Tudo Novo de Novo

Capítulo 2


-Hayley não fique com medo sempre estarei com você – ouvi a voz da minha mãe.

Sempre é assim, em momentos de aflição sempre a ouso falando isso.

-Hay chegamos – falou meu pai balançando meus ombros.

-To indo – falei tirando o cinto do avião, e ficando de pé.

Desci do avião, e papai foi pegar as nossas malas.

-Como alguém se muda e deixa todos os moveis na antiga casa – falei.

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-Aquela casa é historia Hayley, e a casa nova já tem tudo, eu já comprei tudo – falou meu pai.

Peguei algumas malas minhas, e meu pai pegou o resto, e as malas dele.

-Que roupa curta em mocinha – falou meu pai.

Mostrei a língua pra ele.

(Roupa de Hayley http://lool.com.br/temp/wp-content/uploads/2009/08/KimberlyS_Danie_14346549_600.jpg )

Pegamos um táxi e fomos a caminho da casa.

Hamburgo muito diferente de Califórnia, não tem casas iguais ou jardins bonitos, e cheia de prédios, prédios históricos e comércios.

Tirei uma foto do outro lado da rua, depois do rio onde passava algum tipo de barco.

(Fotohttp://www.guiatimeout.estadao.com.br/Image/timeout.estadao.com.br/Image/new/vinhetas/Hamburgo_full.jpg )

Fomos para uma parte mais afastada da cidade.

Aonde já se podiam ver as casas de luxo.

-Chegamos – falou papai, pedindo ao taxista parar na frente de uma casa.

-Mais essa casa já é de alguém – falei.

-Exatamente – papai saiu do carro, e saio acelerada logo em seguida.

-Quem é essa piruazinha? – perguntei, e eu não exagerei, a mulher usava uma mini saia social, um blazer com um grande decote, um sapato de salto, e o cabelo solto.

-Não a xingue Hayley – meu pai só me chama de Hayley quando está com raiva.

-Ta mais quem é? – perguntei.

-Sou Miley Scovich – falou.

-Ta mais o que tu ta fazendo aqui? – usei meu palavreado chulo, que eu sei que papai odeia.

-Ela é a enfermeira da sua avó – falou meu pai.

Esqueci de pronunciar.

Minha avó mora conosco, e já esta na casa há dois dias.

Ela tem câncer por isso precisa de enfermeira 24 horas por dia.

-Desculpe-me – falei entrando na casa.

(Casa http://images03.olx.com.br/ui/3/36/42/48333442_1.jpg )

Era enorme e linda.

-Seu quarto fica no segundo andar – falou meu pai.

Entrei no quarto, paredes pintadas cama e guarda-roupas só faltavam roupa de cama e minhas coisas.

-Quer fazer compras? – perguntou meu pai.

-Claro – falei jogando minha mochila no chão, e indo olhar na janela.

Agora que percebi que estava em um condomínio fechado, todas as casas iguais.

Olhei pela janela e vi dois meninos, sentamos no fundo da casa, fumando.

-Esses são dos meus – sussurrei a mim mesma.

-O que disse? – perguntou meu pai.

-Nada – falei.

-Vamos ir comprar as coisas pro seu quarto, e a casa precisa de mantimentos – falou meu pai.

-Já to indo – falei.

Papai desceu e eu fui ao meu banheiro – meu banheiro *.* - retocar a maquiagem.

Não sou roqueira, mais não sou patricinha, amo moda e amo tudo que uma garota normal gosta, mais sou diferente delas, gosto de coisas anormais e assustadoras.

-Vamos logo Hay – meu pai chamou lá de baixo.

Desci as escadas correndo e tropecei no ultimo degrau, meu pai me segurou.

-Ta eu sei, sou desastrada – falei rindo.

-Vamos ir com o carro da Miley, precisamos dele enquanto o meu não chega – falou meu pai.

-Tudo bem – disse sorrindo.

Califórnia, como todos podem achar, não era um lugar pra mim, mais eu amava lá, tudo era limpo, e sofisticado, com surfs e praias.

Mais se eu contar ninguém acredita, eu não sei nadar.

Odeio praia, eu ia à praia de noite pra fumar, ou coisa assim.

Um lugar onde eu me encaixaria de boa seria em Nova York, nossa, as brigas, as pichações, o povo mal educado, e a movimentação, mais nunca tive coragem de sair da Califórnia.

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-Filha – chamou meu pai, ai que percebi que tínhamos chegado, a um grande mercado.

E só um detalhe, eu falo alemão muito mal.

-Vamos – falei saindo do carro.

Entramos no supermercado, meu pai pegou um carrinho e eu outro, quase deitei em cima do meu.

Meu pai sempre fica com a parte das coisas que a casa precisa, limpeza, comida e etc.

E eu com as besteiras, chocolates, doces, sorvetes e etc.

Enquanto rodopiava a merda do mercado.

Vi uma sombra passando na minha frente.

-De novo não – falei tapando meus olhos.

-Precisa de ajuda? – era a voz de uma mulher.

Abri os olhos, e vi que era uma funcionaria do mercado.

-Não – falei continuando andando, peguei tudo o que precisa e o que não precisava e fui pra fila, junto com meu pai.

-Quanta coisa – falou meu pai, se fingindo assustado.

Passamos na fila, e aqui as pessoas falavam tão rápido que dava vontade de mandar todo mundo calar a boca.

Meu pai ao contrario de mim, fala um ótimo alemão.

O que sei de alemão, é o que aprendi nas musicas do Cinema Bizarre, minha banda preferida, alemã.

Saímos do mercado.

-Posso dirigir? – perguntei.

-Não estamos mais na Califórnia, você não pode dirigir sem carta – falou meu pai.

Fomos a uma loja que vende coisas pra casa.

Comprei edredons, pufs, abajur e etc.

O alemão é uma língua tão complicada, acho que papai estava tento um tipo de briga com a balconista.

Qual eu não conseguia entender nada.

-Pai como você quer que eu vá pra escola se não consigo pronunciar a língua deles? – perguntei rindo.

-Você tem as férias todas para aprender – falou ele.

Logo voltamos pra casa.

Troquei de roupa e fui arrumar meu quarto.

Ainda eram 3 horas da tarde, tinha o resto do dia pra arrumar meu quarto todo.

Olhei pela janela de novo, e vi os dois meninos, só que agora discutiam por alguma coisa.

Ignorei-os.

Fiquei arrumando meu quarto até de noite.

Quando acabei já eram 11 da noite.

-Filha vem comer – falou meu pai.

-Gostou? – perguntei rindo.

-Você fez tudo isso sozinha – sorriu meu pai.

-Claro, pai não to com fome, depois vou beliscar alguma coisa – falei.

-Você não comeu nada o dia todo – falou.

-Não se preocupa comigo, pode ir dormir, eu vou continuar arrumando aqui – falei.

-Boa noite – falou.

Fui tomar um banho, e depois comecei a desfazer as malas.

Guardei tudo.

(Quarto http://decordesignideas.com/wordpress/wp-content/gallery/quarto-de-rapariga/www-home-designing-com_.jpg )

-Ficou parecendo um quarto de patricinha – falei pra mim mesma.

Como disse, sou uma pessoa normal cujas coisas anormais acontecem.

Coloquei meu pijama e me joguei na cama.