Quando terminou, Guz se limpou e sentou-se no vaso de novo. Lágrimas quentes rolavam no seu rosto acompanhando o batimento do seu coração. O que estava acontecendo ao garoto? A boca do seu estômago se contorcia dolorosamente. A lembrança de Tohe nu o excitou novamente e trouxe um sabor amargo à boca de Guz. As lágrimas continuavam ininterruptas. Guvensiz levantou-se com a mão no abdômen e içou a tampa do vaso. Vomitou o almoço.

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Escovou os dentes e sentou-se no chão. Pôs a cabeça entre as mãos enquanto seu batimento cardíaco se normalizava e assim as lágrimas logo cessaram. Ele... era bissexual? Ou estava assim só por causa da declaração descabida de Tohe? O amigo parecera tão confiante e estável que Guz ficara até indignado. Mas lembrando das palavras de Tohemmet na lanchonete, talvez o companheiro de quarto soubesse que seria rejeitado. A cabeça do loiro estava a mil.

— Guz? - ouviu Tohemmet do outro lado da porta.

Ele perdeu o ar.

— Sim?

— Você está bem? Esta aí há quase uma hora...

Tanto tempo se passou assim?

— A-Aham.

Estava tão silencioso do outro lado que Guz acreditou que Tohe estivesse ido.

— Tem certeza? - a voz do armador demonstrava que ele estava encostado a porta do banheiro.

Encostou a cabeça lentamente na parede. Fungou.

— Claro. Eu-eu vou tomar banho agora.

Guz sabia que Tohe nunca acreditaria, mas mesmo assim levantou-se e direcionou-se ao chuveiro.

Desconforto. Desconforto. Desconforto.