Sacrifício

Prólogo


Ela passará o dia todo quieta. Comeu mecanicamente, assistiu às aulas e passou horas treinando. Depois, voltou ao alojamento em silêncio, tomou banho, colocou seu pijama rosa deu boa noite a sua colega de quarto e deitou-se.

Esperou pacientemente que a outra garota começasse a ressonar para abrir os olhos e encarar o relógio digital. Quando o relógio marcou 01:45 Kimberly levantou-se, pegou seu antigo comunicador embaixo do travesseiro e saiu em direção ao banheiro.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Assim que a porta se fechou um raio de luz rosa tingiu o céu de Clermont levando a antiga ranger rosa para seu antigo lar.

Tudo estava quieto em Alameda dos Anjos, inclusive, o Centro de Comando. Depois de quase três anos como ranger rosa, Kimberly sabia que exatamente naquele horário os rangers estariam dormindo, a órbita da Lua estaria em uma posição desfavorável para ataques da Rita e do Zedd e Alpha 5 estaria sendo recarregado. Essa era a sua oportunidade de encontrar Zordon sozinha.

— Bem vinda Kimberly! – se o mentor dos Power Rangers ficou surpreso com a aparição, não o demonstrou.

—Zordon! - cumprimentou Kimberly friamentel. – Eu...

Um soluço a interrompeu, a antiga ranger rosa que respirou fundo juntando forças para continuar. Zordon continuava a encará-la, mas sua calma já fora substituída por preocupação.

— Precisa de ajuda criança?

Kimberly sorriu e sua expressão determinada foi suavizada, ela ergueu os olhos e respondeu:

— Sim, preciso muito de sua ajuda Zordon. Também preciso que seja sincero e que me diga a verdade. Pode me prometer isso? Que só falará a verdade por pior que ela seja?

— Você tem a minha palavra Kimberly.

— Zordon de Eltar pode me garantir que uma criança gerada por dois Power Rangers estará em segurança?

O corpo de Zordon perecerá a milênios atrás, ele se lembrava até hoje da dor, porém, agora sua alma começava a se partir. Pesar, culpa e uma profunda tristeza o invadiu pensando no destino de seus pupilos.

— Não Kimberly. A criança não estará segura.