Reverso

Capítulo 11


O pedido, assim como a sua resposta positiva pareciam ter sido ainda uma ilusão quando saíram do restaurante. Isso durou curtíssimo tempo, já que Edward segurou a sua mão.

— Isso é estranho. – Bella olhou para os lados. Para ela parecia que todas as pessoas os encavam.

— Então vamos permanecer assim até que não seja mais estranho.

Bella se deixou levar, eles caminharam lentamente pelas ruas. Ela ouvia sobre os planos que começariam a ser postos em prática no dia seguinte no Di Ferro. Bella pegou-se sorrindo ao ver o brilho nos olhos dele. Foi quando teve certeza de que estava mesmo se apaixonando.

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Havia uma ponte onde passava um rio por baixo. Um cenário muito usado pelas pessoas que queriam se exercitar ou pelos casais. Alguns faziam companhia a eles à distância. Bella soltou a mão dele e tocou na borda da ponte. Edward fez o mesmo ao seu lado, estavam admirando as luzes distantes.

— Não é um ótimo lugar? – Meio que murmurou sentindo a caricia do vento em seu rosto.

Edward foi para trás dela e deslizou suas mãos de sua cintura para a barriga. Ele a abraçava por trás carinhosamente. Encaixou o seu rosto no pescoço deliciosamente perfumado. Bella soltou um riso nervoso, a verdade era que tremia um pouco.

— Isso é bom. – Disse no ouvido dela. – Ainda acha estranho? – Bella piscou algumas vezes, forçava-se a responder. Seu coração bombeava forte e toda aquela sensação de euforia e contentamento a deixava sem conseguir formar frases.

— É tão estranho assim para você? – Edward soou um pouco desapontado. De repente ela sentiu que não poderia deixá-lo pensar isso.

— Estranho é sentir que não posso mais ficar sem tudo isso.

Não olhou para ele enquanto falava, mas sentiu estar sob o seu olhar intenso.

— Não ficará jamais. – Ele a fez girar para ficar de frente para ele. Mesmo com pessoas transitando, Edward a cobriu com beijos que se misturavam com mordidas no final.

Para Bella, seria bom que ele nunca soubesse que naqueles minutos ficou com as pernas tremulas e fracas. No entanto, quando ele se afastou e segurou a sua mão para voltarem para casa, ela queria muito mais.

— Entre e durma. – Sentiu o seu beijo em sua testa. Bella permaneceu parada na frente de seu quarto olhando para Edward. – Algum problema? – Perguntou depois de vê-la como se quisesse falar algo.

— Não, nenhum. Boa noite. – Bella apressou-se e entrou em seu quarto. Quando se viu só, deu alguns tapinhas na própria cabeça. – Céus! Estou tão pervertida. Eu fiquei lá esperando que ele me beijasse novamente e não iria reclamar se ele entrasse no meu quarto. Desde quando sou assim? – Falou consigo mesma.

***

Ela acordou e logo que terminou de se aprontar para ir à aula, esperou por Edward em frente a porta do seu quarto. Edward pareceu surpreso ao vê-la quando abriu a porta, logo em seguida deu um sorriso torto para ela. Bella quase perde o foco, ainda mais sentido aquele cheiro de banho e perfume vindo dele.

— Estava esperando por mim? – Bella assentiu, sua boca estava seca. Sentia-se cada vez mais atraída e até naquele novo relacionamento ele parecia bastante controlado. – Porque simplesmente não entrou? Você pode entrar no meu quarto a hora que quiser, nunca lhe proibi antes, muito menos agora. Você deve entrar já que é a minha namorada. – Com essa ultima palavra, Bella saltou tapando a boca dele com suas mãos. Ela olhava em direção ao quarto do pai. Ela sacudia a cabeça violentamente em negativa, seus olhos arregalados divertiram Edward. Ele retirou as mãos dela de sua boca. – O que foi isso? – Disse forçando-se a permanecer sério. Bella engoliu em seco.

— Meu pai, ele não deve saber sobre isso. Ainda não. – Ele vincou os olhos em sua direção.

— Está tentando me manter na clandestinidade? – Bella mostrou os dedos em sinal de “pouco”. – Eu não aceito.

— Edward! – Bella protestou. – Não deveríamos experimentar primeiro e depois...

— Acha que sou de experimentar? Quantas namoradas eu tive? – Bella fez uma cara exagerada para pensar, mas ela já sabia a resposta.

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— Nenhuma.

— Exato.

— Mas você não é inocente. – Rebateu referindo-se as garotas que ele saia como a Lauren.

— Isso eu não sou mesmo. – Bella sentiu seu queixo cair. – Veja bem, seu pai já sabe e aprova. – Seu maxilar poderia deslocar com aquela abertura. – Supere isso. – Ele fechou a porta e desceu as escadas até a cozinha.

Ela pulou de susto quando seu pai saiu do quarto. Ele lhe deu bom dia e a beijou na testa.

— O que está fazendo parada aí? – Seus rosto ficou ainda mais corado. Se seu pai sabia que eles estavam namorando então deveria estar achando que ela pervertidamente estava ali para ver o primo ou havia saído de lá.

— Nada. – Aro olhou para a porta fechada e depois para a filha novamente.

— Edward está aí dentro? – Foi o mesmo que ouvir: Você estava aí dentro com ele?

— Não. Vamos descer, pai. – Ela fugiu antes que o pai pensasse mais alguma coisa.

Bella correu para falar com a Sue, ao voltar Aro estava envolvido na leitura do jornal. Ela sentou e Edward serviu o seu suco. Ra algo comum, mas ela gesticulou para que ele parasse. Ele optou ignorar a namorada. Aro suspirou e dobou o jornal mostrando uma notícia para o seu sobrinho. Bella ficou curiosa ao ver uma sobrancelha dele ergue-se ao ler.

— Precisamos de um pronunciamento oficial ou deixamos as especulações seguirem?

— Não gosto de especulações, muito menos exposição. Seja sucinto. – Bella geralmente não se envolvia nos assuntos dos dois, mas especialmente naquele momento se sentiu curiosa.

— Sobre o que estão falando? – Aro lhe entregou o jornal e ela se engasgou com a notícia sobre ela e o primo. Estavam falando sobre a fortuna das famílias, embora Edward fosse órfão, seu pai, Carlisle Cullen havia lhe deixado uma pequena fortuna. Assim, as duas famílias num futuro casamento estariam se tornando a mais rica da cidade.

— Agora que são um casal, evitem muita intimidade nas ruas. Com certeza não passarão despercebidos. – Bella não quis mais olhar para a fato em que estava beijando o seu primo na noite passada. Dobrou o jornal rapidamente e sentou nele.

— Coma algo. – Edward pediu.

— Escute o meu genro. Alimente-se bem. – Bella estava num cataclismo de sensação de vergonha.

— Ele não é o seu genro. Não somos casados. – Ela se levantou e saiu em disparada para longe daqueles dois.

— Ainda não. – Aro falou com Edward.

— Sue. – Edward a chamou. Pediria para que ela preparasse algo para Bella.

***

— Aqui está. – Bella pegou o embrulhou com um lanche preparado por Sue. Ela já estava sentada no carro de Edward, esperando que ele terminasse e a levasse para a faculdade. – Eu disse para superar.

— Genro?! – Bella soltou de repente. – É como se ele estivesse louco por isso. Eu não posso fazer nada como eu quero, mas namorar com você está sendo facilmente digerido por Aro Volturi.

— Ele confia em mim.

— Ah... ele confia em você. – Suspirou. – De repente eu sinto que se um dia terminarmos, Aro me deserdará e nunca me deixará ficar com outra pessoa. – Edward não gostou nada de ouvir aquilo. Voltou-se para ela irritado.

— Já está pensando em nosso término e na pessoa seguinte, acabo de ficar com mau humor.

— Desculpe. – Bella lamentou ter dito aquilo.

— Terá que me compensar. Pensarei em algo. – Porque aquilo pareceu tão sensual?

— Ok. – Sorrindo, ele começou a dirigir.

Bella não foi capaz de dizer mais nada até chegar em seu destino.

— Obrigada por me trazer.

— Então agora que é a minha namorada entra no carro sem ser carregada e ainda agradece a carona? – Se tocou que realmente tinha feito aquilo. Aquele dia seria tão difícil...

— Quer me deixar constrangida?

— Você fica linda. – Edward desafivelou o cinto e a beijou.

Bella inclinou-se um pouco para trás por causa da intensidade com que era beijada, mas ele a segurou firme pela cintura puxando-a para ele. Ela mal conseguia respirar, mas não queria que ele parasse.

— Eu te ligo. – Então ele se afastou depressa demais. Como ele poderia aparentar tanto controle quando ela ficava daquele jeito? Ele olhou para frente depois de por novamente o cinto.

— Edward. – O chamou, queria saber se ele não sentia aquela explosão que ela sentia quando a tocava. Ele enfim a encarou, foi a vez dela se livrar do cinto e pular nele com toda a sua determinação.

Bella o enlaçou pelo pescoço e manteve preso em um beijo avassalador e sensual. Chupou a sua língua ousadamente e quando viu Edward já estava debruçado sobre ela, que tinha a cabeça apoiada no vidro da janela. Ele parou novamente e uniu as testas, mas pelo fogo no seu olhar e a sua respiração descompassada, ela soube que ele se sentia da mesma forma.

— Não tente me tirar o controle novamente.

— Porque não? – Ele lhe deu um selinho e se afastou arrumando-se.

— Vá para aula, ficarei atrasado.

— É mais um segredo? – Bella estava percebendo o quanto ele estava querendo tomar as redias de suas emoções naquele momento.

— Não é segredo. – Aquele tremor nos lábios dele sugeriu que havia algo ali.

— E o que é? – Insistiu.

— Falamos disso noutro momento. – Ele a beijou no rosto. – Vá. – Relutante, ela saiu do carro, mas por um bom tempo ficou pensando naquilo.

***

Bella caminhava até o local que tinha combinado com Jared. Depois da tentativa de assalto andava atenta nas ruas, foi assim que viu o garoto que a perturbou próximo ao metrô caminhando em sua direção.

Poderia nem ao menos ter reconhecido ele, mas a insistência com que ele lhe olhava e a maneira um tanto irritadiça a fizeram se perguntar quem era ele. Seu cérebro deu um estalo, Jared a tinha salvado dele noutro dia. Por um momento preparou-se para atacar caso notasse alguma reação estranha, mas ele passou direto, mas antes lhe deu um sorriso torto maldoso. Aquilo fez o seu corpo reagir, todos os seus pelos se eriçaram.

Tentou não ligar para aquele evento isolado, ele deveria estar ainda chateado por ter apanhado e ser assustado daquela forma por Jared, mas ela era a única pessoa ali que deveria estar chateada de verdade.

Entrou no restaurante, viu Jared imediatamente. Naquele dia, o seu mais novo amigo tinha escolhido uma roupa mais social. Bella sentou a sua frente, não falou nada, apenas sorria e olhava aprovando. Jared parecia muito bonito aquele dia e até os cabelos estava penteados para trás.

— Que expressão é essa? – Ele já ria contagiado por Bella. – Qual é! Sério, vai continuar?

— Você fica bem assim.

— Eu sou bem bonito, não é mesmo? – Jared quis descontrair, mas ficou preenchido com o elogio de Bella que quase ficou desconcertado.

— Você é um grande idiota. – Bella chamou o garçom.

— Pela maneira que falou comigo pensei que me levaria a um lugar mais chique.

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— Valerá a pena. – Piscou para ele o que fez seu coração disparar. Ele pôs a mão no peito.

— Talvez eu me apaixone. – Bella levou na brincadeira, mas Jared não.

— Por favor, um Bloody Mary para mim com mais gelo e para você...? – Perguntou para Jared que estava com uma sobrancelha arqueada.

— Eu quero uma cerveja mesmo. – O garçom anotou os pedidos e se foi. – O que deu em você? Se eu me lembro bem essa bebida leva vodka. Você é acostumada?

— Me deu vontade. – Ela suspirou, sentia-se bem, estava apaixonada e tinha pintado muito a tarde. - Me diz, porque está assim tão bem vestido?

— Isso? – Ele tocou na própria roupa. – Fiz um teste para ser instrutor no curso de línguas onde trabalhava e consegui a vaga. – Bella ficou maravilhada e surpresa.

— Você é bilíngue? Nossa, porque não tinha feito isso antes?

— Porque eu não queria. – Ele sentiu que a resposta não foi suficiente para ela e antes que fizesse mais perguntas ele voltou a responder. – Não queria conseguir muito em minha vida para não tirarem de mim depois. Mas agora que estou praticando piano novamente, me senti ousado o bastante.

— Que língua ensina?

— Espanhol.

— Você deveria me ensinar. – Bela sugeriu.

— Podemos falar sobre isso assim como o piano

— Que bom que tocou no assunto, piano. Trouxe isso, achei que pudesse ser um incentivo a mais. – Bella entregou o folheto sobre o concurso de piano. – Pense sobre isso.

— É insano... – Ela sentiu que ele ficou comovido. – Pensarei. – Ele deixou o folheto sobre a mesa.

— Jared, porque mesmo sabendo que sou a prima do Edward continuou se aproximando? Pensou em se vingar através de mim? – Jared debruçou-se um pouco sobre a mesa em sua direção.

— Na verdade, não. Queria que ele pedisse desculpas, quis dar uma oportunidade. Ele continua o mesmo traidor, pude constatar. Mas quem liga para, Edward Cullen? Continuei me aproximando de você, por você. – Ele deu uma meia gargalhada. – Qual é, não é todo dia que você pode ser amiga de uma garota de família rica que pode te levar para comer e beber.

— Você soa como um vigarista.

— Na verdade, hoje, eu pago. – Bella ficou boquiaberta.

— Nunca pensei viver para ver isso.

Eles permaneceram conversando por volta de uma hora e meia. Bella já estava alta, mas se sentia bem. Seu celular tocou, viu que era Edward, atendeu contente.

— Estava passando pela faculdade, mas você não estava mais. Estou indo par aonde você está, estou chegando.

— Tudo bem. – Bella desligou e não soube muito bem o que fazer. No entanto, talvez aquela fosse a oportunidade de fazê-los conversar um pouco. – Edward... – Queria avisar Jared, mas Edward já tinha entrado e se aproximava de cara fechada ao ver Jared.

— Oi. – Edward falou para ela ao sentar do seu lado. Jared também ficou sério de repente. – Pensei em levá-la para casa.

— Nossa, como você é atencioso e cuidadoso. – Jared falou com desdém.

— Isso é porque ela é a minha namorada. – Foi choque que viu no rosto do amigo. Ele sem dúvidas não esperava por aquilo. Pelo menos foi menos vexatória quanto foi falar com a Alice e o Jacob. Eles simplesmente surtaram com a notícia. Bella tentou esquecer os gritos da amiga voltando a atenção para os dois ali presentes. Jared tentou se recompor e voltou a ficar com ar de deboche.

— E onde estava o namorado atencioso e cuidadoso quando a namorada estava sendo perseguida por um stalker? – Não era bem aquilo que Bella imaginou para o momento. Edward a encarava interrogativo.

— Porque não me contou sobre isso?

— Não conversávamos muito. – Bella queria estrangular Jared.

— E depois?

— Não achei necessário. Foi uma besteira. – Edward ponderou.

— Prometa que se acontecer algo parecido novamente vai me contar.

— Sim.

Edward viu o folheto sobre a mesa e o pegou para ler. Depois que devolveu a mesa olhou para Jared como se tivesse tido uma grande ideia.

— Quer voltar mesmo a tocar?

— Sim, porque? Vai tentar me impedir ainda mais? – Jared estava perdendo o seu ar debochado novamente.

— Se quer mesmo, posso te apoiar. Estude fora e bancarei seus estudos. - Bella poderia ter gostado da atitude de Edward se não soubesse dos motivos mesquinhos pro detrás daquilo. Jared que pareceu no primeiro momento não entender começou a gargalhar.

— Você faria mesmo de tudo para me manter longe dela.

— Eu disse que sim e no entanto, vocês estão aqui.

— Eu o convidei. – Bella interveio.

— Você deveria ter recusado.

— Eu não quis. – Jared falou em desafio. – Acha que farei o mesmo que você? Meu pai e meu padrinho estão na cadeia. Minha família faliu e minha mãe enlouqueceu e desapareceu. – Jared estava com os olhos quase transbordando de lágrimas, Bella sentiu que ela mesma choraria a qualquer momento.

— Eu sei. – Edward falou. Bella viu que seus lábios estavam em linha reta, ele estava no limite. Só não sabia que sentimento era que o coração dele estava cheio.

— “Eu sei.” – Jared repetiu. – Você não apenas não me pediu desculpas e se humilhou para mim como está tentando repetir a traição. Você sempre foi um péssimo amigo, Edward Cullen. Se quer resolver isso, vamos brigar. – Jared arregaçou as mangas da camisa. – Eu posso parecer magro, mas sou capaz de arrancar a sua cabeça e esmagá-la como uma panqueca. – Edward bufou e bebeu do drink de Bella de uma vez.

— Que infantil. – Ele disse. – O que eu tenho que responder? Que posso partir todos os seus dentes? Ou seria melhor, dedos? Assim você não tocaria mais.

— Acha que pode comigo? Você pode ter esse físico, mas com toda a certeza tenho técnica.

— Por favor, você nem está no mesmo nível que eu. Aceite a minha oferta, vá estudar fora. Retome a sua vida, só peço que seja longe da minha família.

— Como se você fosse o meu Deus eu deveria te obedecer. A vida não é tão fácil assim. Você tem certeza de que quer continuar namorando com esse cara? – Perguntou a Bella.

— Seu pai está preso porque? – Bella perguntou.

— Acusações falsas do seu pai contra ele. E Edward Cullen plantou as provas falsas em minha casa enquanto fingia ser o meu amigo.

— Vamos embora. – Bella ia perguntar quais foram as acusações, mas Edward a pegou pela mão e a fez levantar-se.

— Mas...

— Bella, vamos agora. – Edward pegou a carteira para pagar.

— Eu fiquei de pagar hoje. – Jared avisou e ele guardou novamente a carteira.

— Que bom que já tem dinheiro para pagar por sua alimentação. – Jared afastou a cadeira e levantou irritado por Edward machucar o seu ego.

— Você é mesmo o filho do diabo. Filho não, sobrinho. – Jared voltou-se para Bella com ar mais tranquilo, mas a língua ainda afiada para que Edward ouvisse bem. – Desculpe Bella, mas é assim. Sua mãe deve ter sido um anjo, só assim para você ser esse anjo que é. Que pena que está repetindo o mesmo erro grotesco da sua mãe.

— Edward! – Bella o segurou com força ao vê-lo avançar para Jared. – Vamos embora. – Foi a vez dela puxa-lo até a saída.

Edward estava carrancudo durante toda a viagem e Bella ainda queria respostas. Esperou que chegassem em casa e antes que ele entrasse o puxou novamente levando-o para um dos bancos do jardim de sua casa.

— Você o convidou mesmo depois que eu te pedi para se afastar dele.

— Você não pediu, você ordenou.

— E por isso quis ir contra? Ele é um traidor de uma família de criminosos. – Edward acusou.

— Eu já sei, você fez tudo porque a família dele nos machucou. De que forma foi isso?

— Você deveria usar essa determinação para ficar distante dele. – Edward pôs fim na conversa, deixando-a sozinha no jardim.

No dia seguinte ele ainda parecia aborrecido. A deixou na faculdade com um beijo rápido. Estava caminhando até o prédio em que teria aula pensando em como poderia consertar aquilo de uma vez quando Alice e Jacob apareceram correndo. Bella ficou entre os dois que passaram os braços por seus ombro.

— O que aconteceu?

— Bella, acho melhor você respirar fundo. – Alice recomendou.

— Talvez, fosse bom você beber algo. – Jacob lhe entregou sua garrafa com água.

— E porque isso?

— Por causa disso. – Alice lhe entregou um papel com a impressão de uma página conhecida por Bella e por todos da faculdade. Era onde o pessoal postava fofocas de dentro do campus.

— Que diabos! – Bella soltou indignada depois de ler o chamado da notícia: “Uma beldade nada santa, Isabella Volturi, tem dois namorados.” Embaixo viu fotos dela com Edward e com Jared.

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