Miraculous: Let Me Know You
Capítulo 19
A professora virou-se para a turma depois de escrever no quadro “FÉRIAS DE VERÃO”.
— Chegou esta altura do ano…finalmente. É o que estão a pensar, não é? – perguntou a professora, com um pequeno sorriso – Apesar de também achar que devem ter algum tempo para descansarem, não podem esquecer-se de estudar. Por isso, vou passar-vos alguns trabalhos para fazerem durante as férias.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Enquanto a turma queixava-se, a professora punha no quadro o que eles tinham de fazer.
— Não é muita coisa. – disse a professora, virando-se outra vez para os alunos, com os braços cruzados – Agora, o que é que todos vão fazer durante as férias? Já têm alguma coisa planeada?
— Eu vou com o meu papá a Inglaterra. – respondeu Chloé, imediatamente.
— Muito bem. – disse a professora – Mas devias saber que o verão pode ser um bocado frio na Inglaterra, por vezes.
A expressão de choque na cara de Chloé, não impediu a professora de continuar a perguntar aos alunos.
— Eu vou visitar o meu pai, na China. – disse Jin, surpreendendo Marinette e Adrien – Ele ficou lá, a trabalhar.
Enquanto alguns diziam que já tinham coisas planeadas com família ou amigos e outros ainda não sabiam, surpreendentemente, Nino foi o único a dizer que tinha arranjado um emprego de verão.
— Uma discoteca precisa de um DJ e, depois de me ouvirem, fizeram uma proposta. – Nino encolheu os ombros – Eu decidi aceitar.
— Muito bem, Nino. – disse a professora, um bocado orgulhosa – É uma boa oportunidade para ti. Adrien? Vais fazer alguma coisa com o teu pai?
A professora sabia muito bem que Adrien um pouco negligenciado pelo pai, o que o deixava um pouco carente por amor fraternal, e isso preocupava-a um bocado.
— O meu pai vai numa viagem de negócios. – Adrien conteve um suspiro.
— Tu vais com ele? – perguntou a professora.
— Não. – respondeu Adrien – Eu…
— Podes vir comigo e com o papá! – exclamou Chloé, interrompendo Adrien – Ia ser divertido.
— Desculpa, Chloé, mas eu já tenho alguns trabalhos como modelo planeados. – disse Adrien – E as minhas aulas extracurriculares não acabam no verão.
A professora abanou a cabeça, perguntando-se no que é que o senhor Agrest estava a pensar ao deixar o filho para trás. Havia outras maneiras de fechar negócios sem ter de sair do país.
— Marinette? – avançou a professora.
— Eu vou ajudar os meus pais, na loja. – disse Marinette, com um sorriso.
— Na verdade, vai haver um concerto de verão onde vários artistas mundiais vão atuar. – disse Alya – Eu e a Marinette já temos bilhetes.
— Muito bem. – disse a professora, um pouco mais contente – Eu disse que têm de fazer os trabalhos de verão, mas também devem divertir-se. Afinal, ainda são muito jovens. Aproveitem.
— Sim! – exclamou a turma toda, ao mesmo tempo.
Como era a última aula antes de começarem as férias, a professora deixou-os sair mais cedo, desejando-lhes umas boas férias.
Quando se viu fora da sala de aula, Marinette parou Adrien antes de ele ter tempo de entrar no carro.
— Queria pedir desculpa pelo outro dia. – murmurou Marinette, com os olhos virados para o chão.
— Não faz mal, Marinette. – Adrien sorriu – Eu não devia ter-te posto naquela posição. Boas férias.
— Não! Hum…eu… - Marinette remexeu na mala e tirou de lá um bilhete, que depois esticou em direção a Adrien – Eu…comprei isto para ti.
— Para mim? – confuso, Adrien pegou no bilhete e olhou para ele.
— O Nino também vai. – disse Marinette – E tu não precisas de ir…se estiveres muito ocupado.
Adrien continuava confuso.
— Devias aceitar o bilhete. – disse Alya, aproximando-se de Marinette – Pode ser a resposta para alguma pergunta que lhe fizeste.
Adrien abriu a boca, chocado, e olhou para Marinette, que continuava a olhar para o chão, com a cara completamente vermelha.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— A sério? – perguntou Adrien mas, como pensava, Marinette não respondeu.
— A sério! – exclamou Alya – É um encontro. Encontro! Eu e o Nino e tu e a Marinette! És mais lento do que eu pensava.
— Mas…
— Vemo-nos por aí. – interrompeu Alya, puxando Marinette para fora da escola porque achava que se ficassem a falar com o Adrien durante muito mais tempo, a amiga ia cair para o lado – E, definitivamente, no concerto.
— Sabias disto? – perguntou Adrien, quando apanhou Nino.
— Oh, sim! – exclamou Nino, quando viu o convite nas mãos de Adrien – Afinal, a Marinette teve coragem de to dar. Ela andava com ele para aí há uma semana.
— Uma semana? – perguntou Adrien, surpreendido.
— Yup. – respondeu Nino – Aquela rapariga tem sérios problemas para falar contigo. Espero que melhore antes de vocês começarem a saírem juntos.
Foi a vez de Adrien corar.
— A Alya disse-te que era um encontro duplo, não disse? – perguntou Nino, inclinando a cabeça.
— Sim…mais ou menos. – respondeu Adrien, olhando outra vez para o bilhete que tinha mais significado do que ele pensava – Então, eu…e a Marinette…
— A Alya achou que era uma boa ideia e vocês pareciam estar mais próximos, ultimamente. – explicou Nino – Mas, se ela está errada, podes recusar. Eu digo-lhes.
— Não! – Adrien guardou o bilhete imediatamente – Fico mais do que contente por ir ao festival convosco.
— Não há problemas, meu. – Nino passou por ele e deu-lhe duas palmadinhas no ombro – A ideia foi da Marinette. Devias agradecer-lhe a ela.
Com um sorriso na cara, Adrien entrou no carro e foi assim até entrar no seu quarto, onde Plagg saiu da sua mala.
— Pareces muito mais bem-humorado do que estavas hoje de manhã. – comentou Plagg.
— Bem, de manhã, a Nathalie disse-me que eu já tinha aqueles trabalhos marcados para as férias e que as minhas aulas extracurriculares iam continuar, mesmo nas férias. – explicou Adrien – Agora, tenho um bilhete que significa que a Marinette aceitou sair comigo. Mas, se ela tinha o bilhete há uma semana, porque é que ela não me deu antes.
— Vou ter que adivinhar que foi porque tu atiraste uma pergunta inesperada na direção dela. – disse Plagg, cruzando os seus pequenos – E depois ela teve aquela depressão. Para completar, tu sabes como é a Marinette quando o assunto és tu.
Adrien suspirou, sentindo-se um pouco mal, mas continuava com um sorriso nos lábios. Para não deixar Marinette ter tempo para “pensar melhor” sobre sair com ele, Adrien pegou no telemóvel e mandou-lhe uma mensagem.
E depois, deitou-se na cama, à espera que ela respondesse.
…
Marinette saiu do chuveiro com uma toalha em volta do corpo e entrou no quarto, confusa por ver Tikki ao lado da sua mochila.
— O que é que estás a fazer? – perguntou Marinette, enquanto pegava no secador, para secar o cabelo que pingava nos seus ombros.
— O teu telemóvel tocou. – respondeu Tikki, mais entusiasmada do que Marinette. Apesar de não gostar que Adrien se estivesse a aproximar cada vez, ela queria ver a dona contente – Parece ser uma mensagem.
Marinette anuiu com a cabeça.
— Deve ser a Alya. – disse Marinette, antes de ligar o secador – Eu já vejo.
Tikki amuou um pouco, mas esperou até ela acabar de secar o cabelo e vestir o pijama.
Com um suspiro, Marinette deitou-se, tirou o telemóvel da mala e corou um pouco quando viu que era uma mensagem de Adrien. Era exatamente a reação que Tikki queria ver.
— De quem é? – perguntou Tikki, apesar de já saber a resposta – O que é que diz?
— O Adrien tem um trabalho já amanhã. – disse Marinette, lendo a mensagem, vezes e vezes sem conta – Ele pediu-me para levar alguma coisa para comer.
— O que é que vais responder? – perguntou Tikki, com um sorriso na cara.
Marinette hesitou, mas viu que a mensagem tinha sido recebida há mais de uma hora e respondeu instintivamente, fazendo Adrien abrir os olhos quando ouviu o telemóvel.
— Já não estavas a dormir? – perguntou Plagg, um pouco assustado por Adrien se levantar tão bruscamente para pegar no telemóvel – Achas que é a Marinette a responder a esta hora?
— Acho. – respondeu Adrien, ao ler a mensagem – Ela aceitou. Vai ter comigo ao parque, amanhã à tarde, e disse que ia levar um lanche.
Adrien não hesitou a enviar uma mensagem de volta, para agradecer-lhe.
— Eu sei que tiveste aulas em casa, por isso não sabes como isto funciona. – disse Plagg, sentando-se no ombro do dono para ler a mensagem – Mas não achas que estás a ir depressa demais?
— Tu conheces a Marinette. – foi a resposta de Adrien – Se eu esperar demais, ela vai começar a pensar que afinal foi uma má ideia convidar-me ou que me convidou bruscamente, ou que eu não devo gostar de festivais como estes…as hipóteses são imensas.
— Bem…é verdade. – murmurou Plagg – Mas vais passar a noite a trocar mensagens? Eu quero dormir.
— Nem sequer temos tido de lutar contra pessoas Akumatizadas. – protestou Plagg – Não sei porque é que estás tão cansado.
Bem, isso também era verdade, pensou Plagg. E havia alguma coisa de errado com isso. Normalmente, os ataques eram mais frequentes. Porque é que tinham parado tão de repente?
O que é que tinha acontecido com o Hawk Moth.
— Mas acho que tens razão. Afinal, amanhã tenho de trabalhar. – disse Adrien, pondo o telemóvel de lado para se deitar – Dorme bem, Plagg.
Enquanto isso, Marinette lia a mensagem que Adrien lhe tinha enviado como resposta, com a cara ainda vermelha. Depois esboçou um pequeno sorriso e pousou o telemóvel.
— Boa noite, Tikki. – ainda a sorrir, Marinette fez duas festinhas à sua kwami e deitou-se.
…
Marinette insistiu em fazer o lanche ela própria, por isso a sua manhã foi dedicada a isso. Depois de um rápido almoço com os pais, Marinette saiu de casa com Tikki na sua mala e dirigiu-se para o parque com mini-tortas e sandes dentro de uma caixa branca.
Antes de ter tempo de resistir, tinha preparado o equivalente para duas pessoas. Talvez Adrien não se importasse que ela se juntasse a ele. Afinal, já tinham lanchado juntos uma vez.
Quando viu Adrien ao longe, ergueu o braço para chamar a atenção, mas parou, paralisada ao ver dezenas de borboletas roxas a começar a cobrir o céu azul de Paris. Deixou o braço cair, chamando mesmo assim a atenção de Adrien, que fez a mesma expressão quando olhou para onde Marinette estava olhar.
Medo, choque, descrença…pânico.
Sobretudo, pânico.
— Tikki. – murmurou Marinette, ainda a olhar para as borboletas, que estavam cada vez mais próximas – Isto…é impossível.
Apesar de Tikki também estar com um pouco de medo, porque nunca tinha visto nada igual.
— Tu consegues…Marinette. – disse Tikki, forçando um sorriso.
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— Elas não vão voltar. – disse Tikki, mas viu rapidamente que Marinette já não estava a olhar para as borboletas, mas sim para o Cat Noir, que já tinha aparecido – Tens de o ajudar.
— Por favor. – repetiu Marinette – Vai embora…Cat Noir…
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