— Deus do céu, o que te fiz para mandar um frio tão merda? – Margot reclamava enquanto friccionava as mãos para esquentá-las.

— Não reclame, - murmurou Noah passando os braços envolta dela – assim podemos andar mais juntos.

— Se for começar com a viadagem opto por morrer congelada. – objetou bufando. – Deus, retiro o que eu disse. Deixa o frio, mas me traz um namorado hetero.

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Noah beijou o topo de sua cabeça. Era bom voltar ao normal. A saída do hospital foi ótima, sentia-se renascido e pronto para outra. Sua mãe demorara um mês para admitir que ele voltasse a andar sozinho na rua e agora só andaria de transporte público. Para o capitão isso não importava - sair com Margot o fazia sentir-se o cara mais sortudo do mundo. Independente do meio, e ela tampouco parecia se importar.

— Aquele ali não é o Guz? – Margot apontou para o menino sentado sozinho numa lanchonete.

— Creio que sim.

— Tohe não está com ele. – comentou dobrando os lábios num beicinho.

— Eles não são siameses, sabe.

— Sei, mas... – ela suspirou. – ele parece tão só. Talvez Genna esteja tomando demais o tempo de Tohe.

— É a namorada dele. – Noah contestou arqueando as sobrancelhas.

— É, mas eu não te privo dos seus amigos. Você anda comigo porque quer.

— Meu coração fica deprimido longe de você. – brincou fazendo uma careta infeliz. Margot preferiu não comentar. – Margot, talvez isso seja o melhor, talvez Tohemmet esteja se privando de Guz.

Ela suspirou olhando para Guvensiz agora longe e voltou a reclamar do frio.