A Vingança da natureza

Bella conhece os Volturi


P.O.V. Bella.

Abominações, monstruosidades. Não havia outra forma de descrevê-los.

Ele tocou a mão de Edward e eu soube que ele estava vendo. Todos os segredos que eu compartilhei com ele.

—Fascinante. Uma bruxa. Como em todos os meus quatrocentos e setenta anos eu nunca encontrei uma bruxa?

—Você deveria estar dando graças á Deus por isso. Foi só por isso que sobreviveu tanto tempo.

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—Bella!

—É a verdade. Imagina só, os Volturi versus um Coven inteiro de bruxas. Daria uma briga interessante.

—Soube que Edward não consegue ler sua mente. Se importa se eu tentar?

—Porque não.

P.O.V. Aro.

Eu toquei a mão dela e por mais que eu me esforçasse, eu só via..

—Nada. Absolutamente nada.

—Pode devolver minha mão por favor.

—Claro.

Notei que ela tremeu quando toquei sua mão.

—Porque tremer ao tocar-me?

—Porque você é frio, é escuro... é a morte. Sinto isso quando toco Edward também, mas eu não me importo.

—Vamos ver se Bella é imune a todos os nossos dons. Podemos Jane?

—Não!

—Dor.

Edward se atirou na frente. Ela o estava fazendo sofrer e eu tinha que pará-la. Então, me concentrei e ela começou a apertar a cabeça e a berrar.

E Edward parou de sofrer.

—Bella? Bella?

Eu tava muito puta da vida com aquela vadia.

—Bella!

Eu parei. Olhei pra ela e perguntei irônica:

—Desculpe, amor doeu?

—O que foi aquilo?

—Aquilo fui eu te dando um aneurisma. Bom, vários aneurismas, mas basicamente as veias do seu cérebro estouram, mas como você cura rápido... você não morre. Só... sofre. Machuca o meu namorado outra vez e eu te injeto veneno de lobisomem. E eu posso garantir que a dor vai ser tão grande... que você vai implorar pra morrer rápido.

Peguei a seringa na bolsa, era uma baita duma seringa.

—Uma seringa?

—Duvida que funciona? Eu já usei esse material em muitos da sua raça antes, demorei pra achar um material que passasse pela pele de vocês, mas eu achei. Muitas cobaias morreram no processo.

—E o que te faz diferente de nós?

—Eu nunca matei um inocente, ou um ser humano. Apenas vampiros.

—E onde você encontrou veneno de lobisomem?

—Eu ajudei muitas pessoas durante a minha vida. Bruxas, vampiros, lobisomens sendo assim eu fiz muitas amizades. Tenho muitos contatos Aro. Mais que você eu garanto. Sou da realeza.

—Realeza?

—Eu sou a última descendente viva da linhagem Petrova, minha linhagem remonta aos primórdios da bruxaria tanto por parte de pai quanto por parte de mãe.

—O Charlie é um bruxo?!

—Sim. Por isso ele odeia você.

—Charlie sabe sobre mim?!

—Ele é bruxo Edward. É lógico que ele sabe, ele sentiu quando segurou sua mão.

—E porque ele não disse nada?

—Nós, as bruxas e bruxos no geral estamos meio cansados ser sermos tragados pelos problemas dos vampiros. Mas, ele não quer que eu me transforme.

—Muito sábio da parte dele.

—Mas, ele também sabe que eu sou cabeça dura. Quando eu enfio alguma coisa na cabeça... não a santo que me demova da minha opinião. Eu vou me transformar, mas tenho que fazer uma coisa antes. Nós, temos que fazer uma coisa antes.

—E o que nós temos que fazer?

—É melhor não falar sobre esse tipo de coisa em público amor.

—Eu não vou...

—Ah, mas você vai. Vai se quiser que eu case com você.

—Como sabe sobre...

—Foi mal. Eu não sabia que ela tava escutando. Nem consegui sentir o cheiro dela.

—Feitiço de ocultação. Eu sabia que vocês tavam me escondendo alguma coisa.

—Você faz algum tipo de feitiço de ocultação na sua mente?

—Não. Não sei porque vocês não me escutam, só... não escutam.

—E quantos tipos de feitiços você pode fazer?

—Quantos existem?

—Você é muito confiante.

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—Ou muito burra.

—Olha só, eu gosto de você tanto quanto você gosta de mim Jane, mas nem por isso eu estou sendo grossa com você. Mas, se você quer resolver lá fora, por mim tudo bem. Bora lá.

—Bella.

—Não, nem vem. Se ela quer brigar, vamos brigar. E vai ser só você e eu.

—Meus queridos, vamos acalmar os ânimos.

—Não me chame de querida.

—Qual foi o feitiço mais difícil que já teve que fazer?

Perguntou Alec.

—O feitiço de troca de âncora sem dúvida. Feitiços antigos e poderosos como o outro lado são ancorados por algo ainda mais poderoso, a lua, um cometa, uma duplicata. O outro lado foi feito á dois mil anos atrás e ainda existe o que significa que a Qetsiyah precisou usar algo que pudesse durar todo esse tempo.

—E o que ela usou?

—Dois mil anos, imortal, indestrutível. A única coisa que nem mesmo Silas, especialmente Silas não poderia destruir. Ela nunca matou a Amara. Foi tudo um jogo e Silas teria caído se não fosse por mim.

—Amara?

—A âncora não era uma coisa, era uma pessoa. A primeira imortal do mundo. O rosto que gerou milhares de duplicatas, minha ancestral. Amara.

—O que é uma duplicata?

—Ao beberem o elixir da imortalidade, Silas e Amara violaram a lei natural de que todas as coisas vivas morrem. Então, a natureza encontrou um equilíbrio gerando eu-sombras mortais deles, doppleggangers, duplicatas. Versões humanas dos dois primeiros imortais.

—Você não acredita mesmo nisso, acredita?

—Olhe pra si mesmo Aro, você é um vampiro. Podemos ir agora?

—Claro. Vão em paz meus amigos.

Pouco antes de saírem ela se virou e disse:

—Não sou sua amiga.

Dentro de alguns meses recebemos uma denúncia. Os Cullens haviam cometido um grave crime.