Coleção de One-Shots

(LADY MIDNIGHT) Valentine Day


Diego entrou numa loja às pressas, no dia 13 de fevereiro.

— Vocês têm uma espada? - ele perguntou. - Algo caro, com adamas ou outra coisa forte e duradoura. Grande, fina, mas quase inquebrável. Mas também elegante.

A mulher olhou para ele.

— Tenho. Vou pegar lá. Acho que sei exatamente o que procura.

A mulher caminhou até a parede de trás e abriu uma portinhola, e depois entrou por ela. Diego olhava as espadas e pensava se aquele seria realmente o presente certo.

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Mas é claro que seria!, pensou ele. Cristina adorava armas, e era muito boa com elas. E eles eram Caçadores de Sombras! Precisavam delas.

E Cristina volta e meia reclamava da sua espada..., sua mente o lembrou. Que não se adequava mais ao seu tamanho...

Era isso! Era o presente perfeito, e ninguém mais o convenceria do contrário.

A vendedora abriu a portinhola e saiu com uma sacola marrom. Era a espada.

— Aqui está ela! - disse a vendedora, sorrindo, orgulhosa de si mesma, enquanto tirava a espada da sacola. - É tudo o que você descreveu. Leve, fina, ágil, mas longa. Uma Caçadora de Sombras dedicada?

— Sim... - disse ele, sorrindo. - Uma Caçadora de Sombras perfeitamente dedicada.

Diego comprou a espada e foi até o Instituto, lutando contra o impulso de ir dar o presente a Cristina antes da hora.

Ele mal conseguiu pregar os olhos quando deitou para dormir, de tão ansioso que estava para saber a reação dela.

No dia seguinte, Diego foi até Cristina. Pegou seu melhor terno preto, engraxou os sapatos. Ele foi até seu carro e colocou a espada lá dentro, na mala.

Ele tinha mandado uma mensagem a ela, pedindo que se vestisse com um vestido de gala, e que a buscaria às sete.

Quando ele chegou... ela estava com um lado do cabelo preso atrás da orelha, e a outra parte estava jogada para o outro lado, quase cobrindo seu olho direito. Seu vestido era preto, o que acentuava as curvas dela, e tinham alguns brilhos na cintura. Tinha uma fenda mais ou menos na metade da coxa, que cortava o tecido, e deixava as pernas dela à mostra. E o decote em V... não era extremamente grande, mas não muito pequeno. Era pequeno o suficiente para ser misterioso, e grande o suficiente para ser provocante.

Ele estava embasbacado. Diego andou em frente, e colocou as mãos nas costas dela.

Santo Raziel! O vestido tinha um decote que deixava à vista toda a extensão das costas de Cristina!

A respiração dele estava ofegante, e ele torcia para que Cristina não percebesse. Ele abriu a porta do carro para ela, e ele acenou com a cabeça, dando um sorriso antes de entrar.

Ele entrou do outro lado, e a beijou. Ele estava com vontade de fazer isso desde o dia anterior, e teve ainda mais vontade depois de vê-la com aquele vestido.

— Você está... fantástica. Nada menos que isso.

Ela sorriu, e abaixou a cabeça. Suas bochechas ficaram vermelhas. A parte do cabelo que estava solta caiu, escondendo seu rosto.

— Ei, ei... - ele chamou, tirando as mechas caídas de frente do rosto dela. - Não precisa ficar tímida. Você não precisa disso. Olhe para você! Está magnífica!

Ela sorriu, e sem que Diego esperasse, pulou nele e o beijou. Ela apertava a nuca dele, e beijava-o com uma urgência, e uma necessidade, como se o mundo fosse acabar, e aquele fosse o último beijo deles.