Embrulho no estômago

Guz suspirou encarando Margot sentada a sua frente. Ela estava há quase meia hora no quarto dele e esse tempo fora o suficiente para diálogos constrangedores.

— Vamos de novo. — ela continuou ao ajeitar o travesseiro sob si. — Guz, você transa com Tohemmet. — a garota sem pudor recomeçou.

— Sim. — o loiro aquiesceu e dessa vez não corou.

— Quantas vezes? — Margot questionou quase monótona.

Ele hesitou ruborizando.

— Três.

— Três por mês? — ela arqueou a sobrancelha, nada convencia.

— Por... semana.

Ela o encarou boquiaberta por uns segundos, mas logo se recompôs.

— Err... E-E como você se sente?

Guvensiz começou a suar frio, o interior de seus punhos cerrados estava úmido e ele desviava o olhar vez ou outra.

— Bem.

— Sem mais vômitos?

— E-eu não sinto vontade quando ele está me beijando ou coisas assim, mas quando estou sozinho e lembro do que fazemos... meu estômago embrulha. —admitiu.

— Está embrulhado agora?

— Um pouco.

— Olha, eu quero que você descreva o sexo entre vocês de novo. Mas sem vômitos dessa vez, ok?

Guvensiz suspirou e assentiu.