Dormitório 801

Costume


Ieda movia os lábios finos pelo canudo enquanto formulava a pergunta.

— O mais namorador.

Tohemment sorriu.

— Isso não é justo. – murmurou para ela.

— Tohe. – Noah, Drake e James disseram quase que instantaneamente.

O armador revirou os olhos.

— Tohe com certeza. – Genna concordou e o garoto piscou pra ela.

Naomi só assentiu.

— Tohe. – Lia, Frederich e Rachel concordaram.

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— Tohemment. – Guz sorriu.

— É, você ganhou. – Noah provocou. – Imagino o porquê.

Tohe e o Capitão começaram a discutir enquanto James se virava para Guz.

— Ei, Guz. – chamou sua atenção. – É estranho você não chamar nosso armador de Tohe mesmo sendo supostamente o mais próximo a ele. Por que não o chama pelo apelido?

Guvensiz abriu a boca, mas logo comprimiu os lábios. As vozes ao seu redor não paravam.

— Por que eu não o chamo...

As mãos de Tohemmet faziam um serviço divino sobre a pele de Guvensiz, ele já estava com três dedos dentro do menino e tudo o que Guz conseguia pensar era como estava quente e como ele desesperadamente queria o armador dentro de si.

— Tohe. – ele gemeu mal articulando as palavras. – R-rápido.

O moreno mordeu seu queixo e levantou o quadril de Guvensiz.

— Seu desejo é uma ordem.

— Hmmm. – Guz pigarreou. – Eu acho que...

Guz sentiu a parede fria do banheiro contra seu membro eretro e estremeceu. Os dentes de Tohemmet acompanhavam a água do chuveiro e desciam por todo o seu corpo até o final da espinha, provocando sensações prazerosas que bruxuleavam sob a pele de Guz.

— Se apresse, Tohe. – pediu com a voz mais estável que conseguiu reunir, infelizmente não era muita coisa.

— Você é muito apressado, Guz.

— Agora. – ele rangeu os dentes e o armador sorriu.

— Realmente muito apressado.

— Acho que... deve ser... – o menino engoliu a seco. – Acho que eu ainda não larguei o costume da Lituânia. – mentiu.

— É, deve ser isso. – ele ouviu a voz do armador do outro lado da mesa. Tohemmet o encarou, mas logo voltou sua atenção pra Drake.

Guvensiz sentia um imenso desconforto.