Bagunça

Uniform


Morar sozinho estava sendo uma experiência infernal para Aomine. Ele não tinha o mínimo senso de organização e o santo da limpeza nunca baixava em si. Parecia que um verdadeiro furacão tinha passado pela sua casa — e o próprio quarto nem se fala. Mas o maior problema de Aomine não era a bagunça (ele nunca teve problema com ambientes assim), porque sabia se guiar dentro, mas sim na hora de encontrar alguma coisa.

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Se não era alguns de seus pornôs, uma de suas revistas de basquete ou algo que considera importante, pode ter certeza que ele vai perder. Por conta disso, estava sempre pedindo ajuda para as pessoas a sua volta para achar as coisas. Já perdeu a conta de quantas vezes perdeu atividades escolares ou fones de ouvido.

E o que ele não consegue encontrar dessa vez e chegou ao ponto de revirar todo o seu armário?

O seu uniforme da polícia. Sim, ele conseguiu perder um uniforme.

E sabe qual a melhor parte disso?

Ele tem que sair em pelo menos cinco minutos se não quiser chegar atrasado e ficar ouvindo seu chefe resmungar por uma meia-hora.

Por não ter mais nenhuma escolha, Aomine respirou fundo e pegou o celular do bolso. Ficou encarando a tela de discagem rápida, parecia estar batalhando com o seu próprio orgulho para fazer aquilo. Suspirou, discou os números e pôs o aparelho próximo ao ouvido.

A pessoa atendeu.

— Satsuki, você sabe onde eu deixei meu uniforme? — o grito em resposta não demorou para vir. — Eu sei que eu tô em Nova Iorque e você no Japão, mas-- se aí já é madrugada, então porquê você 'tá gritando, porra? — bufou, ouvindo Satsuki resmungar na outra linha. — E você normalmente sempre sabe onde estão as coisas, eu pensei que--... não, eu ainda não olhei na mochila.