Capítulo 9: Encontramos a rival da Afrodite

- Estou farejando o cheiro que o senhor falou chefe. – disse Zap com balançando seu focinho.

- Para que lado? – perguntei.

- Para a esquerda, senhor. – disse Rick, também farejando.

- O que exatamente nós estamos procurando? - disse Clarisse exasperada.

- Você verá, nos já estamos chegando. – eu disse pela milésima vez

Finalmente chegamos a uma ilhota de areia negra e pedras pontudas.

- Ancorar navio. – eu anunciei.

- Nossa esse lugar parece o mundo inferior. – disse Annabeth ao descer do barco.

- É exatamente para lá que nós vamos. – eu disse ajeitando minha mochila.

Ela arregalou os olhos:

- Mas a entrada fica em Los Angeles não é aqui, eu Luke e uma amiga já estivemos em missão lá. – ela disse.

Eu ri e respondi:

- Os mortos entram por lá, provavelmente vocês devem ter subornado o Caronte, eu já usei essa entrada, mas a ilha se desloca a cada vez que alguém entra e sai por ela. – eu disse procurando a entrada.

- ψυχές τιμωρίας διεφθαρμένος – eu disse a senha “Punição as almas depravadas” e uma entrada apareceu na rocha.

- Venham logo. – eu disse para aquele grupo assustado.

- Onde é aqui? – perguntou Nico.

- O Erebus, esse é parte do reino do seu pai. – eu disse

- Ele precisa de um decorador. – Comentou Bianca

O Erebus era uma enorme caverna de rocha negra, e com rios de magma, estávamos andando quando Annabeth perguntou:

- Você disse que descobriu algo quando morreu, como? – ela perguntou com uma cara curiosa.

- Eu não posso morrer Annabeth, quando eu “morro” e simplesmente a minha alma sendo separada do corpo, eu vou para o mundo inferior e volto. – eu disse.

- Droga – eu exclamei ao ver uma figura se aproximar.

Um NIDHOGG vinha na nossa direção, um dragão com chifres de cervo, gritei:

- Abaixem-se – e peguei meu arco.

Michel pegou o dele e me ajudou.

No mundo inferior quase não a vento então tivemos sorte de acertar algumas setas no flanco do monstro, fazendo ele se desintegrar em uma montanha de pó, deixando apenas uma escama, recolhi para guardar como troféu.

- Vocês machucaram meu bichinho de estimação, vou transformar vocês em um novo. – disse Freyja que apareceu ali na nossa frente.

- Haha, tente criança, tente – eu a provoquei, sabia que só iria deixar ela irritada e isso poderia ser uma vantagem.

- Percy meu querido, entra século sai século e você ainda é um peão dos deuses. – ela disse com uma voz mortalmente doce, tive me concentrar para não babar pela beleza dela.

- E você ainda é a deusa mais sem talento que eu já conheci, alem de ser mais feia que a Afrodite – eu sabia que aquela era a gota d’ água, então sussurrei para Luke:

- Tem algemas mágicas na minha mochila, pegue e arremesse para mim, quando eu der o sinal.

Dito e feito, Freyja se arremessou contra mim, ela lutava com um bastão que lembrava a uma varinha de condão que vemos nos filmes infantis.

- Não me subestime criança, sou mais velho que você, além de mais esperto. – ela se arremessou com todo a força desviei a espada fazendo o bastão dela acertar minha armadura e cair da mão dela:

- Luke agora. – eu gritei e ele arremessou as algemas de bronze, consegui torcer os braços dela e colocar as algemas, e falei:

- Ilha Ethe. – eu disse

A algema brilhou e desapareceu, levando consigo a deusa.

- Bom, uma já foi. – eu disse

-

O que você fez com ela? – perguntou Charles.

- A mandei para a minha ilha, até que a antiga dela seja reconstruída. – eu disse.

- Ela não parece grande coisa, porque ficou falando que essa missão era suicídio? – perguntou Annabeth num tom irritante.

- Achei que fosse mais esperta. Tor queria nos atrasar mandando ela em nosso encalço, ou nos desviar da pista correta, ela era dispensável.

Ela ficou sem palavras então Luke disse:

- Para onde vamos agora?

- Para o Novo México – eu respondi.