Undertale do Humor
O Pequeno Robô e Uma Ligação Nada Conveniente
GUARDAS 1 E 2: (cantando e batucando num pandeiro, no pátio do castelo) eis amor, gostaria que tu souuuuubesses… o quanto que eu sofriiiiii… ao ter que me afastar de tiiiii….
UNDYNE: (chega dando um suplex no Guarda 1, fazendo Guarda 2 gritar feito uma menininha e tacar o pandeiro na fuça de Monster Kid, que sai rolando morro abaixo) SEUS DESOCUPADOS! (se ergue, bufando) não faz nem cinco horas que Bia foi embora, e isso virou um especial de fim de ano da Globo???
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!GUARDA 1: (choramingando e se abraçando em Guarda 2 pra levantar) desculpa, Undyne. Tipo, só quisemos curtir um pouquinho, brô!
UNDYNE: pois vão curtir ficando de sentinelas no vértice, pra ver se as almas estão bem e impedir que alguém entre. BORA! (Guardas 1 e 2 saem correndo escadaria acima, enquanto Undyne senta aonde estavam) hunf. Baderneiros (gesticula pra entrada do pátio) vem, meu amor! Vem com a mamãe!
Fazendo todos que estão se bronzeando no pátio arfarem de fofura, Smyle vai até Undyne, fazendo um escarcéu com a mini-armadura que a Undyne lhe fez, e rindo enquanto o capacete, grande demais, fica caindo sobre seu rostinho. A menininha sacode uma espadinha de madeira, parecendo contente.
SMYLE: mamain… vô batê nus calas maus!
TODO MUNDO: AWNNNN…
UNDYNE: meu orgulhinho! (abraça Smyle)
SMYLE: mamanin.. cadê a ota mamain?
ALPHYS: (rindo) tô aqui, filhota! (dá um controla na mão de Mettaton, que fica confuso, levantando a cabeça do ombro de Papyrus) ah, é (coça a nuca, nervosa) e-eu queria te dar um presentinho pra vocês, Mettaton. Bem… eu fiquei a manhã toda trabalhando nisso. Q-quer dizer… se eu e Undyne podemos ter um bebê… por que vocês não poderiam ter uma criança também?
Asgore cospe toda a água de coco que estava tomando na cara de Sans, fazendo o coitado cair pra fora de seu banquinho.
METTATON: (fazendo coro com Papyrus) UMA CRIANÇA??
ALPHYS: (mordendo a língua) é. E-eu usei a alma da Zoeira. Ela foi a única que conseguiu sair do vértice sem fechá-lo e, bem… ela era uma criança. E estava doida pra ser adotada, então…
A surpresa é geral quando, de dentro do castelo, sai um pequeno robô, fisicamente parecido com Mettaton, só que sem botas, de olhos azuis, peças negras e cabelinho de cuia loiro, do mesmo tamanho e fofurice de um humaninho de quatro anos.
UNIVERSO: AI MEU DEUS. QUE FOFOOOOOOOO!
PAPYRUS: (feliz da vida, abraçando Mettaton) wowie! Amor, nós vamos ser papais!
METTATON: (dividido entre o pãnico e a euforia) p-papais? (incrédulo, mas sorrindo aos poucos) vamos ser papais?
ALPHYS: (achando graça gente, esse aqui é o Calibri. Diga oi, Calibri!
CALIBRI: oi, papais! (corre e abraça Mettaton e Papyrus) já amo vocês!
TODO MUNDO: que meigo!
SANS: (já com a cara seca) ei, Papyrus! (vem cumprimentar Calibri, enquanto Mettaton e Papyrus choram de emoção) esse meu sobrinho é meio perigoso, não é?
PAPYRUS: (confuso) não, Sans. Por que ele seria perigoso?
SANS: (faz shrug face) sei lá, né? Vai que ele é um… Calibri 12.
ALPHYS: ah, não. 'Ta que pariu (faz cosplay de Bia e chuta a canela do Sans, fazendo todos rirem) não se atreva (chuta a bunda ossuda dele) a zoar (chuta o joelho) meu afilhado!
UNDYNE: (pega Alphys pelo cangote, enquanto Sans choraminga no chão) ei, amor. Se acalma (pisca, surpresa) quem soca as pessoas por aqui sou eu!
ALPHYS: (bufa) tá bom. Já me acalmei. Me desce, Dyne (Undyne a bota de volta ao chão, e Alphys vai se sentar na espreguiçadeira, resmungando)
PAPYRUS: (levantando o irmão, enquanto Sans cura seus hematomas, também falando a língua da agonia) mas voltando ao assunto… (pega Calibri no colo, abraçando-o) adoramos ele, Alphys. Obrigado! Ah (conjura um cachecol azul com seus poderes) aqui, garotão! Pra você! Do seu grande papai Papyrus!
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!CALIBRI: eba! (veste o cachecol, feliz da vida)
METTATON: (emocionado) vamos ensinar essa gracinha todos os segredos da culinária e do glamour, não é, querido?
CALIBRI: (rindo e brincado com as órbitas de Papyrus, olhando para trás) papais, quem é aquela ali?
Todos se viram para onde Calibri aponta, e seguram vários sorrisos ao fitarem Smyle – que não parece menos curiosa, ao encarar o robozinho no colo de Papyrus.
UNDYNE: (erguendo uma sobrancelha, risonha) ela? (epga a filha nos braços) é a Smyle.
CALIBRI: ela é tão fofinha!
TORIEL: ahhhhh (cutuca Asgore) acho que nossas novas crianças já estão se entendendo!
MUFFET: (sarcástica) ah, é. Pra mim o Calibri tá é querendo o penacho do rabinho da Smyle, isso sim.
O telefone de Asgore toca do nada, fazendo todo mundo saltar de susto com o toque de Anaconda.
ASGORE: (corado, evitando olhar para Toriel) oh, desculpem (atende o telefone, enquanto Mettaton, entusiasmado, começa a cantarolar “my anaconda don't”) alô?
AUTORA: Asgore!
ASGORE: ah. Oi, Bia! Como vai?
AUTORA: tudo jóia. Já nos instalamos aqui na pousada. Passeamos… enchemos a cara de coelhinhos de canela… mas Asriel misturou cidra de aranha no suco dele… e, bem… capotou (engole em seco) e não quero me estender muito no que aconteceu antes dele apagar, então… (suspiro) tudo certo aí?
ASGORE: tudo (olha para Calibri, sorrindo) aliás, acho que vão ficar muito surpresos quando voltarem.
AUTORA: (tom de quem já ouviu essa história antes) surpresa? Do tipo bom? Ou do tipo ruim?
ASGORE: do tipo fofa e mordível, eu diria (risadinha)
AUTORA: (murmurando) hum… então está bem. Nos vemos depois de amanhã. Qualquer coisa em liga. Tchauzinho.
ASGORE: distraído, sem notar o silêncio ao redor) tchau (deliga o celular, sorrindo) era a Bia. Queria saber se estava tudo… (olha para o lado, vendo todos paralisados) bem… gente?
UNDYNE: (apertando uma Smyle assustada no colo) então não devia ter desligado, Asgore.
Asgore se vira para onde todos estão olhando, e guincha de choque, ao ver uma figura magra, esquelética, trajada de negro, fitando os presentes, com um meio sorriso torto e medonho, no rosto desfigurado por uma longa cicatriz aberta.
W. D. GASTER: ah. Olá. Faz realmente… muito tempo…. (encara Asgore, dando uma risada macabra) então… vamos falar de negócios, Asgore.
CHARA: fundeu.
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