Little Liars, Big Secrets

15 - Thalia: O baile trágico


P.O.V: Thalia : Born To Die

Agora você não pode nem comer em paz! S está de brincadeira né? Daqui a pouco se eu estiver tomando banho S vai aparecer e falar: “Se você não sair desse banho em cinco minutos eu vou te torturar e matar sua família e amigos”, fala sério, parece até o meu velho falando. Claro, sem a parte da tortura e da morte.

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No dia seguinte acordei como sempre: um zumbi de The Walking Dead. Me arrumei para ficar no mínimo apresentável, mesmo não precisando, até porque, eu sou linda até como zumbi. Logo que acabei de fazer minha rotina matinal, fui para escola. Logo que cheguei fui ao encontro das meninas.

- Oi gente! – falei.

- A escola está preparando um baile de máscaras para animar os alunos, já que todos “ainda estão muito tristes com a morte de Silena”. – disse Clarisse entediada me ignorando totalmente. Grande amiga.

- Nossa, oi para você também. Obrigada por me ignorar! – falei dramática.

- Não se empolga não Thalia. – falou Clari.

- Um baile! Vai ser legal, nós vamos. – Piper falou entrando na conversa.

- Eu não vou. – falou Annie— vou tentar descobrir alguma pista sobre Silena ou S.

- E eu vou com a Annie. – disse Reyna— além do mais, tem a maquiagem, cabelo, roupa...

- Vamos às compras oras! – falou Haz animada.

- E Annabeth e Reyna, vocês não têm que deixar S vencer sempre né? Se divirtam um pouco! Por favor, por nós, suas amigas! – falei manhosa.

- Okay... – disseram em uníssono.

A aula passou rápido, então logo fomos para o shopping e andamos por lá por 3 horas até acharmos os vestidos, máscaras, sapatos e penteados perfeitos, pois o baile seria hoje à noite. Bem, na nossa escola, eles só avisam os eventos em cima da hora.

Fomos todas nos arrumar na casa de Piper e comer algo pois eu, Annie e Rey estávamos MORRENDO de fome. Comemos e fomos para o quarto de Piper. Eu e Clari estávamos esparramadas na cama, Annie e Rey no tapete felpudo e Pips e Haz nos puffs que haviam ali. Conversamos por um tempo até nos lembrarmos do porquê estávamos ali.

Quando terminamos de nos arrumar, olhei para o relógio e percebi que estávamos atrasadas, como sempre, já que o baile começava as 18:00 e estávamos meia hora atrasadas. Mas valeu a pena, porque quando chegamos na escola, todos olhavam para nós. Mas é claro que tinham motivos, até por que estávamos maravilhosas. Entramos no ginásio e nos separamos. Vi de longe Reyna e Annabeth conversando com dois garotos. Nossa, mal chegaram e já estavam ganhando corações.

Fui em direção a uma pessoa em especial que não parava de me secar.

- Está gostando do quê vê? – provoquei colocando a mão na cintura.

- Por que acha isso? – Nico peguntou olhando descaradamente para o meu decote.

- Porque meus olhos estão mais em cima Niquito. – respondi colocando minhas mãos em seus ombros chegando mais perto e mordendo lóbulo da sua orelha.

- Não me provoque, Lia. – sussurrou em meu ouvido me causando arrepios. Eu sei que é errado já que somos “primos”, mas o errado é mais excitante.

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- Pare de falar e me beije logo. – ele logo o fez. O beijo começou calmo, mas logo começou a ficar mais quente e cheio de desejo. Uma de minhas mãos estava em seu cabelo e a outra debaixo de sua blusa passando por seu abdômen definido, enquanto suas mãos apertavam minha cintura, me causando arrepios de prazer.

Paramos com o que estávamos fazendo nos lembrando que estávamos em um lugar público, pois por mais que estivéssemos de máscara, era perigoso que alguém nos pegasse no flagra.

- Você bem que podia aparecer no meu quarto para terminarmos com isso – falou Nico. Quem ele pensava que eu era?

- Hahaha. Você não acha mesmo que eu sou igual aquelas piriguetes que se jogam para cima de você só por que você é o capitão do time de basquete, né? – falei já me distanciando dele.

-Lia! Eu não quis te ofender! Me desculpa! – falou ele chateado, mas era tarde demais. Eu queria chorar e não queria que ele visse. – LIA!

Eu estava correndo sem parar para fora da escola. Ouvia minhas amigas gritando meu nome sem parar, então me virei para ver o que era. Consegui ver a tempo o carro que vinha na minha direção, e quem dirigia ele, era Theo. Mas não consegui desviar a tempo, o carro estava em alta velocidade. Foi tudo muito rápido, senti meu corpo ser jogado como se eu fosse uma simples boneca. Ele nem parou. Mas isso não importava. Eu sabia o que ia acontecer.

Minha vida passou diante dos meus olhos. Senti uma enorme dor aguda no pescoço...

Até meu último suspiro.