikawa.