Guz fechou os olhos quando ouviu a porta do quarto se fechar estrondosamente. Tohe não dissera nada, apenas olhara para o loiro com evidente descrença e saira. Guvensiz não o culpava. Nem ele entendia direito o que se passava. O menino não era gay. Aliás, ele nem os entendia. Como você pode gostar do mesmo tipo de corpo que o seu? Isso não seria um nível doentio de narcisismo? Então o que havia com ele? Guz seria bissexual? Dificilmente. Trans? Ele tinha ouvido falar sobre esses, mas imaginar-se como uma garota não era agradável.

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O menino suspirou. Tudo o que tinha convicção era de que seu coração estava acelerado, borboletas assanhadas pareciam acasalar em seu estômago, partes suas - principalmente os lábios - formigavam indiscriminadas e teria que resolver o problema da sua pessoa animada de baixo. De novo. Levantou-se e direcionou-se ao banheiro.