Guz não estava incomodado. Nem um pouco. Até achava bom que Tohemmet tivesse começado a namorar alguém, isso significava que o amigo tinha superado aquele sentimento e poderiam voltar aos seus tempos de ouro.

— Como você pode errar uma questão dada como esta? — o armador do time de basquete parecia incrédulo com a conquista do companheiro de quarto. — Que animal habita no seu cérebro?

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— Animal? Eu? Menos de 5% da população da Nova Zelândia é humana. O resto são animais. E eu tenho certeza você fazia parte desses 95% restantes. — bufou em resposta.

— Fico emocionado por você saber pelo menos porcentagem quando erra logaritmo. — Tohe sorriu irônico.

Guz estava escolhendo qual lado da cara do outro ia socar quando a porta foi aberta abruptamente.

— Tohe! Vamos à biblioteca! — Genna entrou gritando.

— Qual a necessidade disso? — contestou Tohe levantando-se para beijá-la.

— Eu queria fazer uma surpresa. — ela sorriu envolvendo o pescoço dele com os braços e encostando suas testas e narizes.

— Como assim? Eu podia estar pelado! — Guz contestou.

— O que? Com Tohemmet no quarto? — bufou. — Claro que não. Isso seria estranho. — Ela riu rolando os olhos e olhou para o namorado. — Vamos? Preciso de ajuda com matemática.

Guvensiz rolou os olhos virando-se na cadeira para a escrivaninha. Ele sabia que Tohe não o abandonaria estudando ali por si só. Genna teria que voltar outra hora.

— Guz, — sentiu as mãos do amigo baterem de leve no seu ombro — preciso ir. Depois continuamos, ok? — e seguiu a namorada porta a fora sem esperar por resposta.