A Bela e a Fera
A Cura
Pov's Merida
Eu andava de um lado para o outro,em frente ao quarto de mamãe.Ela estava lá dentro com papai e o médico.
Mas o que será?Talvez só um mal estar?Ela estava tão bem!
Eu não havia dado a notícia aos meus irmãos,mas do jeito que as notícias correm rápido pelo o castelo,não demoraria até eles me procurarem.
Me virei num salto quando a porta se abriu.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!O médico saiu e meu pai ficou parado na porta.
—Eu sinto muito...-disse o médico antes de se afastar.
Engoli o seco.
Por favor,que não seja nada de grave.
Papai me encarou.
—Merida,sua mãe quer lhe ver-declarou.
Assenti antes de me aproximar e entrar no quarto.
Paralisei ao ver minha mãe deitada na cama,com os cabelos soltos,vestindo uma manta branca e a pele pálida.Parecia bem ruim.
Me aproximei cautelosa.
—Mãe?-chamei temerosa.
Ela me encarou e sorriu fraco.
—Merida...
Me ajoelhei ao lado da cama e segurei sua mão,que estava gelada.
—Como a senhora está?-perguntei preocupada.
Ela suspirou.
—Fergus,feche a porta por favor-pediu.
Papai entrou e fechou a porta.
Encarei mamãe novamente.
—Merida...o médico disse que...
—O que?-insisti com a voz embargada.
—Filha...eu estou morrendo...-respondeu.
Arregalei os olhos chocada.
Me pus de pé imediatamente.
—Não!A senhora não pode morrer!-esbravejei incrédula-A senhora é rainha!Hamish,Humbert e Harris precisam de você!Eu preciso de você!
—Eu sei filha que é duro,mas o médico disse que não pode fazer nada...-declarou calma.Como ela conseguia?
As lágrimas escorreram pelo o meu rosto.
—Não.Tem que haver outro jeito-neguei.
Arregalei os olhos quando tive uma idéia.
—Eu vou me arrepender,mas vai valer a pena-resmunguei fechando os olhos.
(...)
Bati na porta de madeira de forma apressada.
Boo abriu a porta e ergueu os olhos para me encarar.
—Ah!Você de novo!Mais um feitiço?-questionou.
—Mais ou menos-respondi.
(...)
Suas mãos velhas brilhavam enquanto elas passeavam em cima do corpo da minha mãe.
Eu mordia as unhas nervosa e batia o pé no chão.
Quando ela terminou,se virou para nós.
—É,o que ela tem vai além do conhecimento da medicina-explicou-Só magia pode curar outra magia.
—Então faça sua magia!-pedi.
—Eu não posso-respondeu-O que sua mãe tem é a última consequência do feitiço que a transformou em urso.A minha magia a afetou,então minha magia não pode ajudá-la.
Comecei a soluçar.
—Pai!Mande carta para Vovopapy e Gothi!Talvez eles possam ajudar!-exclamei aflita.
—Gothi é uma curandeira comum,não mexe com magia-declarou tristonho-E Vovopapy retira magia e memórias...não cura ninguém.
—Tem que ter alguma cura!Algum feitiço!Nem que eu tenha que dar minha vida pra ela!-esbravejei irritada.
—Na verdade...existe uma cura sim-alertou Boo.
A encaramos.
—Existe uma espécie de rosa vermelha encantada desde da criação dos grandes reinos-explicou-Mas só é encontrada ao sul daqui.
Arregalei os olhos incrédula.
—As Ilhas do Sul!?!Você tá de brincadeira!?!-questionei irritada.
—Eu posso ir-declarou papai.
O encarei.
—Não pai,você sabe que não podemos.Hans Silvys é de lá!A família dele é ambiciosa e vai querer algo em troca!-alertei.
—Quer salvar sua mãe ou não?-perguntou aborrecido.
Grunhi irritada abaixando o olhar.
—Tudo bem-cedi.
(...)
Três dias se passaram.Mamãe piorou e nada do papai voltar.
Os criados estavam agitados e meus irmãos tristonhos.O reino inteiro perdeu a esperança e já começou a fazer preparações para o luto.
Minha mãe já colocou no testamento,que após sua morte,eu seria a nova rainha de Highland.
Perder minha mãe e ganhar uma coroa que não quero no momento.O que mais pode acontecer comigo?
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Minhas amigas souberam e deixaram seus reinos,para virem me apoiar.
—A gente vai estar aqui para o que precisar-afirmou Punzi.
—Sei que deve estar sendo difícil agora para você Merida-declarou Heather-Mas tem que ser forte por sua mãe e seus irmãos.
As lágrimas escorreram pelo o meu rosto.
—Eu tô tentando Heather,eu juro que tô-solucei-Eu não sei se eu tô pronta para comandar meu povo...
—Bem-vinda ao clube-resmungou Seeylfe.
Elsa segurou minhas mãos.
—Apesar de estar sofrendo,tenha fé no seu pai-pediu-Ele deve estar voltando com a cura neste exato momento.
—Mesmo estando num ninho de cobras?-questionei fazendo ela rir.
—É,mesmo estando num ninho de cobras-concordou.
Moody se aproximou.
—Alteza,o seu pai retornou-declarou.
Arregalei os olhos.
(...)
Entrei no quarto correndo e vi o médico dar um chá vermelho para minha mãe.
Desviei a atenção para meu pai que parecia aliviado,mas ao mesmo tempo pensativo.
O que será que aconteceu nas Ilhas do Sul?
Encarei mamãe vendo que sua pele estava voltando ao normal.
—Está funcionando!-exclamou o médico contente.
Sorri animada.
Meus irmãos entraram no quarto e pularam na cama,abraçando mamãe,que riu.
Meu sorriso sumiu quando vi papai sair do quarto,nada alegre.
(...)
Entrei no escritório e o avistei,de frente pra janela.
—Pai?-chamei fazendo-o me encarar-O senhor está bem?Não está feliz?
—É claro que estou filha,só estou cansado-respondeu.
Franzi a testa irritada.
—Não mente pra mim-pedi-O que aconteceu nas Ilhas do Sul?
—Merida...
—Pai!-insisti.
Ele suspirou.
—A cura que eu trouxe para sua mãe,teve consequências-confessou.
—FLASBACK FERGUS ON-
Assim que pus os pés nas Ilhas do Sul,tudo o que vi foi caos e miséria.
O reino que fora conhecido como um dos mais ricos e poderosos,agora não passava de cinzas.
Por onde andava,não vi ninguém ou qualquer sinal de vida naquele lugar.Eu não sabia o que acontecera com as Ilhas do Sul,mas só rezava que a flor estivesse ali.
Caminhei imediatamente para o castelo,de olho em qualquer suspeita.
Assim que o achei,fui até o jardim.
Fiquei surpreso ao ver que o jardim era o único lugar que estava intacto no reino inteiro.
Haviam belíssimas rosas vermelhas.Centenas delas,em vários arbustos.
Me aproximei de um deles e peguei uma rosa.
Ouvi um rosnado atrás de mim.
Me virei e gritei quando algo pulou em cima de mim.
Arregalei os olhos paralisando.
Que monstro é esse!?!
—Ninguém vem aqui há muito tempo...e a primeira pessoa que pisa na ilha,quer roubar as minhas coisas-riu maléfico.
—Por favor,eu preciso da flor-declarei com dificuldade-É para minha esposa,ela está morrendo.
—Pelas suas vestes...você deve ser um rei e sua esposa é uma rainha-comentou-Tem filhos?
Engoli o seco.
—Uma de 20 e um trio de gêmeos de 6-respondi assustado.
Seus olhos dourados ficaram pensativos.
—Hum...vou deixar você levar a flor,mas assim que sua esposa melhorar,você vai voltar e eu vou te matar-ordenou friamente.
—Eu não vou voltar-afirmei.
—Ou você vem ou eu vou até seu reino e pego sua filha pra mim.É você,ou ela-declarou se levantando-Não se esqueça:Uma vida,por uma rosa.
—FLASBACK FERGUS OFF-
Eu tinha os olhos arregalados e o corpo em choque.
—O senhor não vai voltar pra lá,vai?-questionei temerosa.
Ele suspirou.
—Sinto muito Merida...
Abaixei o olhar,não acreditando o que estava acontecendo na minha família.
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