Dormitório 801

Ciúmes


Já estavam se aproximando do dormitório 801 quando Guvensiz voltou a falar.

— Então você conhece o primo de Noah.

Tohe o analisou pelo canto do olho.

— Conheci ano passado.

— O capitão não parece gostar de falar sobre ele.

O armador sorriu.

— Noah tem problemas com o Acel e o modo como ele vive... Mas parece que também envolve alguns problemas de família. A mãe de Acel morreu quando ele tinha dez anos e as coisas se complicaram quando o menino foi morar com o avô. Pelo menos foi isso que ele me disse.

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— Você parece saber bastante coisa sobre isso. — Guz murmurou desviando o olhar.

— Será que eu vi um resquício de ciúmes? – o moreno zombou.

Guvensiz bufou e continuou a andar, porém eles mal passaram pela porta do quarto quando o loiro empurrou Tohe para cama e tirou o casaco enquanto o armador o olhava com a sobrancelha direita arqueada.

— Que? — Guvensiz agia como se Tohemmet tivesse insultado sua mãe.

— Nada. — respondeu sorrindo ao se sentar. Ajudou Guz a tirar a camiseta quando o loiro sentou-se em seu colo e esperou o outro iniciar o beijo para se afundar nele. Iniciariam seu contrato silencioso.

Mas Guvensiz o empurrou e se afastou minimamente. Tohe já estava acostumado. Vez ou outra o amigo carecia de tempo. Quando isso acontecia Guz franzia o cenho, controlava a respiração, engolia a seco e encarava o armador. Tohe queria lhe fazer tantas perguntas, mas sabia que aquela era uma área pessoal e intransitável.

O quarto queimou com tamanha volúpia.