Dormitório 801
Nova Geração
— Essa nova geração — Tohe começou tirando os sapatos. — vai ser bastante agitada.
— Aquele primo de Noah. — Guz comentou saindo do banho. — é realmente desalmado.
Tohemmet riu.
— Na verdade ele é um sádico. — corrigiu indo em direção à cama. — Mas eu até que gosto dele.
— Como pode gostar daquilo? — Guvensiz fez cara de nojo ao parar na frente de Tohemmet e ajudá-lo a tirar a camisa. — Não consigo lembrar de qualquer pessoa que tenha passado por nós e não tenha sido constrangida por ele.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— Acel só faz aquilo para chamar atenção, principalmente do ruivo lá. — Tohe ponderou por um momento. — E também porque ele odeia Noah. — admitiu. — Mas quando Tai'tevor o tem sob controle o garoto se torna uma ótima companhia.
— Aquele Tai'tevor... qual é a dele? Por que ele defende aquele babaca?
Tohemment puxou Guz pela cintura e o jogou na cama, o garoto agradeceu quando suas costas encontraram os lençóis, estava cansado, afinal, e a cama daquele hotel era particularmente sonífera.
— É complicado, eu acho, algo a ver com os avôs deles. Uma dívida, ou algo assim.
— Deus me livre ter Acel como pagamento de dívida.
Tohemment riu e retirou a toalha de Guz, fazendo um sorriso não tão inocente surgir nos lábios rosados do garoto.
— Que tal nos preocuparmos com outra coisa? Eu preciso de um banho, quer me acompanhar? — o moreno mordiscou o abdômen do loiro, que suspirou com a atitude. Na semana seguinte ambos já estariam em seus respectivos países, por isso apreciavam seu tempo juntos com preciosidade.
— Eu acabei de tomar banho, Tohe. — provocou.
— Mas não tomou comigo. — sorriu para Guvensiz e seu sorriso tinha vários significados. Significava felicidade. Que sabia que amava e era amado. Que esperaria por Guvensiz para tornar o relacionamento oficial. Que entendia que o garoto precisava de tempo. Mas também era um sorriso de cobiça, um sorriso quente, que denunciava suas intenções e sua sede pelo outro. — Preciso de você, Guz. — esse era, talvez, um "eu te amo".
— Tudo bem, — sorriu por vencido. — mas eu quero você na Lituânia na Páscoa. Quero que conheça toda a minha família. Só lamento que ela não seja tão interessante quanto a de Naoh. — zombou. – Preciso de todos reunidos na Páscoa. — e esse era o "eu também te amo" de Guvensiz para Tohemmet, não era o mais perfeito, o melhor nem o mais romântico. Mas por ora era o suficiente.
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